25 de Abril de 1974

1 de dezembro de 2018

A aclamação de D. João IV pelos conjurados

A 1 de Dezembro de 1640 terminou a chamada União Ibérica, que vigorou durante 60 anos (1580 - 1640), quando os Filipes governaram Espanha e Portugal. 

Os conspiradores - os conjurados -, pertencentes à nobreza tradicional, começaram por invadir o Paço da Ribeira. 
Prenderam a Duquesa de Mântua, que governava Portugal ao serviço de Filipe IV de Espanha (Filipe III de Portugal) e mataram o seu secretário de estado, Miguel de Vasconcelos, que se encontrava escondido num armário, atirando o seu cadáver pela janela do Paço.


A imagem - uma pintura do século XVII, de um artista desconhecido - representa a aclamação do duque de Bragança como rei de Portugal (D. João IV) pelos revoltosos triunfantes.

No canto inferior esquerdo, junto ao torreão do Paço da Ribeira, vê-se o corpo de Miguel de Vasconcelos.


30 de novembro de 2018

Ficha de avaliação do 6.º E

Para a ficha de avaliação da próxima 5.ª feira, dia 6 de dezembro, o guião de estudo encontra-se aqui.

Dúvidas podem ser colocadas para carloscarrasco9@gmail.com

Bom estudo!


Ficha de avaliação do 5.º ano

Calendário das fichas de avaliação:

5.º F - 5 de dezembro (4.ª feira)
5.º H - 6 de dezembro (5.ª feira)
5.º E e 5.º G - 10 de dezembro (2.ª feira)

O guião de estudo encontra-se aqui.

Dúvidas podem ser colocadas para carloscarrasco9@gmail.com

Bom estudo!


26 de novembro de 2018

25 de novembro de 2018

O terramoto de Lisboa de 1755


No dia 1 de novembro, às 9 horas e 30 minutos, a Terra começou a tremer e os cidadãos começaram a ficar assustados.
Começaram a abrir-se fendas no chão, as casas começaram a desabar e várias pessoas correram pelas ruas estreitas para ver se encontravam espaços abertos.
Chegaram à margem do rio… Tudo estava calmo até que uma onda gigante atingiu a costa e o resto da cidade! As pessoas tentaram fugir, mas a onda era demasiado rápida. 


Muitas centenas de pessoas morreram depois do maremoto, outras ficaram cercadas no meio dos incêndios que se seguiram e também ficaram feridas. 
Hoje em dia, ninguém sabe quantas pessoas morreram ao certo.
Laura Raimundo, n.º 13, 6.º B

Lisboa vista do Tejo, na atualidade.
Em 1.º plano, a Praça do Comércio



Trabalho feito sob orientação da Prof.ª Fátima Bastos.


O terramoto de Lisboa

Como seria Lisboa vista do Tejo, antes do terramoto

No dia 1 de novembro de 1755 aconteceu o terramoto de Lisboa, que também atingiu quase toda a Europa e o norte de África.
A zona do Terreiro do Paço ficou destruída, incluindo casas de habitação, palácios e igrejas.
Era um dia normal como os outros, mas de repente começou a sentir-se a terra a tremer. Muitas pessoas morreram e outras ficaram feridas. O terramoto prolongou-se por dez minutos. Entretanto aconteceu algo muito estranho: as águas do porto começaram a recuar, mas, alguns momentos mais tarde, as águas reapareceram com muita força e submergiram aquela zona.



No Terreiro do Paço havia muita gente em pânico, até que apareceu um homem chamado Marquês de Pombal e que teve a ideia de reconstruir a baixa de Lisboa. Usou várias estratégias até chegar a uma decisão final.
Construiu as habitações em paralelo (umas em relação às outras), para não haver tantos estragos, caso houvesse novo terramoto. Alguns anos depois aquela zona ficou reconstruída. Até hoje ainda não houve problemas e esperemos que não aconteça.
Foi a partir dessa altura que a baixa de Lisboa passou a chamar-se “Baixa Pombalina”.

Beatriz Fernandes, n.º 2, 6.º B

Trabalho feito sob orientação da Prof.ª Fátima Bastos.


11 de novembro de 2018

Turma 6.º E - Ficha de Avaliação

Os alunos do 6.º E encontram aqui o Guião de Estudo para a ficha de avaliação do próximo dia 15 de novembro, 5.ª feira.

Bom estudo!


O fim da 1.ª Guerra Mundial - 100 anos do Armistício

A 11 de novembro de 1918 foi assinado o Armistício entre os Aliados e a Alemanha, pondo fim à Primeira Guerra Mundial.

Comemorações, em Paris, do fim da 1.ª Guerra Mundial

Perante as ofensivas dos Aliados (França, Inglaterra, EUA, Itália), em pouco mais de um mês – entre 28 de setembro e 3 de novembro – a Bulgária, o Império Otomano e o Império Austro-Húngaro (em desagregação), aliados dos alemães, já tinham assinado armistícios separadamente.



Desde junho-julho de 2018 que os Aliados travavam com êxito as investidas alemãs e contra-atacavam, fazendo recuar as forças germânicas. Em outubro, enquanto decorriam, ainda, confrontos, começaram a ser tratadas as condições em que a Alemanha deveria capitular e assinar o armistício.
O chanceler alemão enviou uma delegação, pedindo a suspensão das hostilidades.



Enquanto o chanceler e os chefes militares alemães convenciam Guilherme II a abdicar do trono imperial, a delegação alemã, chefiada pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros, era recebida, no dia 8 de novembro, pelo Almirante britânico Rosselyn Wemyes e pelo Marechal Foch, chefe do Estado-Maior do exército francês, na carruagem de comboio que transportara este último até à floresta de Rethondes, perto de Compiègne.



No dia 11, às 5:00 h da manhã, o armistício foi assinado nessa mesma carruagem. O cessar-fogo só foi oficializado às 11:00 h desse dia 11 do mês 11.


Soldados comemoram o fim da guerra


Para continuarmos com o número 11: as baixas durante esse dia, entre mortos e feridos, seriam, ainda, quase 11 mil.




No total, terão sido mobilizados 65 milhões de homens, terão morrido 8 milhões e meio, 20 milhões terão ficado feridos, houve milhares e milhares de desaparecidos..
A guerra «estendeu-se dos campos da Flandres a todo o mundo. Da Europa ao Médio Oriente; da África ao Extremo Oriente; da América a todos os espaços marítimos. Todos os povos sofreram, beligerantes ou não, para que um mundo, supostamente novo, fosse edificado em cima de uma imensa dimensão de dor.» (Aniceto Afonso, 1914-1918 Grande Guerra)


21 de outubro de 2018

Turmas 5.º E, F, G e H - Ficha de Avaliação

Aproxima-se a primeira ficha de avaliação:
5.º E - 29 de outubro (2.ª feira) 31 de outubro (4.ª feira)
5.º G - 29 de outubro (2.ª feira)
5.º H - 31 de outubro (4.ª feira)

Falta acertar a data no 5.º F - 7 de novembro (4.ª feira)

Os alunos podem encontrar aqui o Guião de Estudo.
O Guião pretende ser uma ajuda de orientação do estudo.
Se os alunos imprimirem as páginas do documento, têm um quadrado antes de cada objetivo. Nesses quadrados os alunos podem ir assinalando os conhecimentos que já dominam.

Bom estudo!

Qualquer dúvida pode ser esclarecida na aula ou, não havendo oportunidade, através do mail carloscarrasco9@gmail.com


27 de setembro de 2018

Exoneração de Salazar - há 50 anos

Em 27 de setembro de 1968, o Decreto n.º 48597 exonerava (demitia) António de Oliveira Salazar do cargo de Presidente do Conselho de Ministros (Chefe do Governo), nomeando Marcelo Caetano para o substituir.

António de Oliveira Salazar
O Presidente da República, almirante Américo Tomás, perante o agravamento do estado de saúde de Salazar, já tinha comunicado 10 dias antes que iria nomear um novo Presidente do Conselho.

Marcelo Caetano e Américo Tomás

Salazar tinha caído de uma cadeira, no Forte de Santo António, no princípio do mês de Agosto.
A 3 de Setembro, numa reunião do Governo, Salazar apresentou-se pálido e cansado.
«Na manhã seguinte, o secretário da Presidência, Paulo Rodrigues, iria aperceber-se de que ele várias vezes tirava os óculos para passar a mão pela testa, a letra estava tremida. Ainda nesse dia começou a queixar-se de fortes dores de cabeça.»
Foi chamado o médico pessoal de Salazar, Dr. Eduardo Coelho.

O estado clínico do Chefe do Governo foi avaliado a 5 e 6 de setembro, tendo-se decidido por uma operação, no dia 7, para remoção de um hematoma intracraniano.


A 16 de setembro, quando recuperava da intervenção cirúrgica, Salazar sofreu um acidente vascular cerebral que agravou irreversivelmente o seu estado de saúde.
Face a esta situação, era natural o afastamento de Salazar do já longo exercício do poder - era Presidente do Conselho desde 1932.

Marcelo Caetano discursa na tomada de posse
Marcelo Caetano, quando tomou posse, trocou pouquíssimos ministros do último Governo de Oliveira Salazar, remodelado a 19 de agosto, já depois da sua queda da cadeira.
Foi a evolução na continuidade.

O Estado Novo prolongar-se-ia, mesmo sem o seu mentor, até 25 de abril de 1974.


26 de setembro de 2018

Descoberta uma nau naufragada à entrada do Tejo

Uma equipa de arqueólogos, descobriu uma nau naufragada.


Os arqueólogos fazem parte de uma campanha de investigação subaquática da Câmara de Cascais e estavam a fazer mergulhos junto ao ilhéu do Bugio, no rio Tejo, no princípio deste mês.

Num desses mergulhos, descobriram, a cerca de 12 metros de profundidade, os vestígios de uma nau que terá naufragado entre 1575 e 1625.
Alguns dos artefactos que se poderiam perder foram recolhidos e colocados em água nas reservas municipais. Entre esses objetos estão loiça de faiança, uma tampa de bronze e pimenta da Índia.

"Vê-se o escudo de Portugal, a esfera armilar (...)"

Esta foi uma das descobertas mais importantes dos últimos anos em termos de arqueologia marinha.


25 de setembro de 2018

Cemitério medieval descoberto no centro de Lisboa


Este verão, ao serem feitas escavações para a instalação de ecopontos subterrâneos, na Rua do Poço do Borratém (Baixa de Lisboa), foi encontrado um conjunto de esqueletos numa necrópole (cemitério) que será de finais do século XIV e início do século XV.





Ali trabalham, agora, 6 arqueólogos e uma antropóloga. Os esqueletos estão a ser desenterrados e começaram a ser estudados, podendo as escavações ser vistas por quem passa na rua. Foi o que me aconteceu.



Segundo os arqueólogos, trata-se de "um cemitério de gente simples", pois aquela zona da cidade, na época, seria pobre.
Com as ossadas não foi encontrado qualquer tipo de espólio: "Não temos moedas, não temos nada" e "os corpos foram sepultados diretamente na terra ou envoltos em mortalha". Os esqueletos revelam muitas doenças. Como diz uma das arqueólogas, "os pobres tinham as doenças todas".




Sabe-se, também, que eram cristãos: os enterramentos cumpriram o ritual de colocar a cabeça virada a Oeste (poente) e os pés a Este (nascente).
"Homens, mulheres, jovens, crianças, adultos, há de tudo." Já foram encontrados 20 corpos e sabe-se que o cemitério seria maior, mas só foi escavado o retângulo onde se pensou instalar os ecopontos.




E isto tudo veio a propósito de uma conversa com a turma do 5.º G.
As conversas são como as cerejas os achados arqueológicos: atrás de um vem logo um outro.


23 de setembro de 2018

Equinócio de Outono 2018

O Equinócio de Outono de 2018 ocorreu hoje, dia 23 de setembro, às 02:54 horas. Este instante marcou o início do Outono no Hemisfério Norte, onde Portugal se localiza.
Esta estação prolonga-se até ao dia 21 de dezembro, às 22:23 horas, momento em que ocorre o próximo Solstício (o Solstício de Inverno).

O equinócio é o instante em que o Sol, no seu movimento anual aparente, passa no equador celeste. Nestas datas, o dia e a noite têm, muito aproximadamente, a mesma duração - o centro solar nasce no ponto cardeal Este e põe-se exatamente a Oeste, num intervalo de tempo de... 11:59 (cálculo para este ano).

Informa o Observatório Astronómico de Lisboa que só teremos «a duração da noite e do dia efetivamente iguais (…) no dia 26 de setembro de 2018, em que haverá muito perto de 12 horas de luz solar direta no solo. Nesse dia o disco solar nasce às 07:27:40 horas e põe-se às 19:27:26 horas (em Lisboa), diferindo a duração do dia e da noite em apenas 14 segundos.»

A figura mostra o ângulo de incidência dos raios solares em relação ao eixo da Terra, durante os equinócios.

18 de setembro de 2018

Feliz 2018-2019


No início de mais um ano escolar, desejo a todos os alunos, professores, pais e encarregados de educação que visitam o Historiando um ano feliz, em que todas as esperanças iniciais se concretizem.



18 de julho de 2018

Nelson Mandela - 100.º aniversário do seu nascimento


O Mundo celebra hoje o 100.º aniversário do nascimento de Nelson Mandela.



Nelson Mandela era um jovem advogado negro sul-africano, em 1962, ano em que foi preso.

Na África do Sul as leis discriminavam os negros, a maioria da população.
«Por muito que as políticas dos vários governos por vezes diferissem entre si, tinham em comum a manutenção deliberada da supremacia branca. Com um poder quase absoluto nas suas mãos, os brancos puderam lançar os alicerces da estrutura legal do apartheid


Era contra o regime de apartheid que Nelson Mandela lutava.
No julgamento afirmou as suas convicções: "Sou portador do ideal de uma sociedade democrática e livre em que todas as pessoas convivam em harmonia. É um ideal pelo qual estou pronto a morrer."

Prisão de Robben Island, onde Mandela esteve preso
Acusado de conspirar para derrubar o governo, Mandela foi condenado a prisão perpétua, juntamente com outros 7 ativistas.
Passaria na prisão 27 anos - foi libertado em fevereiro de 1990.



Os protestos dos negros sul-africanos tinham aumentado e existiam revoltas armadas. As situações de violência eram constantes. As críticas de muitos países tinham isolado a África do Sul.
Os governantes brancos perceberam que a segregação da população negra não podia continuar.
Em 1989 tinha havido greves de grandes dimensões por parte dos trabalhadores negros.
Foi na sequências destes últimos acontecimentos que o Presidente da República sul africana tomou a decisão de libertar Nelson Mandela.

Dia da libertação de Mandela - 11 de fevereiro de 1990
Foram necessários anos de negociações complexas entre Nelson Mandela, o Presidente da República (Frederic Willem de Klerk) e outras entidades até se chegar a acordo sobre a eleição de um novo parlamento e a possibilidade da maioria negra ter os mesmos direitos dos brancos e de exercer o poder.

Willem de Klerk e Nelson Mandela, em janeiro de 1994

As primeiras eleições livres, democráticas e multirraciais na África do Sul realizaram-se no dia 27 de abril de 1994.



Venceu o ANC, organização de que Mandela era líder, pelo que seria ele a formar governo.
No dia 10 de maio de 1994, Nelson Mandela tomou posse como Presidente. Depois de 27 anos como prisioneiro político, tornava-se chefe de estado da África do Sul.
A sua luta tinha valido a pena!


«Ia ter pela frente uma longa batalha pela conquista da igualdade económica e de acesso à educação, à habitação e ao emprego, mas pelo menos todos os sul-africanos, independentemente da cor da sua pele, eram agora iguais perante a lei e o racismo de Estado tinha sido finalmente derrubado.»



1 de julho de 2018

Diário de Notícias - o DN

No dia 29 de dezembro de 1864 foi editado o primeiro número do Diário de Notícias (DN).



O Diário de Notícias é - ao que julgo saber - o segundo jornal mais antigo de todos os que são editados em Portugal.

O DN abandonou a edição diária em suporte papel - ontem (30.06.2018) terá saído o seu último número.


Capa do DN n.º 54492, 30 de junho de 2018
A partir de hoje sairá em papel, semanalmente, aos domingos. Durante o resto da semana funcionará apenas online.

Capa do DN n.º 54493, 1 de julho de 2018

Pensemos que é um jornal com... 154 anos!
Fundado quando Portugal estava em plena monarquia constitucional e o rei era D. Luís I.

Eduardo Coelho num selo editado
por altura do centenário da fundação do DN 

Na sua origem esteve Eduardo Coelho, nascido em Coimbra, a 22 de Abril de 1835, numa rua que hoje tem o seu nome.
Veio para Lisboa, ainda muito novo, para se empregar.
Em 1857, entrou para a Imprensa Nacional, onde trabalhou na composição (produção) de livros.
Colaborou em várias publicações, tendo conhecido, então, Quintino Antunes, proprietário de uma tipografia - Tipografia Universal de Tomás Quintino Antunes.
E os dois fundaram o Diário de Notícias.

Tomás Quintino Antunes

O primeiro edifício onde funcionou o DN pertencia às oficinas de Quintino Antunes, localizando-se na esquina da Travessa do Poço da Cidade com a Rua dos Calafates (mais tarde, Rua do Diário de Notícias), local onde há registos de tipografias desde 1740.



«Três meses após a fundação, o "DN" tinha já, em exclusivo, 30 jovens vendedores pelas ruas de Lisboa, realizando uma média diária de 350 réis. Com ele nascera a imagem do ardina* lisboeta, hoje perpetuada na estátua que, em S. Pedro de Alcântara, rende homenagem a Eduardo Coelho.»
Marina Tavares Dias, Lisboa Desaparecida, vol. IV

* ardina - vendedor de jornais

Busto de Eduardo Coelho e, à frente, afigura do ardina
(que se pode ver com mais pormenor na figura da direita)

O Diário de Notícias foi inovador pelo tipo de textos (editorial, reportagem), pelo seu preço mais baixo (em comparação com os existentes à época) e por ser o primeiro a introduzir publicidade e a publicar anúncios.
(ver aqui texto do n.º 1 do DN)

A primeira ilustração no jornal surgiu ao fim de 13 anos, a 14 de junho de 1877, e tratava-se de um mapa relativo à guerra russo-turca.



Em 1940, o DN saiu do Bairro Alto e instalou-se ao cimo da Av. da Liberdade, num edifício construído de raiz para o efeito.

Av. da Liberdade, com o edifício do Diário de Notícias à esquerda.

O novo edifício desenhado por Stuart Carvalhais,
ainda antes da sua inauguração, para um suplemento do DN.

No interior do edifício existe um conjunto de painéis e de frescos da autoria de Almada Negreiros, em espaços que eram de acesso público.
Destaca-se um planisfério de 54 metros quadrados, gravado na pedra, onde Almada representou os quatro elementos da terra (água, fogo, terra e ar) e os doze signos do Zodíaco. 



Fresco Alegoria à Imprensa, de Almada Negreiros
Pormenor do mesmo fresco
Fresco Quem não sabe arte não-na estima
(nome retirado de um verso de Luís de Camões em Os Lusíadas, canto V)

O DN mudou-se, entretanto, para novas instalações. Esperemos que este valioso património não se perca e possa continuar a ser admirado. 
Que os novos proprietários saibam arte e a estimem!

E que o Diário de Notícias, património da nossa imprensa, num tempo tão difícil para os jornais em papel, possa continuar a ser uma referência do jornalismo em Portugal.

DN, edição comemorativa dos 150 anos
(29 de dezembro de 2014)