25 de Abril de 1974

30 de novembro de 2014

O dia em que Junot ocupou Lisboa

Foi a 30 de novembro de 1807. A família real tinha partido para o Brasil um dia antes.
O general Junot comandava as tropas francesas que concretizaram a 1.ª das invasões francesas.

Terá ficado instalado no Palácio Quintela, mandado construir por Luís Rebelo Quintela, no loal onde, antes do terramoto de 1755, existiam palacetes (solares) pertencentes a importantes famílias nobres - os Condes do Vimioso e os Marqueses de Valença.


Também já li que o general Junot teria feito sua residência o chamado Palácio do Loreto, um pouco mais acima, no Largo do Chiado.


Terá vivido nos dois palácios?


23 de novembro de 2014

Real Ópera do Tejo

Ruínas da Ópera Real de Lisboa, também chamada Real Ópera do Tejo,
depois do terramoto de 1755

Ópera Real de Lisboa

Foi mandada construir por D. José I, tendo sido desenhada pelo arquiteto Giovanni Sicinio Galli Bibiena.
O edifício da ópera situava-se junto ao rio, onde hoje é o arsenal da marinha.
A casa da ópera foi um típico teatro à italiana: tinha quatro pisos de camarotes, a tribuna real era central em relação ao palco e tinha uma caixa cénica profunda: imaginem que no palco podiam ser usados 25 cavalos na encenação. A plateia tinha 600 lugares. 
Foi inaugurada em Março de 1755, nas festas de aniversário da rainha D. Maria Vitória (casada com D. José I), começando com a ópera Alessandro nell'Indie, da autoria de David Perez.
Passados sete meses, foi destruída pelo terramoto.
João Pegas (6.º D)





17 de novembro de 2014

Comunidades agropastoris

As turmas do 5.º ano estão a estudar as comunidades agropastoris da Península Ibérica.

Perguntava o David (5.º F) se não havia nada no blog...
E eu que já não me lembrava de alguns textos e imagens aqui colocados.

Façam a pesquisa pela etiqueta Comunidades agropastoris.

Hoje deixo a imagem de um livro didático, uma síntese do que seria uma dessas comunidades.



15 de novembro de 2014

13 de novembro de 2014

A monarquia absoluta... no 6.º D

Esclarecimentos sobre a ficha formativa "A monarquia absoluta no reinado de D. João V"...
Doc. 6
Perguntas 6, 7.a) e 7.b)

6. Segundo o autor do documento, quem detinha todo o poder numa monarquia era o rei.
7. a) Essa forma de governo tem o nome de monarquia absoluta.
           Não basta dizer monarquia!...

7. b) O nome monarquia absoluta resulta do facto de o rei concentrar em si todos os poderes. Ele tem o poder absoluto.

Entendido?
Quem manda sou eu!!!!


12 de novembro de 2014

Correção da Ficha Formativa e do TPC do 6.º D

Ao 6.º D

podem deixaram de encontrar aqui o TPC realizado para a aula de hoje (aquele de que o Rafael falou e... eu deixei "escapar" a correção)...

Atenção às perguntas 2 e 3 e à síntese sobre a sociedade (pergunta 7).


A propósito da ficha formativa que já corrigi, avaliei e vos entreguei (exceção do João F, Rúben e Nádia - fiquei com as vossas fichas), chamo a vossa atenção para a questão n.º 8, sobre os grupos sociais (de que fizemos um registo escrito na aula).

Na última questão da ficha formativa, em que vos era pedido para apresentar duas características da sociedade portuguesa da primeira metade do século XVIII, a maioria dos alunos falou mais do poder absoluto do rei do que dos grupos sociais.

Deviam ter realçado a estratificação social, isto é, a existência de grandes diferenças entre os grupos privilegiados e os não privilegiados.
Essa distinção muito marcada tinha por base o grupo onde se nascia: quem nascesse no grupo da nobreza, na nobreza deveria permanecer; quem nascesse no chamado terceiro estado (povo e burguesia), no terceiro estado deveria permanecer.
À partida, os elementos do clero não teriam filhos. O alto clero ia sendo constituído por pessoas oriundas da alta nobreza e da própria família real; o baixo clero ia sendo constituído por pessoas de origens mais humildes.

Dentro de cada grupo social ou ordem também havia vários estratos - alta nobreza/baixa nobreza; alto clero/baixo clero; burguesia/povo. Nem falamos dos escravos, que ainda existiam.

Havia, portanto, pouca mobilidade social - não era fácil alguém não privilegiado passar a ter uma posição privilegiada. Havia, no entanto, alguns burgueses que, pela sua educação, podiam desempenhar funções importantes (altos funcionários, magistrados) e ascender à nobreza (era a chamada nobreza de toga*).

Para além da origem, os grupos privilegiados distinguiam-se mais pelos seus cargos/funções e pelos seus direitos (privilégios) do que pela sua riqueza.
Havia burgueses que podiam ser mais ricos do que muitos nobres e do que a grande maioria do clero, mas isso não era razão suficiente para serem considerados privilegiados. Continuavam a ter mais deveres, como o pagamento de rendas e impostos.


NOTA
Nobreza de toga* - Nas aulas não falámos nesta designação.

BOM ESTUDO
Dúvidas (como não nos vemos amanhã): podem escrever para carloscarrasco9@gmail.com


A Inquisição no reinado de D. João V

Sobre a Inquisição, poderá ser interessante lerem esta mensagem sobre a Inquisição no reinado de D. João V, já com 3 anos, mas sempre atual (porque a História nunca está fora de moda).




7 de novembro de 2014

As propriedades produtoras de açúcar no Brasil

Imagem (muito bonita e esclarecedora) de um manual didático de HGP (Ed. Santillana).



Notas: senzala ou sanzala significa o mesmo.
A imagem é parcial. Não inclui a chamada "casa de purgar", porque não falámos dessa dependência nas aulas.


6 de novembro de 2014

O Rossio (Lisboa) em dia de Auto-de-fé

Neste vídeo de recriação virtual (e de muito curta duração), tem-se uma perceção de como seria, em Lisboa, a praça do Rossio e a zona envolvente, antes do terramoto, num "voo" sobre a praça e sobre as casas.

A serpentear na praça, onde funcionava o Tribunal do Santo Ofício (Inquisição), a procissão dos condenados, num auto-de-fé. Ao fundo, uma fogueira onde os condenados seriam queimados.




Ficha de Avaliação do 6.º D

Os conteúdos e objetivos da ficha de avaliação, a realizar no próximo dia 14 (6.ª feira), podem ser encontrados aqui.


A Igreja Patriarcal (especialmente para o 6.º B)

Quando pedi, na turma do 6.º B, para ilustrarem a apresentação sobre a monarquia absoluta no reinado de D. João V, não dei conta da ausência, na pasta das imagens, de qualquer representação da Igreja Patriarcal.
Esta igreja resultou de grandes obras mandadas realizar por D. João V na Capela Real do Paço da Ribeira, transformando esta na Santa Igreja Patriarcal.

Ela aqui está, em reconstrução virtual.
É que o terramoto deitou-a abaixo.


5 de novembro de 2014

Lisboa antes do terramoto

Reencontrei uma ligação que já usei neste blog, mas que será útil ou, pelo menos, interessante para os mais curiosos sobre estas coisas da História.

Como eram alguns dos grandes edifícios da cidade de Lisboa antes do terramoto de 1755 - reconstrução virtual.


4 de novembro de 2014

Ficha de avaliação do 6.º C

Para as meninas e meninos do 6.º C, estão aqui os conteúdos e objetivos aqui os conteúdos e objetivos da ficha de avaliação a realizar na próxima 2.ª feira, dia 10 de novembro.

Dúvidas, já sabem... podem escrever.

Desenho de Spacca (ilustrador brasileiro)

Bom trabalho.


2 de novembro de 2014

Maria Antonieta

Nas nossas aulas do 6.º ano já temos falado da monarquia absoluta em França, do Palácio de Versalhes, da revolução francesa... 

A rainha Maria Antonieta, princesa austríaca que casou com Luís XVI de França e que, anos depois, iria ser vítima da revolução, nasceu a 2 de novembro de 1755, no dia a seguir ao terramoto de Lisboa.



1 de novembro de 2014

O terramoto de Lisboa de 1755

1 de novembro de 1755, em Lisboa...
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"um rugido surge das entranhas da terra"


"O movimento era tão violento que eu me mantinha em pé com dificuldade. Toda a casa rachava à minha volta, as telhas chocalhavam lá no cimo; as paredes despedaçavam-se por todos os lados. (...) ouvi aterrorizado a queda das casas à volta e os gritos e os choros de pessoas vindos de todos os lados."

Vista parcial de Lisboa antes do terramoto de 1755 - maqueta do Museu da Cidade.
Destaque para a zona do Paço da Ribeira (à esquerda, junto ao rio)


Vídeo da RTP sobre o Terramoto de 1755