25 de Abril de 1974

24 de dezembro de 2017

Feliz Natal

Pormenor do chamado Presépio das Necessidades
(presépio do Convento das Necessidades,
atualmente no Museu Nacional de Arte Antiga)

«As formas como vivemos o Natal não são indiferentes à História, até porque o cristianismo é uma religião vertiginosamente histórica. Há outras tradições religiosas para quem a História é mais ou menos indiferente, (...) O cristianismo pega na História de frente. E, por isso, tudo o que é o fluxo histórico tem uma tradução na vivência do cristianismo. O próprio Natal, em si mesmo, é este cruzamento do eterno com a História e é sempre através daquilo que a História pode ser em cada momento que nós conseguimos olhar para o mistério da fé.»
José Tolentino Mendonça

Pensamento complexo...

Um desejo mais simples:

FELINATAL



12 de dezembro de 2017

Profissões - para a turma do 5.º I

Profissões

Caçador – Aquele que caça.

Pescador – Aquele que pesca.

Agricultor – Aquele que cultiva a terra.

Pastor – Aquele que apascenta os rebanhos (os leva a pastar).

Moleiro – Aquele que mói cereais.

Tecedeira – Mulher que tece pano (que trabalha em tear).

Tecelão – Homem que tece pano (que trabalha em tear).

Cesteiro – Aquele que faz cestos.

Oleiro – Indivíduo que trabalha em olaria; fabricante de objetos de barro.

Ferreiro – Aquele que fabrica obras de ferro.

Comerciante – Aquele que vende ou troca produtos.

Arqueólogo – Pessoa que estuda/pratica arqueologia (o estudo de todos os vestígios da presença do Homem desde o seu aparecimento).


Cronologia - para a turma do 5.º I

Cronologia

218 a.C. – Início da conquista romana da Península Ibérica.

194 a.C. – Primeiro confronto militar entre Lusitanos e Romanos.

147 a.C. – Viriato torna-se chefe dos Lusitanos.

139 a.C. – Assassinato de Viriato.

19 a.C. – Fim da conquista romana da Península Ibérica.

380 – O cristianismo passou a ser a religião oficial do Império Romano.


6 de dezembro de 2017

Turmas do 6.º ano - correção das fichas de trabalho

Repito a apresentação da correção das fichas de trabalho - poder político, sociedade e Inquisição - de forma a que estejam mais visíveis.

Auto de fé
no Terreiro do Paço (Lisboa)


5 de dezembro de 2017

Turmas do 6.º ano - correção do trabalho sobre o barroco

Esta mensagem não interessa à turma do 6.º E, porque não realizou este trabalho.

1 - D. João V demonstrava o seu poder político e económico patrocinando (isto é, mandando fazer ou apoiando) a construção de grandes obras.

2 - A grande obra é o Convento e Palácio de Mafra.

3 - O que torna a basílica única é o conjunto de 6 órgãos.

4 - Estilo barroco.

5 - Materiais mais usados na decoração de edifícios: azulejos, mármores, talha dourada e madeiras exóticas.

6 - Tipos de edifícios: igrejas, capelas, palácios, solares e bibliotecas.


3 de dezembro de 2017

1 de dezembro de 2017

1 de dezembro de 1640 - Restauração da Independência

1 de dezembro de 1640

Lá voou Miguel de Vasconcelos pela janela!


E logo o novo rei, D. João IV, sabia compor música!



Turmas do 6.º A e 6.º E - Correção dos trabalhos

Especialmente para estas duas turmas (têm ficha de avaliação já na próxima aula), correção das fichas de trabalho sobre as características do poder político no tempo de D. João V e a sociedade portuguesa no século XVIII.


Bom estudo.


26 de novembro de 2017

Ficha de avaliação - turmas do 6.º ano

Os alunos do 6.º ano encontram aqui o guião de estudo para a próxima ficha de avaliação.

Bom estudo!

Qualquer dúvida que não possa esperar pela aula (como habitualmente)... carloscarrasco9@gmail.com


12 de novembro de 2017

Manuel de Arriaga


Encerra hoje a exposição que assinala os 100 anos da morte de Manuel de Arriaga, o primeiro Presidente da República eleito em Portugal.

A exposição (ainda) está aberta no Panteão Nacional - Igreja de Santa Engrácia (Lisboa).





Nasceu na cidade da Horta, ilha do Faial (Açores), no dia 8 de julho de 1840.
Licenciado em Direito, exerceu advocacia e foi um importante dirigente do Partido Republicano.

Também foi professor de Inglês no liceu Camões, então chamado Liceu de Lisboa, quando veio viver para esta cidade.
Chegou a ser convidado para ser professor dos filhos do rei D. Luís I (príncipe D. Carlos e infante D. Afonso), mas recusou, por considerar que havia incompatibilidade com as suas ideias republicanas.


No curto espaço de um ano, após 5 de outubro de 1910, foi nomeado reitor da Universidade de Coimbra (a única que existia em Portugal antes de 1911), logo uma semana depois da implantação da república (17 de outubro de 1910), Procurador-Geral da República, (17 de novembro de 1910), eleito deputado à Assembleia Nacional Constituinte (28 de abril de 1911) e Presidente da República, o primeiro presidente constitucional da República, em 24 de agosto de 1911.





O momento era de grande agitação política, com divergências entre os partidos republicanos que se formaram após a revolução de 5 de outubro de 1910.

Durante o seu mandato, que não chegou ao fim, teve início a 1.ª Guerra Mundial.
Resignou ao mandato em 14 de maio de 1915, acusado de permitir a existência de um governo ditatorial.



3 de novembro de 2017

Correção de formativas - para estudo

Como informei, hoje, na turma do 6.º E, aqui estão as correções das fichas realizadas já há umas semanas, mas cujo conteúdo será conveniente reler.


Ficha Formativa n.º 1


Ficha Formativa n.º 2


Ficha de Trabalho n.º 1

Bom estudo!


29 de outubro de 2017

Bandeiras e bandeirantes (2)

As bandeiras podiam contar com dezenas ou, até, ultrapassar a centena de pessoas.

Nelas participavam o chefe (o "capitão"), colonos, guias para indicarem o melhor caminho, escravos para carregarem as imensas bagagens que eram necessárias (ferramentas, armas, alimentos, redes para dormir, roupa, calçado, loiças, etc.), e podiam participar padres para a assistência religiosa, escrivãos para fazerem os registos necessários (como a lista de bens), cronistas que anotavam os caminhos e descreviam os acontecimentos da exploração, juízes para resolver situações de conflito que pudessem surgir...

Grupo de bandeirantes onde se encontra o seu capitão ou líder
(com colete de couro acolchoado, que protegia as costas e o peito das flechas dos índios)

Homens livres (como os mateiros, que conheciam as matas, ou os vigias) e escravos
(que ficavam com os trabalhos mais duros)

Os bandeirantes tinham de ir bem armados, com arcabuzes
(tipo de espingarda carregada pela boca), pistolas e, ainda,
facões, machados, etc.

Os burros ajudavam a levar as cargas.
As canoas eram um importante meio de transporte quando se
seguia o curso dos rios. Algumas eram suficientemente largas para
acomodar os animais de carga.
Na passagem do século XVI para o século XVII houve mais expedições. Com elas começaram a chegar amostras de ouro e de pedras preciosas.
Foi também possível começar a acumular informações sobre o interior do Brasil e a traçar novos mapas.

Erguendo o acampamento

Para se alimentarem, os bandeirantes caçavam, pescavam e apanhavam frutas.
Alimento básico era a chamada farinha-de-guerra, feita de mandioca cozida.
 Por onde passavam, os bandeirantes iam fundando vilas que, com o tempo, recebiam novos moradores. Estes atraíam outros, ajudando ao crescimento dessas pequenas vilas.


Com as expedições foi acontecendo, de forma gradual, a ocupação de novos espaços. A linha do Tratado de Tordesilhas deixou de ser o limite do Brasil.

A linha do Tratado de Tordesilhas deixou de ser o limite

Muitas bandeiras fracassaram por causa da fome, das doenças e dos ataques dos índios.

As que tiveram sucesso conseguiram ampliar o território colonial brasileiro. A estes bandeirantes se devem os contornos aproximados do Brasil actual.

Mapa assinalando algumas das principais bandeiras

Bandeiras e bandeirantes (1)

Sonhando com riquezas escondidas, grupos de exploradores partiam da cidades do litoral brasileiro para desbravar o interior desconhecido, à procura de minérios (sobretudo, ouro), pedras preciosas, novas terras e escravos (pela captura de índios ou pela recaptura de escravos fugidos).



As expedições podiam ser realizadas a mando do governador-geral ou por iniciativa de fazendeiros ou comerciantes, que esperavam obter lucros com os resultados alcançados.



Estas expedições ficaram conhecidas pelo nome de bandeiras. Seguiam, normalmente, curso dos rios ou os trilhos dos índios, que serviam de guias.



O nome de “bandeiras”, dado às expedições, será devido ao facto de, na condução das expedições haver uma bandeira com as insígnias representativas do chefe da expedição.
Bandeirante era o nome dado a quem seguia nesses grupos organizados de exploração do território.



27 de outubro de 2017

Ficha de avaliação - 6.º A

Apesar de não ter havido a aula de hoje, não vamos adiar a ficha de avaliação de HGP.

Estou a pensar compensar o tempo da aula de hoje, utilizando os 45 minutos da 2.ª parte da aula de Ciências Naturais da próxima 3.ª feira (9.05 h - 9.50 h).

2.ª feira, falo convosco.

Bom estudo.
Bom fim de semana.


Ficha de avaliação - 6.º E

Dado que hoje não houve aulas, a ficha de HGP do 6.º E será adiada... mas vão estudando!

Conversaremos na próxima aula.
Bom fim de semana.


25 de outubro de 2017

Bandeirantes

Um conjunto de boas imagens sobre os bandeirantes, encontradas aqui e aqui. Com mais tempo, veremos pormenores.
A explorar - fornecem imensa informação.


 

16 de outubro de 2017

15 de outubro de 2017

Um santo português em resultado do confronto com os holandeses

Hoje, 15 de outubro de 2017, na Cidade do Vaticano, o Papa Francisco canonizou um conjunto de 35 novos santos. Um desses santos era um padre português, chamado Ambrósio Francisco Ferro.

Este padre foi morto por tropas holandesas, em 1645, no nordeste do Brasil. Os holandeses eram maioritariamente protestantes (designação de um conjunto de religiões cristãs não católicas).


Batalha dos Guararapes (1648-1649), entre portugueses e holandeses,
pelo controle de boa parte do nordeste brasileiro. A vitória dos
portugueses marcou o fim da ocupação holandesa na área.
Segundo a notícia que li, «Ambrósio Francisco Ferro era vigário de Rio Grande e terá sido torturado e assassinado no chamado “massacre de Uruaçú”, onde outras vítimas também foram torturadas, nomeadamente cortando-lhes a língua para que não proferissem orações católicas.»

Em Portugal, já se tinha verificado a Restauração da Independência (1 de dezembro de 1640), mas as relações com a Holanda não estavam pacificadas, pois os holandeses ainda procuravam ganhar terras aos portugueses no Brasil.


Em baixo, o desenho de um desfile (procissão?) de nativos de uma aldeia da região do Rio Grande, levando a bandeira holandesa - 1647.



Fazenda produtora de açúcar - desenho

No momento em que esta mensagem é escrita, na abertura do blog encontra-se uma imagem que faz parte de um livro publicado no ano de 1647, por J. Blaeu (um importante cartógrafo holandês), em que está desenhado um conjunto de mapas do nordeste brasileiro, então ocupado pelos holandeses, decorados com cenas da vida quotidiana. A cena que apresentamos representa uma fazenda brasileira produtora de açúcar, na zona de Pernambuco.

Na imagem abaixo, a cena aparece integrada no mapa de que fazia parte, enquanto elemento decorativo.



Pormenor do funcionamento do engenho

Esta figura já integrou outra mensagem deste blogue, em anterior ano letivo. Mas fazemos aqui a legenda das diferentes partes que constituíam uma fazenda produtora de açúcar.



11 de outubro de 2017

Ficha de avaliação - 6.º ano

Aproxima-se a data da primeira ficha de avaliação de HGP.

Os alunos das turmas 6.º A, 6.º D, 6.º E, 6.º F e 6.º G encontram aqui os conteúdos que irão ser abordados e o guião de estudo.

Qualquer dúvida pode ser enviada para carloscarrasco9@gmail.com

Bom trabalho!


8 de outubro de 2017

Guerra da Restauração ou da Aclamação

Batalha de Montes Claros


Confrontos entre portugueses e espanhóis na Guerra da Restauração ou Guerra da Aclamação (a negrito as mais importantes, assinaladas no mapa):

1644 - Montijo (Espanha) - difícil vitória dos portugueses;
1644 - Cerco de Elvas pelos espanhóis;
1648 - Cerco de Olivença pelos espanhóis;
1653 - Recontro de Arronches;
1657 - Olivença é tomada pelos espanhóis.
1658 - Cerco de Elvas pelos espanhóis;
1658 - Cerco de Badajoz pelos portugueses;
1659 - Batalha das Linhas de Elvas - grande vitória dos portugueses;
1663 - 22 de maio - Évora é conquistada pelos espanhóis;
1663 - julho - Batalha do Ameixial - vitória importante dos portugueses, que recuperam a cidade de Évora;
1664 - Batalha de Castelo Rodrigo - vitória dos portugueses;
1665 - 17 de julho - Batalha de Montes Claros (ou de Vila Viçosa) - considerada a última grande batalha da Restauração - vitória portuguesa (D. Filipe IV de Espanha morre 2 meses depois).

A 5 de janeiro de 1668 foi assinado o Tratado de Madrid que firmou a paz com a Espanha. Este tratado foi ratificado em Lisboa, a 13 de fevereiro.


Sobre as fortalezas (re)construídas durante este período, podem ler o texto aqui.

Fortaleza de Peniche

Forte de S. Sebastião da Caparica (a chamada Torre Velha),
na margem do rio Tejo, em frente a Lisboa

Planta da fortaleza de Campo Maior


6 de outubro de 2017

A Restauração de 1640 - vídeo

Vídeo sobre a Restauração da Independência (1 de dezembro de 1640)


Um palácio e 40 conjurados - vídeo

Uma visita guiada ao Palácio dos Almadas - depois conhecido como o Palácio da Independência - um palácio que esteve no centro da ação dos restauradores, situado na Baixa de Lisboa, ali mesmo ao pé da Praça de D. Pedro IV (Rossio)



Palácio da Independência

Os 40 Conjurados no desenho de Manuel Lapa

Reunião secreta dos Conjurados