25 de Abril de 1974

30 de dezembro de 2010

A fuga da família real para o Brasil (5)

«(...) na manhã de 27 de Novembro, o próprio D. João chegou às docas (...). [Dizia-se que o príncipe "enjoava de morte e que estava em pânico diante da perspectiva de uma travessia do Atlântico."] Por recomendação dos seus conselheiros, que receavam actos de violência, o príncipe regente deslocara-se para o porto numa carruagem não identificada, com o cocheiro vestido à paisana.
(...) o príncipe regente deixou instruções escritas sobre o tratamento a dar aos franceses quando chegassem à cidade. Deviam ser recebidos por uma assembleia de regência - o conselho de governadores - nomeada por D. João, que tinha ordens estritas para cooperar com Junot e aquartelar as suas tropas. (...)
A mulher de D. João, D. Carlota, chegou pouco depois numa carruagem menos discreta, de oito lugares, com os seus dois filhos, Pedro e Miguel, que tinha então seis anos, juntamente com criados e uma ama de leite para a Infanta Ana de Jesus, de onze meses. Chegaram depois mais coches com as suas outras cinco filhas (...)
A seguir chegou a mãe de D. João, a rainha D. Maria I, de setenta e três anos, que estava louca há mais de dez anos, e que era dada a ataques súbitos e irracionais. Quando o seu coche se aproximava das docas, diz-se que gritou: "Não vão tão depressa! Eles vão pensar que estamos a fugir!" Ao chegar ao porto, recusou-se a deixar a carruagem, forçando o capitão da frota real a tirá-la à força da cabina, levá-la ao colo pelo cais e depositá-la a bordo da galera que a esperava.»
    Patrick Wilcken, Império à deriva

Para o Brasil embarcavam 3 gerações da dinastia de Bragança.
Atenção: fixem os nomes dos dois filhos de D. João e de D. Carlota: Pedro e Miguel.

29 de dezembro de 2010

A fuga da família real para o Brasil (4)

À meia-noite de 24 de Novembro de 1807, o oficial de diligências do príncipe D. João recebeu ordens deste «para começar a organizar o embarque da família real e dos dignatários do Estado. (...)
Quando chegou ao porto, descobriu que estava a fervilhar de funcionários públicos, trabalhadores das docas e uma multidão de mirones. Debaixo dos chuviscos daquela madrugada, chegavam agora carruagens de todos os cantos da cidade, abrindo caminho entre os caixotes, as bagagens e as barricas de água que enchiam o  cais. (...)
Entretanto, as residências reais de Queluz e Mafra eram evacuadas. Os corredores de Mafra fervilhavam com criadas de copa, pagens e valetes que trabalharam toda a noite a desmantelar ornamentos do palácio, a despir a basílica de todo o ouro e prata e a carregar pinturas a óleo para o exterior sob a chuva de Outono. Daí, o recheio do mosteiro foi carregado em centenas de carruagens e transportado para o cais. O pessoal do palácio desfez a segunda residência principal da família real, Queluz, enfiando antiguidades, porcelanas, pratas e todos os valores móveis numa série ainda maior de coches.
Foi aqui que os outros membros da família real, D. Maria I, mãe de D. João, D. Carlota, e os seus oito filhos, se juntaram ao êxodo para o porto.
Embora os planos tenham sido pensados ao longo de vários meses, a evacuação rapidamente se desorganizou (...)»

Patrick Wilcken, Império à deriva


Ano Novo, imagem nova

A preparar o novo período, coincidindo com o novo ano, procurei melhorar a imagem do blogue.
Penso que está mais arejado e limpinho.

As previsões meteorológicas que procurei inserir é que nem sempre têm estado a funcionar. Estão como o tempo: de chuva.

Fico à espera das vossas visitas.
Aproveitem bem os últimos dias de férias.

27 de dezembro de 2010

A fuga da família real para o Brasil (3)


A primeira invasão, comandada por Junot

«Em meados de Outubro [de 1807] chegaram mais más notícias: Junot (...) estava agora a dirigir-se a bom ritmo, através de Espanha, para Portugal.»
Mas como recorda o Barão de Marbot (do exército de Napoleão): «Junot entrou na Espanha a 17 de Outubro e mandou avançar as suas colunas por estradas que não tinham sido preparadas para as receber. Os nossos homens dormiam ao ar livre e só recebiam metade da ração. O Outono estava a chegar ao fim, as tropas atravessavam os Pirinéus, onde o clima é rigoroso e cedo a estrada ficou coberta de homens doentes e retardatários.»
«Sob um tempo atroz, Junot forçou o resto do exército a prosseguir a sua marcha através da península.»
Quando as tropas francesas passaram a fronteira de Portugal, foi enviado um emissário para tentar convencer Junot de que os ingleses estavam a ser expulsos de Portugal. O encontro foi junto ao rio Zêzere. O emissário «encontrou o exército invasor num estado deplorável, "miserável, com falta de tudo" e Junot atarefado a tentar requisitar calçado para os seus homens nas terras em volta. (...) Junot disse que tinha chegado para libertar Portugal dos britânicos.»
Patrick Wilcken, Império à deriva


26 de dezembro de 2010

O Bolo Rei


Nesta época do ano, há um bolo que é muito popular em Portugal e está presente em quase todas as mesas de Natal – o Bolo Rei.

Ao pesquisar informações sobre o Bolo Rei, encontrei referências a um bolo idêntico que remontaria já à época do Império Romano.
Mas a maioria dos autores defende que o Bolo Rei terá surgido em França, no tempo de Luis XIV, para as festas do Ano Novo e do dia de Reis.

Luís XIV, o "Rei Sol"

Na simbologia cristã, o Bolo Rei passou a significar os presentes dos Reis Magos ao Menino Jesus.
Em 1789, quando da Revolução Francesa, este bolo chegou a ser proibido, tendo mudado o nome por se viver um período em que os reis não eram bem queridos.


Em Portugal, foi na Confeitaria Nacional que se começou a confeccionar o Bolo Rei. Baltazar Rodrigues Castanheiro Filho, proprietário desta Confeitaria, fundada em 1829, na Praça da Figueira (Lisboa), trouxe de França a receita e, também, mestres confeiteiros que inovaram o fabrico dos bolos.
Cerca de 1870 ter-se-á começado a vender o Bolo Rei. Progressivamente, a sua moda difundiu-se por outras confeitarias lisboetas e pelo país.
Inicialmente, o Bolo Rei destinava-se à celebração dos Reis e, por isso, era confeccionado apenas na véspera do Dia de Reis, mas o êxito levou a que o seu consumo se estendesse a toda a quadra natalícia.


Com a Implantação da República em Portugal (1910), para não lembrar o regime monárquico, ainda passou a ter a designação de Bolo Nacional, Bolo de Natal ou Bolo de Ano Novo.
O Parlamento chegou a propor a alteração do nome do Bolo Rei para Bolo República. Também havia quem o quisesse designar por “Bolo Presidente” ou “Bolo Arriaga”(referência a Manuel de Arriaga, primeiro Presidente da República).

Com o tempo, a tradição prevaleceu e o Bolo Rei continua a ser... Bolo Rei.


22 de dezembro de 2010

A fuga da família real para o Brasil (2)


«Em 1807, no auge das guerras napoleónicas, o príncipe regente português, D. João, tomou uma decisão extraordinária. Apesar de horrorizado com a ideia de uma viagem marítima, optou por transferir toda a corte e o governo para a maior colónia de Portugal, o Brasil.
Com as tropas francesas a apertarem o cerco a Lisboa, um total de 10.000 aristocratas, ministros, sacerdotes e criados sobe a bordo das frágeis embarcações da frota portuguesa. Após uma difícil viagem transatlântica sob escolta britânica, desembarcam imundos, cheios de piolhos e esfarrapados, para grande surpresa dos súbditos do Novo Mundo.»

Da apresentação do livro de Patrick Wilcken, Império à deriva


 

17 de dezembro de 2010

Férias do Natal


O 1.º Período chegou ao fim.
Os alunos entraram de férias.
E todos entrámos noutro período: o do Natal.

As invasões franceses ficam em suspenso. Aliás, nas nossas aulas já corremos com o Massena.
Mas fica o convite para frequentarem este sítio, aproveitando o facto de estarem com mais tempo livre. Irei procurar pôr aqui algumas "coisinhas" leves.

Para todos...
BOAS FÉRIAS  E  BOAS FESTAS




14 de dezembro de 2010

A fuga da família real para o Brasil (1)


Despachada a Ficha de Avaliação - ainda falta saber os resultados! - temos o exército francês a regressar a casa, como disse o Moisés (6.º 10) numa das respostas, e a corte portuguesa no Brasil.

Há um livro interessante sobre a viagem da família real para o Brasil e a sua estada aí. Ainda é um bocadinho "pesado" para vocês, mas tem passagens curiosas. Chama-se Um Império à deriva e foi escrito por Patrick Wilcken, um australiano.


Depois, eu transcrevo umas passagens.


7 de dezembro de 2010

Ficha de Avaliação (1.º Período - 2.ª ficha)


Conforme disse na aula, poderão ver aqui os objectivos da próxima ficha de avaliação - aquilo que devem saber

Este documento poderá servir de guião ao vosso estudo, isto é, poderá orientá-lo.
Podem imprimi-lo e ir registando o que já estudaram e/ou o que já sabem.

Espero que vos seja útil.
Fico à espera de bons resultados.

Bons estudos e bom feriado.

5 de dezembro de 2010

Curiosidades - Exposição “Membros Portugueses da Royal Society"


Na Biblioteca Joanina da Universidade de Coimbra está patente, até ao 28 de Fevereiro de 2011, a exposição “Membros Portugueses da Royal Society".

Os visitantes podem ver instrumentos científicos e documentos históricos relacionados com a Royal Society.

A Royal Society é a mais antiga sociedade científica do mundo ainda em actividade, tendo sido criada há 350 anos – em Novembro de 1660, na cidade de Londres. Foram seus criadores 12 homens que pretendiam aprofundar o estudo experimental da Natureza.
Em 1662, o rei inglês Charles II, casado com D. Catarina de Bragança (filha do rei D. João IV) decidiu que a sociedade se tornasse Sociedade Real.
Dela fizeram parte cientistas como Isaac Newton e Darwin, mas também cientistas portugueses (25 no total, o último dos quais um matemático do princípio do século XIX). E são esses portugueses que a exposição destaca.


Curiosamente, na exposição é possível ver o original de uma carta escrita, em 1661, por D. Catarina de Bragança (na altura ainda a viver em Portugal) ao seu marido (D. Carlos II), que nem conhecia a esposa pessoalmente, pois o casamento foi acordado “à distância”.
A carta foi escrita pela mão da rainha, em português, porque ela não sabia inglês, assim como D. Carlos não sabia português.

D. Catarina iria para Inglaterra num navio da armada inglesa - na exposição há, também, uma gravura que mostra a grandiosidade do cortejo - mas D. Carlos II nem sequer foi recebê-la à chegada, mandando o irmão.
O casamento correu mal...

Como sei que na turma do 6.º 10 a Ana Carolina é uma fã de D. Catarina, esta é uma mensagem quase personalizada.
Mas é válida para todos os curiosos


Ana: o texto da carta está parcialmente transcrito no livro que andas a ler.

4 de dezembro de 2010

As invasões francesas no cabeçalho


Novo tema, nova imagem no cabeçalho...

A propósito das invasões francesas, a imagem que representa momentos da batalha do Buçaco, disputada a 27 de Setembro de 1810. Fez 200 anos.
O centenário da República ofuscou o 2.º centenário de batalhas decisivas travadas com os franceses, quando da 3.ª e última invasão, comandada por Massena, em 1810.

No Slideshow sucedem-se imagens de 6 batalhas travadas entre o exército luso-inglês e o exército francês.
Estas batalhas integram-se no que se chamou Guerra Peninsular.

3 de dezembro de 2010

Invasões Francesas - Apresentação e Jogos


Novidades!
Sobre as Invasões Francesas:

1 - Disponibilizo 
aqui a apresentação passada na aula

2 - Encontram jogos 
aqui
 - procurem o tema As Invasões Francesas


Espero que vos seja útil.

É possível que possam aparecer informações sobre a ficha de avaliação nos dias mais próximos. Estejam atentos.

Bom fim-de-semana...



1 de dezembro de 2010

1 de Dezembro - Dia da Restauração

Estava-se em 1640 e a Espanha dominava Portugal.
Reinava Filipe IV de Espanha (Filipe III de Portugal).

Mas desde finais de 1638 que parte da nobreza portuguesa começou a organizar uma conspiração.
D. João, duque de Bragança, devia ser o seu chefe, mas hesitava em assumir essa liderança.

Finalmente, em Novembro de 1640, D. João deu o seu apoio aos conspiradores.
Na manhã do dia 1 de Dezembro um grupo de nobres atacou o palácio real de Lisboa e prendeu a duquesa de Mântua (nomeada vice-rainha de Portugal por Filipe IV, seu avô).

Palácio Real - em 1.º plano a torre mandada construir por D. Filipe I (imagem virtual)

D. João foi aclamado como rei - D. João IV - mas só alguns dias mais tarde entrou em Lisboa, fazendo o juramento solene como rei a 15 de Dezembro de 1640.


Seguiram-se 28 anos de guerra com Espanha - a Guerra da Restauração - para assegurar a independência.
Em 1668 foi finalmente assinado o Tratado de Madrid, reconhecendo a Espanha a legitimidade da monarquia portuguesa.

O apoio a D. João IV não foi unânime. Havia quem preferisse ficar sob o domínio espanhol.
Mas isso são outras histórias, mais complexas, que não vêm agora a propósito.


28 de novembro de 2010

Lisboa antes do terramoto de 1755

Duas recriações virtuais mostram como era Lisboa antes do terramoto de 1755: uma em filme 3D, com locução em inglês e música da ópera composta para a estreia da Real Ópera do Tejo - http://lisbon-pre-1755-earthquake.org/ (procura na coluna da direita Virtual Archaeology - The Lisbon Royal Opera House) – outra, sobretudo com imagens fixas, a partir de um trabalho do Museu da Cidade (Lisboa) - http://videos.publico.pt/Default.aspx?Id=93cdb214-9f5a-4773-8836-02673710874f  .

Podemos ver como eram edifícios importantes da cidade e do reino: o Paço da Ribeira, onde viviam o rei e a corte, a Igreja da Patriarcal, a recém-construída Ópera do Tejo, a Ribeira das Naus, onde ficavam estaleiros de construção naval, o Palácio dos Estaus (depois sede do tribunal da Inquisição), o Convento de São Domingos, o Hospital Real de Todos-os-Santos (um dos equipamentos públicos mais importantes), etc.

As imagens destes edifícios podem ser vistas no site do Museu da Cidade: http://www.museudacidade.pt/Lisboa/3D-lisboa1755/Paginas/default.aspx

27 de novembro de 2010

A reconstrução de Lisboa


A Baixa pombalina é um conjunto arquitectónico de grande valor patrimonial. Construída após a destruição da cidade pelo terramoto de 1755, foi, em meados do século XVIII, o primeiro grande exemplo da aplicação das ideias iluministas à renovação urbana.


A Baixa foi planeada para ser o centro de Lisboa, uma grande capital europeia.


Se é destacado o papel do Marquês de Pombal, enquanto político responsável pela reconstrução - toma as decisões - não pode ser esquecido o papel dos técnicos responsáveis pelo plano da Baixa: Eugénio dos Santos e Manuel da Maia.
Manuel da Maia (1677 - 1768), engenheiro militar, esteve envolvido nos trabalhos do Aqueduto das Águas Livres, construção que resistiu ao terramoto de 1755. Engenheiro-mor do Reino, foi dos principais participantes nos estudos para a reconstrução de Lisboa.

Busto de Manuel da Maia

Eugénio dos Santos (1711 - 1760), arquitecto, foi chamado pelo Marquês de Pombal para participar nas obras de reconstrução de Lisboa. É o principal autor do traçado geométrico da baixa pombalina, nomeadamente do Terreiro do Paço.

Eugénio dos Santos


Projecto de Eugénio dos Santos para a Baixa de Lisboa


O Marquês de Pombal - reinou sem ser rei

O Diogo G. (6.º 10) enviou este texto sobre o Marquês de Pombal.

Era sábado, dia de Todos os Santos, mais precisamente 1 de Novembro de 1755. A terra começou a tremer entre as nove e as dez da manhã e, pouco tempo depois, o mar entrou Lisboa adentro levando tudo à sua frente.


O terramoto durou apenas 7 minutos, mas quando finalmente o mar recua e a terra pára de tremer, tudo era destruição, caos e desespero.


O rei estava em choque e não sabia o que fazer. Valeu-lhe um dos seus homens de confiança. Chamava-se Sebastião José de Carvalho e Melo e era o secretário dos Negócios Estrangeiros.
Foi ele que criou e estudou a nova reconstrução de Lisboa.
Foi desta forma que se transformou numa das pessoas mais importantes do país, sendo, às vezes, até
mais valorizado do que o próprio rei.
Com o passar do tempo, o prestígio de Sebastião José foi aumentando, tendo-lhe sido concedido, o título de conde de Oeiras. Mas foi com outro título que ficou conhecido: o de Marquês de Pombal.

A acção do Marquês de Pombal

Este sítio esteve parado durante uns dias - fichas de avaliação e outros afazeres - e atrasámo-nos um bocadinho.

Aí está a imagem do Marquês de Pombal no cabeçalho, porque o reinado de D. João V já passou e o Convento de Mafra ficou "fora de época".


Goa

Não vem a propósito do nosso programa de História, mas é de realçar os 500 anos da conquista da cidade de Goa, por Afonso de Albuquerque ao comando de uma armada.

Foi a 25 de Novembro de 1510, reinava D. Manuel I.


Portugal estava num processo de expansão dos seus territórios, construindo o Império que se estendeu por quase todos os continentes.

Império português no século XVI

A cidade de Goa só deixaria de ser território português em 1961, passando a pertencer à Índia.

12 de novembro de 2010

11 Mulheres na República

Esta semana tivemos na Biblioteca da escola a exposição 11 Mulheres na República, cedida pelo Sindicato dos Professores da Grande Lisboa.


Foi relativamente pouco tempo e não houve oportunidade de organizar visitas das turmas. O acesso, no entanto, foi livre.
E o 6.º 6, organizado em pequenos grupos, durante a aula de Área de Projecto, pôde deslocar-se à Biblioteca e fazer um pequeno trabalho: 11 pares de alunos da turma retiraram as principais informações sobre cada uma das Mulheres republicanas.


Brevemente publicaremos aqui esses trabalhos.


7 de novembro de 2010

S. Martinho no Moinho

O título rima


Entre os dias 11 e 14 de Novembro (5.ª feira e Domingo), o Ecomuseu Municipal do Seixal convida-nos a celebrar o S. Martinho no Moinho de Maré de Corroios, com a realização de diversas actividades.

No fim-de-semana, para além das castanhas assadas, prevê-se a realização de um ateliê de reciclagem, de uma visita comentada com a participação do antigo moleiro, de um concerto, de leituras encenadas, bem como a apresentação de um teatro de fantoches

Encontram o programa completo e inscrições disponíveis através do endereço www.cm-seixal.pt/comuseu



Aproveitem o fim-de-semana - vão ao Moinho de Maré de Corroios, aprendam e divirtam-se. Convençam os vossos pais.

Palácio e Convento de Mafra

O Pedro (6.º 10) escreveu este texto sobre o Palácio e Convento de Mafra, uma das grandes obras do reinado de D. João V.


O Convento – Palácio de Mafra foi mandado construir pelo rei D. João V na primeira metade do século XVIII.
Foi construído para cumprir a promessa do rei caso tivesse um descendente para ocupar o trono.

 Sala da Benção

Este monumento, de estilo barroco, integra um Paço Real (palácio), uma basílica e um convento, incluindo este uma biblioteca com cerca de 40 mil livros de séculos passados. [A Biblioteca, à qual se destinou a maior sala, considera-se hoje parte integrante do Palácio.] 



Biblioteca

A direcção da obra foi de João Frederico Ludovice, ourives alemão, com formação de arquitectura em Itália.

As obras começaram em 1717 e em 1730 procedeu-se à sagração da Basílica, embora as obras tenham continuado até 1775.

Quarto das Rainhas


6 de novembro de 2010

D. João IV

Em 6 de Novembro de 1656, faleceu na cidade de Lisboa o rei D. João IV.


D. João, 8.º duque de Bragança, começou a reinar em Dezembro de 1640, na sequência da conspiração contra o domínio filipino - Restauração da Independência a 1 de Dezembro de 1640.
Com a sua morte, de acordo com o testamento que deixou, a regência do país foi confiada à rainha D. Luísa de Gusmão.

Túmulo de D. João IV, no Mosteiro de S. Vicente de Fora (Lisboa)

A D. João IV sucedeu D. Afonso VI.

Concelho do Seixal - 174 anos

No dia 6 de Novembro de 1836, reinava D. Maria II, foi criado o concelho do Seixal.

Inicialmente, as freguesias eram 4: Amora, Arrentela, Seixal e Paio Pires.

3 de novembro de 2010

O Café

Porque falámos das principais produções agrícolas do Brasil do século XVIII, o José pesquisou informação sobre o café. Trabalhámos o texto - descobrimos significados, sublinhámos as ideias principais e ficou o que apresentamos.


O café é originário da Etiópia (leste de África). É conhecido há mais de mil anos na região de Kafa, de onde poderá vir o nome "café".
Foi descoberto casualmente por pastores de cabras. As cabras, ao comerem o pequeno fruto do café, tornavam-se mais espertas e resistentes.

Fruto do café ainda no cafeeiro

Um desses pastores passou a colher os frutos do café e a preparar uma pasta com os os frutos esmagados e manteiga, sentindo maior vivacidade. Um monge da região, tomando conhecimento disso, começou a utilizar uma infusão de frutos para resistir ao sono enquanto orava.
Na Arábia, onde o café começou a ser plantado e consumido, aquela bebida recebeu o nome de kahwah ou cahue, de onde deverá vir o nome de "café".

Grãos de café já torrados

O café chegou à Europa trazido por navegantes e aventureiros holandeses, alemães e italianos.
A partir do século XVII, o café tornou-se uma das bebidas mais consumidas na Europa, passando a fazer parte dos hábitos da burguesia ou das cortes europeias.

Os holandeses e os franceses levaram a planta do café para as suas colónias americanas, para aproveitar o clima apropriado ao seu cultivo.

Cafezal

No Brasil, então dominado por Portugal, o Governador do Pará mandou Francisco Mello Palheta, um oficial aventureiro, ir ao território da Guiana francesa trazer algumas sementes de café (o que na época era proibido porque quem o produzia não queria que fosse plantado noutro sítio).
Assim, em 1727, aquele oficial conseguiu contrabandear as primeiras sementes de café que viriam a dar origem a uma importante produção no Brasil.
Em pouco tempo o café tornou-se o mais importante produto brasileiro.

Lavrador de café

José Caramelo (6.º 4), (com adaptações)


Monarquia absoluta

Monarquia absoluta ou absolutista é a forma de governo onde o Monarca ou Rei exerce o poder absoluto, isto é, independente e superior ao de outros órgãos do Estado.

A principal característica é o poder do rei estar acima de todos os outros poderes ou de concentrar em si os três poderes: legislativo, executivo e judicial.


O absolutismo, foi fortalecido pelo desenvolvimento da teoria do "direito divino dos Reis" – o direito divino dos reis é baseado na crença de que o monarca tem o direito de governar por vontade de Deus e não devido aos seus súbditos.
Este tipo de governo foi muito comum na Europa ocidental entre o século XVII e meados do Século XIX.

     Texto de Ana Rita Antão (6.º 10)
 
Em Portugal, o reinado de D. João V é um óptimo exemplo desta forma de governo aqui descrita pela Ana Rita.



1 de novembro de 2010

A editar

Estão à espera de edição textos sobre o Padre Bartolomeu de Gusmão (Débora e Inês - 6.º 10), o café (José - 6.º 4), a monarquia absoluta e Alexandre de Gusmão (ambos da Ana Rita - 6.º 10).

Identificámos a nossa seguidora Annie Rose (Ana Rita) e hoje surgiu um 6.º - o Hugo Pereira (6.º 10).

A nova imagem do cabeçalho

Conforme o tema a tratar nas aulas assim vai mudando a imagem que identifica o blogue.

Deixámo-nos de centrar no Brasil, para abordarmos a sociedade portuguesa no reinado de D. João V - a primeira metade do século XVIII.
É evidente que a vida na época de D. João V, nomeadamente a vida da corte, é marcada pelo ouro que nos chegava do Brasil. Mas agora centramos a nossa atenção na forma como o rei exerce o seu poder e nas suas manifestações de luxo.
O Convento de Mafra é uma das "marcas" do reinado de D. João V. Por isso escolhi uma imagem do convento para ser a imagem deste blogue, enquanto andarmos à volta deste assunto.

Podia ter sido o Aqueduto das Águas Livres...

O terramoto de 1 de Novembro de 1755

No dia 1 de Novembro de 1755, cerca das 9.30 h, um sismo de grande magnitude destruiu quase completamente a cidade de Lisboa, para além de ter atingido outras zonas do país, como o Algarve.
O terramoto foi seguido de um tsunami e de vários incêndios na cidade. Não se sabe ao certo o número de mortos.


O Palácio Real – o Paço da Ribeira – situado na margem do rio Tejo, foi destruído. Na sua biblioteca perderam-se cerca de 70 mil volumes e centenas de obras de arte. O Arquivo Real, que continha muitos documentos antigos, incluindo os que diziam respeito às viagens dos descobrimentos, também se perdeu.
Na zona central de Lisboa – a Baixa – ficaram destruídas as maiores igrejas, assim como o Hospital Real de Todos os Santos, consumido pelos fogos, tendo morrido queimados os doentes que aí se encontravam. A Casa da Ópera, inaugurada seis meses antes [ver texto do Pedro Melo (6.º 6)], foi totalmente consumida pelo fogo.

Ainda hoje podem ser vistos e visitados vestígios do terramoto, como as ruínas do Convento do Carmo.
A família real escapou à catástrofe, pois o rei D. José I, que governava desde 1750, juntamente com muitas pessoas da corte, tinha-se deslocado para Belém (na época, arredores da cidade), pois as princesas teriam manifestado vontade de passar o feriado de Todos-os-Santos fora da cidade.

Convento do Carmo

O terramoto de Lisboa teve um enorme impacto na vida do país, destacando-se o papel que teve Sebastião José Carvalho e Melo (futuro Marquês de Pombal), na reconstrução da cidade e na forma como governou o reino enquanto Ministro de D. José I.
O rei, com o susto, ganhou receio a viver em edifícios de construção sólida (pedra) e passou a viver em tendas, primeiro, e depois na denominada Real Barraca da Ajuda, de que falaremos daqui a uns dias.

A Real Barraca

Este terramoto terá dado origem aos primeiros estudos científicos sobre os sismos, originando o nascimento da moderna sismologia.


31 de outubro de 2010

Padre António Vieira (2)

Apesar de já haver um texto sobre o padre António Vieira, a Ana Carolina (6.º 10) enviou hoje um trabalho sobre esta interessante personagem da nossa história. Como nos dá algumas informações novas, achei bem publicá-lo.
Poderá haver algumas dúvidas sobre o que será a Inquisição ou o que são os Cristãos-Novos, mas nas próximas aulas falaremos desses temas.

O padre António Vieira, sendo missionário no Brasil, destacou-se defendendo os direitos humanos dos povos indígenas, combatendo contra a exploração e escravização dos mesmos.
Este padre também foi conhecido por defender os Judeus e a abolição da distinção entre os cristãos-novos e os cristãos-velhos.
Também foi bastante conhecido por defender a abolição da escravatura, tendo criticado severamente os sacerdotes e a Inquisição.
Ficou, também, célebre pelo seu «Sermão aos peixes» em São Luís no Maranhão.

Após a Restauração da Independência [1 de Dezembro de 1640], já em Lisboa, foi nomeado pregador régio por D. João IV de Portugal.
António Vieira tornou-se confessor da rainha D. Luísa de Gusmão, mulher de D. João IV.
Já com D. Afonso VI, António Vieira não foi bem recebido. Regressou ao Brasil em 1681, onde acabou por morrer a 18 de Julho de 1697, com 89 anos.

Padre António Vieira


D. Mariana Vitória, princesas e casamentos

O texto sobre a Real Ópera do Tejo fez-me procurar informação sobre a rainha D. Mariana Vitória.
Era filha de Filipe V, de Espanha, e, não sabia mas fiquei a saber, que tinha sido prometida em casamento a Luís XV, de França, quando tinha a idade de... 4 anos!
D. Mariana Vitória (com aquela idade podíamos chamar-lhe Marianinha) foi então para a corte francesa, mas... a pressa dos franceses em terem um príncipe herdeiro fez com que desistissem daquele casamento e D. Mariana regressou a Espanha 2 anos depois, para se vir antes a casar com o nosso D. José I.
Quando se tratou deste casamento tinha D. Mariana 9 anos de idade e D. José tinha 13 anos.

Tão novinhos que eles eram!
Estão a perceber que os interesses da política externa, de alianças entre países, é que tinham importância para a realização dos casamentos reais?























Quadros representando D. Mariana Vitória e D. José I

Real Ópera do Tejo

O Pedro Melo (6.º 6) trabalhou este domingo, dando conta do que terá sido um dos grandiosos teatros europeus do século XVIII.
A real ópera do Tejo situava-se na rua do Arsenal em Lisboa. Era uma obra de Giovanni Carlo Sicinio Gali Bibiena, membro de uma prestigiada família de arquitectos e cenógrafos teatrais.
Segundo escassos testemunhos, a ópera do Tejo, seria um sumptuoso edifício decorado a branco e dourado, com a lotação de 600 lugares.
Foi inaugurado na Primavera de 1755 [31 de Março], no aniversário da Rainha Dona Mariana Vitória [mulher de D. José I].
Pouco tempo depois o terramoto veio destruir por completo aquele que era considerado um dos mais grandiosos teatros europeus.

Ruínas da real ópera do Tejo, após o terramoto de 1755



30 de outubro de 2010

Mais textos em breve

A Débora (6.º 10) entregou um texto sobre o "padre voador" (Bartolomeu de Gusmão), mas está muito longo e precisa de ser trabalhado. O mesmo se passa com um texto do José Caramelo (6.º 4), sobre a história da produção e do consumo de café, a propósito da sua plantação no Brasil.
A Ana Rita (6.º 10) enviou um texto sobre a monarquia absoluta, a inserir aqui em breve, mas com esquemas que têm de ser trabalhados como imagens.

Entretanto, o Pedro Melo (6.º 6) juntou-se aos seguidores e o mesmo aconteceu a uma enigmática rosa (rosie).

Esqueci-me de referir nas aulas que na próxima 2.ª feira, dia 1 de Novembro, passam 255 anos do terramoto que destruiu uma boa parte da cidade de Lisboa.
Lá se foi o Paço da Ribeira (de que já falámos em mais do que uma ocasião) e a Real Ópera do Tejo, de que pouco se fala e que se localizava perto. Quem descobre que edifício era este?



Brevemente falaremos do terramoto de 1755.

29 de outubro de 2010

A melhorar o blogue

Hoje, o blogue tem estado em obras, para enriquecer o seu aspecto e as suas funções (caixa de pesquisa, slideshow e links).

A professora Carla Nobre ensinou-me "umas coisas" e tenho andado a aplicar esses conhecimentos.
Obrigado à Carla.


Espero que gostem.

28 de outubro de 2010

Mais uma seguidora

Isto vai devagarinho... Mas vai!
A Inês, autora de textos já aqui editados e de outro quase a sair, sobre o Padre Bartolomeu de Gusmão, juntou-se aos seguidores.

A Daniela, do 6.º 4, a propósito da produção de café no Brasil, enviou-me o endereço de um site que conta a história do café - http://www.planetaorganico.com.br/cafebrev1.htm

Deixo a imagem da capa de um livro da colecção Na crista da onda, onde o Padre Bartolomeu de Gusmão "sonha" com a "Passarola".
Se calhar, dos vários leitores deste blogue, a Inês será a pessoa que mais saberá desse "segredo".



A não perder - brevemente!

Digo-vos que a colecção Na crista da onda, em grande parte existente na Biblioteca da nossa escola, tem 2 ou 3 livros muito interessantes sobre o Brasil, nomeadamente sobre a produção de açúcar e, também, sobre os bandeirantes que se aventuravam Brasil dentro.

Espero que mais alunos venham aqui. O 6.º 6 ainda não deu sinal de vida!!!



27 de outubro de 2010

Breve história do dinheiro em Portugal

A propósito de uma dúvida colocada na turma do 6.º 4, a Daniela fez uma pesquisa sobre a história do dinheiro em Portugal e apresentou o texto que se segue.


As primeiras moedas portuguesas terão sido mandadas cunhar ainda por D. Afonso Henriques. Eram pequenos exemplares metálicos produzidos a partir de uma liga de cobre e prata e que exibiam a cruz de Cristo.
Foi durante o reinado de D. Sancho I que apareceu a primeira moeda portuguesa de ouro, o Morabitino, que valia 180 dinheiros [ver imagem].
                               
O dinheiro, enquanto unidade monetária, desapareceu no final da primeira dinastia e foi substituído pelo real.
O primeiro rei da Segunda dinastia, D.João I, mandou cunhar as primeiras moedas portuguesas de cobre, os reais pretos.
Foi durante o reinado de D.Pedro II que surgiu a primeira forma de papel moeda.


Em 1821 foi criado o primeiro banco emissor no Continente, Banco de Lisboa, antecessor do Banco de Portugal que passou a emitir notas regularmente. O Banco de Portugal surgiu em 1846 e, em 1887, tornou-se no único Banco emissor.

10000 réis, 1799, reinado de D. Maria I


Com a implantação da República, a 5 de Outubro de 1910, o sistema monetário foi alterado e o real substituído pelo escudo. Todavia, as primeiras notas de escudo só começaram a circular em 1914.
Em 2002, o euro substituiu o escudo.

26 de outubro de 2010

Padre António Vieira

O Padre António Vieira foi um homem religioso, escritor e orador português, da Companhia de Jesus.
Nasceu em 1608, na rua do Cónego, perto da Sé, em Lisboa.
Os seus pais chamavam-se Cristóvão Vieira Ravasco e D. Maria de Azevedo, sendo o seu pai mulato.



Quando tinha 6 anos os seus pais mudaram-se para o Brasil e foi aí que iniciou estudos, tendo entrado aos 15 anos para a Companhia de Jesus.
Tornou-se sacerdote jesuíta em 1685.
Foi confessor e conselheiro de D. João IV, pregador, embaixador e missionário.
Faleceu em S. Salvador da Baía, em 1697.

Texto de Inês Félix (1.ª parte) e Pedro Gomes (2.ª parte) da turma 6.º 10
Imagem seleccionada pela Inês.

A abolição da escravatura em Portugal

A escravatura foi uma fonte de riqueza durante a expansão portuguesa.
Os escravos eram utilizados em muitos trabalhos, nomeadamente nas explorações da cana-de-açúcar no Brasil.
Nessa época a escravatura era plenamente conhecida e aceite pela sociedade.
Foi no século XVIII que surgiram os movimentos anti-esclavagistas.


O Abolicionismo foi um movimento que defendia a abolição da escravatura e do comércio de escravos.
Em Portugal foi o Marquês de Pombal, ministro de D. José I, que acabou com a escravatura no território de Portugal Continental e na Índia, a 12 de Fevereiro de 1761, pelo que Portugal é considerado o primeiro país abolicionista.
Contudo, nas colónias portuguesas da América e África continuou a ser permitida a escravidão.
Portugal, conjuntamente com a Grã-Bretanha, proibiu o comércio de escravos, no começo do século XIX.
Em 1854 foram libertos todos os escravos da Igreja nas colónias.
A 25 de Fevereiro de 1869, no reinado de D. Luís, foi aprovada a abolição completa da escravidão no Império Português.

Textos de Pedro Gomes (1.ª parte) e Inês Félix (2.ª parte), da Turma 6.º 10
Imagem seleccionada pela Inês

19 de outubro de 2010

As conversas são como as cerejas

O ditado diz que "As conversas são como as cerejas".

A propósito já não sei do quê, na turma do 6.º 4 falou-se de dinheiro, moedas e notas, e alguém perguntou quando tinham aparecido as notas.
Pesquisa feita, a Daniela enviou-me hoje um mail com a resposta a essa pergunta e mais algumas informações.
Com um bocadinho mais de tempo, e procurando alguma imagem para ilustrar, o texto irá estar disponível.

No 6.º 10, a Inês já fez dois pequenos trabalhos, um sobre a abolição da escravatura e o outro sobre o Padre António Vieira.
O Pedro também já tem um rascunho. Quero é que ele comece a trabalhar no computador.

E tenho esperança que venham aí mais trabalhos.

Um abraço

17 de outubro de 2010

Brasil - Açúcar e Ouro

Durante todo o ano lectivo de 2009-2010, a imagem identificativa deste blogue era uma imagem dos republicanos na Rotunda, relativa aos acontecimentos do 5 de Outubro de 1910, por se estar a comemorar o centenário da implantação da República.

A partir de agora, essa imagem vai mudar, de acordo com o tema a tratar pelas turmas.

Agora fica o Brasil.
Perguntava o Moisés (6.º 10), o que seria de Portugal sem o Brasil.
É verdade: o que seria?
E aqui pergunto eu: e o que seria o Brasil sem Portugal?
Fica o espaço para a imaginação...


Mapa do Brasil - século XVI

 Padre António Vieira (caricatura)

Escravos a bordo de navio negreiro


Na turma do 6.º 10, na sequência do diálogo, lancei o desafio de uma pequeníssima síntese sobre a abolição da escravatura e uma biografia do padre António Vieira.
Quem responde ao desafio?