Nelas participavam o chefe (o "capitão"), colonos, guias para indicarem o melhor caminho, escravos para carregarem as imensas bagagens que eram necessárias (ferramentas, armas, alimentos, redes para dormir, roupa, calçado, loiças, etc.), e podiam participar padres para a assistência religiosa, escrivãos para fazerem os registos necessários (como a lista de bens), cronistas que anotavam os caminhos e descreviam os acontecimentos da exploração, juízes para resolver situações de conflito que pudessem surgir...
Grupo de bandeirantes onde se encontra o seu capitão ou líder (com colete de couro acolchoado, que protegia as costas e o peito das flechas dos índios) |
Homens livres (como os mateiros, que conheciam as matas, ou os vigias) e escravos (que ficavam com os trabalhos mais duros) |
Os bandeirantes tinham de ir bem armados, com arcabuzes (tipo de espingarda carregada pela boca), pistolas e, ainda, facões, machados, etc. |
Os burros ajudavam a levar as cargas. As canoas eram um importante meio de transporte quando se seguia o curso dos rios. Algumas eram suficientemente largas para acomodar os animais de carga. |
Foi também possível começar a acumular informações sobre o interior do Brasil e a traçar novos mapas.
Erguendo o acampamento |
Para se alimentarem, os bandeirantes caçavam, pescavam e apanhavam frutas. Alimento básico era a chamada farinha-de-guerra, feita de mandioca cozida. |
Com as expedições foi acontecendo, de forma gradual, a ocupação de novos espaços. A linha do Tratado de Tordesilhas deixou de ser o limite do Brasil.
A linha do Tratado de Tordesilhas deixou de ser o limite |
Muitas bandeiras fracassaram por causa da fome, das doenças e dos ataques dos índios.
As que tiveram sucesso conseguiram ampliar o território colonial brasileiro. A estes bandeirantes se devem os contornos aproximados do Brasil actual.
Mapa assinalando algumas das principais bandeiras |
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