Júlio César, Imperador Romano, introduziu o calendário Juliano em 45 a. C.
Este calendário foi usado nos países cristãos até ao século XVI, quando começou a ser trocado pelo calendário Gregoriano.
Ainda é usado por algumas Igrejas Ortodoxas e parte do princípio que o ano solar tem uma duração de 365,25 dias.
O calendário Gregoriano é o calendário utilizado na maior parte do mundo, incluindo Portugal. Foi proposto pelo astrónomo Aloysius Lilius e adoptado pelo Papa Gregório XIII, em decreto publicado em 24 de Fevereiro de 1582, para substituir o calendário Juliano.
Resultou da correcção da medição do ano solar, estimando-se que este dura 365 dias, 5 horas, 49 minutos e 12 segundos = 365,2425 dias solares.
A diferença dos cálculos é pequena, mas em muitos anos faz... diferença.
Como resultado do acerto feito, pelos astrónomos, no tempo de duração dos anos, uma bula do papa Gregório XIII decretou que deviam ser saltados 10 dias. Isto é: no calendário de 1582, nos países que adoptaram logo o novo calendário, passou-se directamente do dia 4 para o dia 15 de Outubro.
Portugal, dominado então pelos Filipes, adoptou imediatamente o calendário Gregoriano. Não existiram, nesse ano, os dias 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13 e 14 de Outubro.
Em 1582, quem seguia o calendário Juliano ficou com um atraso de 10 dias em relação aos que passaram a seguir o Gregoriano.
Actualmente o calendário Juliano tem um desfasamento de 13 dias em relação ao calendário Gregoriano. Por isso os Cristão Ortodoxos comemoram hoje o nascimento de Cristo.
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