25 de Abril de 1974

23 de outubro de 2021

25 de abril de 2021

25 de Abril de 1974


«Quando a 25 de Abril de 1974 um grupo de jovens capitães leva a cabo um golpe de Estado que, em menos de 24 horas, derruba uma ditadura que dominava Portugal há mais de quatro décadas, o rumo da história nacional muda decisivamente. As suas vidas, assim como as de milhares de portugueses, estavam prestes a alterar-se de forma radical. Em breve, o golpe de Estado dá lugar a uma Revolução que durante quase dois anos agita o país, abrindo um leque de possibilidades quanto ao caminho a seguir.»

Maria Inácia Rezola, 25 de Abril - Mitos de uma revolução


26 de março de 2021

A doação do Condado Portucalense - redação de um texto

Resultado de um trabalho realizado pelas turmas do 5.º ano, de redação de um texto sobre a doação do Condado Portucalense.

Tópicos obrigatórios do texto:

- Quem fez a doação do Condado Portucalense;
- A quem foi doado;
- Quando foi doado;
- Por que motivo foi doado;
- Quais as condições impostas por quem o doou.

Texto final do Romeu (5.º B), depois de corrigido.

«O Condado Portucalense foi doado no ano de 1096. Quem fez a doação do condado foi D. Afonso VI e foi doado a D. Henrique e a D. Teresa.

O condado foi doado a D. Henrique pelos serviços prestados por este a D. Afonso VI no combate contra os muçulmanos. 

As condições impostas pelo rei D. Afonso VI foram as seguintes: D. Henrique tinha de prestar auxílio militar quando o rei pedisse, tinha de ir às suas cortes, defender o Condado Portucalense dos ataques dos inimigos e alargar as fronteiras do Condado a sul, através da conquista de terras em posse dos muçulmanos.»



14 de março de 2021

Se D. Afonso Henriques tivesse BI...

 ... em tempos de República.

A Leonor (5.º C) não pôs em causa o regime republicano. 
E o BI ficou catita!...

 

A Alice (5.º B) privilegiou o texto manuscrito e o preto e branco.

Ambas apontam 5 de agosto de 1109 como sendo a data de nascimento e Guimarães como o local.
Mas será que foi mesmo assim?

Guimarães é tradicionalmente apontado como o seu local de nascimento e a tradição "ainda é o que era". Mesmo que os estudos mais recentes apontem para Viseu (ver vídeo) - os jovens alunos têm dificuldade em se desapegar do que aprenderam como sendo certo.  


 

Também é difícil aceitarem que não se sabe a data certa de muitos acontecimentos antigos.
Mas há muitos sites em que as datas são indicadas com uma certeza absoluta e vá lá saber-se quais as fontes para tanta certeza. Isso acontece mesmo em informação facultada por pessoas (divulgadores, professores, investigadores (?), etc.) que deviam ser mais rigorosos. E um dos sites indicados aos alunos incorre nesse erro.
Não fica mal dizer-se que não existe certeza quanto às datas... quando não existe. É muito mais honesto e correto.


Árvore genealógica de D. Afonso Henriques

 Clicar em cima para ampliar.



28 de fevereiro de 2021

História do azulejo

 Uma breve história do azulejo português, contada a partir da exposição permanente do Museu Nacional do Azulejo.



27 de fevereiro de 2021

As medidas de comprimento

Já falámos aqui da variedade de pesos e de medidas nos primeiros séculos da monarquia portuguesa.

As antigas medidas de comprimento apresentam uma particularidade curiosa.

Quando ainda não existia o metro, nem as outras medidas baseadas no metro, para medir o comprimento usavam-se medidas baseadas no corpo humano. O padrão de medida usado em Portugal era o palmo.

Nem todas as pessoas tinham palmos iguais, mas estava estabelecido que o palmo tinha um tamanho relativamente definido que media (nas unidades atuais) cerca de 22 cm.

As outras medidas usadas no comprimento baseavam-se neste palmo.
As medidas mais usadas eram:
- A vara, que media 5 palmos.
- O côvado, que media 3 palmos.


A vara e o côvado nas portas da vila de Sortelha
e na vila do Redondo


Havia ainda outras medidas relacionadas com o corpo humano:



26 de fevereiro de 2021

Os pesos e as medidas

O ato de medir faz parte da vida humana desde as primeiras civilizações.

É preciso medir ou pesar os produtos que se compram, trocam e vendem ou com os quais se pagavam impostos. É preciso medir as distâncias entre locais ou as superfícies dos terrenos. É preciso definir as medidas dos edifícios que se constroem. É preciso medir o tempo... 



As medidas que usamos em Portugal estão definidas no Sistema Internacional de Unidades (SI).

Para o comprimento, a medida principal é o metro (m).

Nas medidas de volume ou de capacidade, usamos o litro (l).

Na medição da massa (na linguagem comum às vezes chamamos "peso"), o padrão de medida é o quilograma (kg).

Mas nem sempre foi assim...


No tempo de D. Afonso Henriques e durante vários séculos, os pesos e as medidas eram muito diferentes dos que usamos agora e tinham outros nomes: não havia metro, nem litro, nem quilograma.

Os vários sistemas de medidas usados em Portugal até ao século XIX cruzam influências romanas, árabes e europeias.

Pesos antigos, em granito

Medidas de capacidade: chamadas "medidas de pão"
- alqueire, meio alqueire e quarta de alqueire

A quarta, a rasa, a arroba, a onça, o arrátel eram nomes de medidas de peso, entre as mais usadas. 
O tonel, a pipa, a cuba, a cabaça e o quartilho eram medidas de capacidade.
O almude e o alqueire eram, simultaneamente, unidades de peso e de capacidade, pois em muitos locais havia uma relação entre as medidas de sólidos e de líquidos.

Cada aldeia tinha as suas medidas. Por exemplo, uma arroba numa aldeia podia ser mais pesada do que uma arroba de outra aldeia, mas o preço do produto em causa podia ser o mesmo.


Nas pedras das portas dos castelos ou das igrejas 
estavam marcadas as medidas de comprimento, 
para que os comerciantes pudessem saber 
o seu valor nessa localidade.


Tudo isto originava a existência de enganos e de abusos.
Por esse motivo, vários reis procuraram criar um sistema uniforme de pesos e de medidas, pois eram eles que tinham o poder de os definir. 
Mas, nessas épocas mais recuadas, muitas terras eram governadas por nobres e por elementos do clero (da Igreja), os quais aplicavam (ou permitiam) pesos e medidas que se tornavam variáveis de terra para terra. 
As medidas reais não tiveram, por isso, grande sucesso e nunca foi possível medidas universais em todo o país. A reforma mais consistente e mais duradoura (manteve-se até ao início do século XIX) foi a de D. Manuel I, ajustada por D. Sebastião.

No chão, em primeiro plano, caixa de pesos.

Até que...
Em 1814, o príncipe regente D. João (que viria a reinar com o nome de D. João VI) deu o seu acordo à reforma dos pesos e medidas, preparada por uma comissão, e ordenou que passassem imediatamente a fabricar os padrões dos novos pesos e medidas, baseados no Sistema Métrico Decimal, a exemplo do que se fizera em França.
A ordem real foi cumprida e foram fabricados conjuntos de padrões para distribuir pelos concelhos. 



O Sistema Métrico Decimal adotou três unidades básicas de medida - o metro, o litro e o quilograma.
Neste sistema, as medidas estavam todas relacionadas: a unidade de capacidade foi definida a partir da unidade de comprimento e a de peso a partir da de capacidade. 
Tratava-se de um sistema universal, pois a unidade de origem baseava-se em algo imutável: o tamanho da Terra. O metro equivale à décima milionésima parte da distância da linha do Equador ao Pólo Norte.



O Sistema Métrico Decimal é o percursor do Sistema Internacional de Unidades (SI), estabelecido em 1960, que é o sistema de medidas utilizado atualmente em Portugal.  


21 de janeiro de 2021

14 de janeiro de 2021

Turmas 5.º C e 5.º D - Guião de Estudo para a ficha de avaliação

As turmas do 5.º C e do 5.º D podem encontrar aqui o Guião de Estudo para a ficha de avaliação.

Bom estudo!

As dúvidas podem ser colocadas nas aulas ou através do Google Classroom. 


Turmas 5.º A e 5.º B - Guião de Estudo para a ficha de avaliação

As turmas do 5.º A e do 5.º B podem encontrar aqui o Guião de Estudo para a ficha de avaliação.

Bom estudo!

As dúvidas podem ser colocadas nas aulas ou através do Google Classroom.