25 de Abril de 1974

23 de junho de 2019

Exposição do Mundo Português


A 23 de Junho de 1940 ocorreu a inauguração da Exposição do Mundo Português, a maior exposição realizada no país até então.

Salazar pretendia celebrar o "Duplo Centenário da Fundação e da Restauração da Nacionalidade" e tornou pública essa intenção através de uma nota oficiosa, a 27 de Março de 1938.
Subentendida estava a celebração do Estado Novo. Portugal afirmava-se como um "oásis de paz e de progresso", quando o mundo vivia a II Guerra Mundial.
A Exposição do Mundo Português culminava a campanha de propaganda do regime fundado em 1933, que contrastava com a decadente I República.

Para a concretização dessa tarefa, Salazar voltou a chamar um homem que dispensara do Governo em 1936: Duarte Pacheco. Era quem "mais garantias dava de cumprir com sucesso o calendário, optimizar os custos e realizar o programa das obras necessárias na cidade, muito para lá do que seria o recinto da Exposição."

O plano de urbanização de Lisboa incluía "o arranjo das Praças dos Jerónimos e de Afonso de Albuquerque, a valorização da Avenida Marginal e o embelezamento da Torre de Belém".
A zona de Belém passaria a ser dotada de infraestruturas necessárias para responder ao aumento da população e do turismo, que iriam prevalecer mesmo após a realização da Exposição.


A equipa que liderou o projecto contava com o diplomata e jornalista Augusto de Castro, comissário da Exposição, o engenheiro Sá e Melo, comissário adjunto, e Cottinelli Telmo, arquitecto-chefe.
A Exposição foi posta de pé em apenas 15 meses e ocupou uma área de 450 mil m2.


Alguns pavilhões secundários só seriam inaugurados mais tarde, conforme foram sendo concluídos.
A Nau Portugal, que deveria ser uma das grandes atracções da Exposição, só chegou à doca de Belém a 7 de Setembro. Motivo: a nau da carreira da Índia, recriada com todos os pormenores decorativos - que incluiu acções patrimonialmente muito discutíveis, como o "desvio" de talhas douradas de várias igrejas - adornou quando lançada à água, em Aveiro (fora construída nos estaleiros da Gafanha da Nazaré).




22 de junho de 2019

Final da Taça de Portugal 1969 - manifestação contra o regime

22 de Junho de 1969: final da Taça de Portugal da época de 1968-1969, no Estádio Nacional.
Benfica - Académica.

Poucas semanas antes, os estudantes da Universidade de Coimbra, numa Assembleia Magna, tinham decidido fazer greve aos exames.
No primeiro dia de exames, a 2 de Junho, a GNR a cavalo cercou a Universidade de Coimbra. Houve, na cidade, a presença da chamada "Polícia de Choque", para além da PSP, PIDE e Polícia Judiciária. O ambiente foi de guerra urbana, com jipes com arame farpado à frente.
Os confrontos entre estudantes e forças policiais sucederam-se em alguns dos dias posteriores.

O jogo entre a Académica (Associação Académica de Coimbra - AAC -, equipa com fortes ligações à universidade e aos estudantes) e o Benfica transformou-se em palco de um comício contra o regime do Estado Novo.

O Ministro da Educação Nacional, José Hermano Saraiva, avisara Marcelo Caetano que se preparavam manifestações para o Estádio Nacional.
Previa-se a possibilidade da equipa da Académica apresentar algum sinal de luto ou, mesmo, a de não comparecer ao jogo. No caso da primeira hipótese, o Ministro aconselhava a que não houvesse acções de repressão "porque qualquer intervenção repercutiria em todo o público". Caso a equipa se recusasse a jogar, propôs que se reservasse uma outra equipa (a do Sporting, que a Académica eliminara nas meias-finais), "para que os espectadores não tenham excessiva razão de protesto."

A RTP, ao contrário do que já acontecia na época, não transmitiu o jogo, sob o pretexto de que a Federação Portuguesa de Futebol pedira muito dinheiro para essa transmissão.
Ao contrário da tradição, o Presidente da República não assistiu ao jogo.

Os jogadores da Académica entraram no relvado com as capas aos ombros, em sinal de luto, e num passo lento.
Apesar de toda a vigilância policial, nas bancadas, estudantes distribuíram comunicados da Associação. No intervalo, foram mostradas faixas com palavras de ordem.




O Benfica ganhou o jogo no prolongamento, com um golo marcado por Eusébio.
Não se concretizou a forma de celebração que os estudantes tinham pensado... em caso de vitória.


7 de junho de 2019

Tordesilhas - o tratado foi assinado há 525 anos



Na localidade espanhola de Tordesilhas, no dia 7 de junho de 1494, Portugal e Espanha assinaram o tratado em que dividiam entre si o mundo: o conhecido... mas, também, o desconhecido.

Era uma forma de procurar evitar os conflitos entre os dois reinos por motivo da expansão marítima. Portugal ia com décadas de experiência na realização de viagens marítimas em descoberta de novas terras ou de novos caminhos para terras que se sabia existirem "do outro lado do mundo", como a Índia.

Em Portugal, reinava D. João II.

Tordesilhas, Casas do Tratado
(onde o tratado foi assinado)

Representação da assinatura do Tratado


3 de junho de 2019

O comércio da Índia - exercício




Formação do reino de Portugal/Reconquista - exercício




Formação do reino de Portugal - exercício



Elementos das religiões cristã e islâmica - exercício



Herança Romana/Herança Muçulmana

Distingue os vestígios romanos dos vestígios muçulmanos.

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Impérios Romano/Muçulmano

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Formas de representação da Terra

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Caçadores-recoletores/Agropastoris

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