25 de Abril de 1974

11 de fevereiro de 2016

Ficha de avaliação do 5.º C

Os alunos do 5.º C podem encontrar aqui os conteúdos e objetivos da próxima ficha de avaliação.

Bom trabalho.

Dúvidas podem ser colocadas para carloscarrasco9@gmail.com

Comunicaram-me problemas com a ligação. Pensei que já tinha resolvido o problema , mas volta a pedir mail e password.
Vou ver se consigo enviar a informação pelo mail da turma.


4 de fevereiro de 2016

Viagem de Vasco da Gama (9) - Calecute

«E ao domingo fomos juntos com umas montanhas, as quais são mais altas que os homens nunca viram as quais estão sobre a cidade de Calecut; e chegámo-nos tanto a elas até que o piloto que levávamos as conheceu, e nos disse que aquela era a terra onde nós desejávamos de ir. Em este dia à tarde fomos pousar abaixo desta cidade de Calecut duas léguas; e isto porque ao piloto pareceu, por uma vila que ali estava, a que chamam Capua, que era Calecut; e abaixo desta vila esta outra que se chama Pandarane, e pousámos ao longo da costa, obra de uma légua e meia da terra. E, depois que assim estivemos pousados, vieram de terra a nós quatro barcos, os quais vinham por saber que gente éramos e nos disseram e mostraram Calecut.

E ao outro dia isso mesmo vieram estes barcos aos nossos navios, e o capitão-mor mandou um dos degredados a Calecut; e aqueles com que ele ia levaram-no aonde estavam dois mouros de Tunes, que sabiam falar castelhano e genovês. E a primeira salva que lhe deram foi esta, que se ao diante segue: «Ao diabo que te dou; quem te trouxe cá?». E perguntaram-lhe o que vínhamos buscar tão longe; e ele respondeu: «Vimos buscar cristãos e especiaria.» Eles lhe disseram: «Porque não manda cá el-rei de Castela e el-rei de França e a senhoria de Veneza». E ele lhe respondeu que el-rei de Portugal não queria consentir que eles cá mandassem, E eles disseram que fazia bem. Então o agasalharam e deram-lhe de comer pão [de] trigo com mel. E depois que comeu veio-se para os navios, e veio com ele um daqueles mouros, o qual, tanto que foi em os navios, começou de dizer estas palavras: «Buena ventura, buena ventura; muitos rubis, muitas esmeraldas. Muitas graças deveis de dar a Deus por vos trazer a terra onde há tanta riqueza.» Era para nós isto [de] tanto espanto que o ouvíamos falar e não críamos que homem houvesse, tão longe de Portugal, que nos entendesse nossa falta.»

Relação da primeira viagem à Índia pela armada chefiada por Vasco da Gama



Viagem de Vasco da Gama (8) - Melinde

«Neste mesmo dia  [14 de abril] ao sol-posto lançámos âncora em direito dum lugar que se chama Melinde (...).
Ao dia de Páscoa nos disseram estes mouros, que tínhamos cativos, que em a dita vila de Melinde estavam quatro navios de cristãos, os quais eram índios; e que se os quiséssemos ali levar que dariam por si pilotos cristãos, e tudo o que nos fizesse mister, assim de carnes, água, lenha e outras coisas. E o capitão-mor, que muito desejava haver pilotos daquela terra, depois de termos tratado este partido com estes mouros, fomos pousar de fronte da vila (...)

A quarta-feira, depois do jantar, veio el-rei [de Melinde] em uma zavra, e veio junto dos navios; e o capitão saiu em o seu batel, muito bem corregido, e, quando chegou onde el-rei estava, logo se o dito rei se meteu com ele. E ali passaram muitas palavras e boas, entre as quais foram estas: dizendo el-rei ao capitão que lhe rogava que fosse com ele a sua casa folgar, e que ele iria dentro aos seus navios, e o capitão lhe disse que não trazia licença de seu senhor para sair em terra, e que se em terra saísse que daria de si má conta a quem o lá mandara; e o rei respondeu que se ele aos seus navios fosse que conta daria de si ao seu povo, ou que diriam? E perguntou como havia nome o nosso rei, e mandou-o escrever; e disse que se nós por aqui tornássemos que ele mandaria um embaixador ou escreveria. E depois de terem falado cada um o que queria, mandou por todos os mouros que tínhamos cativos, e deu-lhos todos; do qual ele foi mui contente, e disse que mais prezava aquilo que lhe darem uma vila. E o rei andou folgando derredor dos navios, donde lhe atiravam muitas bombardas e ele folgava muito de as ver atirar; e nisto andaram obra de três horas. E, quando se foi, deixou no navio um seu filho e um seu xerife; e foram com ele, a sua casa, dois homens dos nossos, os quais ele mesmo pediu que queria que fossem ver os seus paços. E mais disse ao capitão que pois ele não queria ir a terra que fosse ao outro dia, e que andasse ao longo da terra, e que ele mandaria cavalgar seus cavaleiros.

Estas são as coisas que o rei trazia. Primeiramente uma opa de damasco, forrada de cetim verde; e uma touca na cabeça, muito rica; e duas cadeiras de arame, com seus coxins; e um todo de cetim carmesim, o qual toldo era redondo e andava posto em um pau; e trazia um homem velho por pajem, o qual trazia um terçado que tinha a bainha de prata; e muitos anafis; e duas buzinas de marfim da altura de um homem, e eram muito lavradas e tangiam por um buraco que têm no meio; (...)


Ao domingo seguinte, que foram 22 dias do mês de Abril, veio a zavra de el-rei a bordo (...) E como foi o recado, el-rei lhe mandou logo um piloto cristão* (...). E folgámos muito com o piloto cristão que nos el-rei mandou.»

Relação da primeira viagem à Índia pela armada chefiada por Vasco da Gama

* Tratava-se de um famoso piloto árabe chamado Ahmad ibne Majid, que os cronistas portugueses denominaram Maleno Canaqua ou Cana.

Visita do rei de Melinde aos navios

Vasco da Gama ouvindo o piloto
(pintura de José Malhoa)


Viagem de Vasco da Gama (7) - Moçambique

«E uma quinta-feira, que foi o primeiro dia do mês de Março, à tarde, houvemos vista das ilhas e da terra que se ao diante seguem; e, porque era tarde, virámos na volta do mar e pairámos até pela manhã. E então viemos entrar em a terra seguinte. […].

Os homens desta terra são ruivos e de bons corpos e da seita de Mafamede e falam como mouros; e as suas vestiduras são de panos de linho e de algodão, muito delgados e de muitas cores de listras, e são ricos e lavrados; e todos trazem toucas nas cabeças, com vivos de seda lavrados com fio de ouro; e são mercadores e tratam com mouros brancos, dos quais estavam aqui, em este lugar, quatro navios deles que traziam ouro, prata e pano e cravo e pimenta e gengibre e anéis de prata com muitas pérolas e aljôfar e rubis; e isso mesmo todas estas coisas traziam os homens desta terra. E ao que nos parecia, segundo eles diziam, que todas estas coisas vinham aqui de carreto e que aqueles mouros as traziam, salvo o ouro; e que para diante, para onde nós íamos, havia muito; e que as pedras e aljôfar e especiaria eram tantos que não era necessário restagatá-los, mas apanhá-los aos cestos. E isto tudo entendia um marinheiro, que o capitão-mor levava, o qual fora cativo de mouros e, portanto, entendia estes que aqui achámos.

Mais nos disseram (...) tinha muitas cidades ao longo do mar, e que os moradores delas eram grandes mercadores e tinham grandes naus. (...) E estas coisas e outras muitas diziam estes mouros, do que éramos tão ledos que com prazer chorávamos; e rogámos a Deus que Lhe aprouvesse de nos dar saúde, para que víssemos o que todos desejávamos.


Em este lugar e ilha, a que chamam Moçambique, estava um senhor a que eles chamavam sultão, que era como visso-rei; o qual veio aos nossos navios, por muitas vezes, com outros seus que com ele vinham. E o capitão lhe dava mui bem de comer (...)
(...) e mandou a Nicolau Coelho um pote de tâmaras pisadas, as quais tinham conserva de cravos e cominhos; e, assim, depois mandou ao capitão-mor muitas coisas. E isto foi enquanto lhes parecia que nós éramos turcos ou mouros de alguma outra parte.»

Relação da primeira viagem à Índia pela armada chefiada por Vasco da Gama




Viagem de Vasco da Gama (6) - Rio dos Bons Sinais


«Uma segunda-feira, indo pelo mar, houvemos vista de uma terra muito baixa e de uns arvoredos muito altos e juntos. E indo assim nesta rota vimos um rio, largo em boca; e, porque era necessário saber e conhecer onde éramos, pousámos; e uma quinta-feira à noite entrámos (...)
Esta terra é muito baixa e alagadiça e é de grandes arvoredos, os quais dão muitas frutas, de muitas maneiras, e os homens desta terra comem delas.

E esta gente é negra, e são homens de bons corpos e andam nus, somente trazem uns panos de algodão pequenos com que cobrem suas vergonhas, e os senhores desta terra trazem estes panos maiores. E as mulheres moças, que nesta terra parecem bem, trazem os beiços furados por três lugares e ali lhes trazem uns pedaços de estanho retorcidos. E esta gente folgava muito connosco; e nos traziam ao navio disso, que tinham em almadias, que eles têm. E nós isso mesmo íamos à sua aldeia a tomar água.


E depois de haver dois ou três dias, que aqui estávamos, vieram dois senhores desta terra a ver-nos (...). E um deles trazia uma touca posta na cabeça, com uns vivos lavrados de seda; e o outro trazia uma carapuça de cetim verde. Isso mesmo vinha em sua companhia um mancebo que, segundo acenavam, era de outra terra daí longe; e dizia que já vira navios grandes, como aqueles que nós levávamos, com os quais sinais nós folgávamos muito porque nos parecia que nos íamos chegando para onde desejávamos. (...)


E nós estivemos neste rio trinta e dois dias, em os quais tomámos água, e limpámos os navios os navios e corregeram ao Rafael o mastro. E aqui nos adoeceram muitos homens, que lhes inchavam os pés e as mãos, e lhes cresciam as gengivas tanto sobre os dentes que os homens não podiam comer.

E aqui pusemos um padrão, ao qual puseram nome: o padrão de São Rafael, e isto porque ele o levava; e ao rio: dos Bons Sinais.
Daqui nos partimos um sábado, que eram 24 dias do mês de Fevereiro; (...)»

Relação da primeira viagem à Índia pela armada chefiada por Vasco da Gama


31 de janeiro de 2016

31 de Janeiro de 1891

A primeira revolta republicana em Portugal.

Reportagem apresentada pela SIC, em 2010, lembrando esta revolta, no ano em que se comemorou o centenário da República em Portugal.



Turmas 6.º E, 6.º G e 6.º H - Ficha de Avaliação

Os alunos destas turmas encontram aqui os conteúdos e objetivos da ficha.

Bom estudo.

Cortes Constituintes


Viagem de Vasco da Gama (5) - Angra de S. Brás

«Em vinte e cinco dias do dito mês de Novembro, um Sábado à tarde, dia de Santa Catarina, entrámos em a Angra de São Brás, onde estivémos treze dias porque nesta angra desfizemos a nau que levava os mantimentos e os recolhemos aos navios.

No sábado, cerca de 200 negros, entre grandes e pequenos, aproximaram-se. Traziam umas 12 reses, bois e vacas, e quatro ou cinco carneiros. Logo que os vimos, fomos para terra. Eles então começaram a tocar quatro ou cinco flautas, e uns tocavam alto, outros, baixo, num concerto muito bom para negros, de quem não se espera música. Além disso, bailavam como negros. O Capitão-mor mandou que se tocassem as trombetas, e todos nós pusemo-nos a dançar nos batéis, mesmo o Capitão. Acabada a festa, fomos à terra, onde desceramos da outra vez, e ali trocámos um boi negro por três manilhas.

Foi este boi o nosso jantar de domingo. Era muito gordo, e a sua carne saborosa como a que comíamos em Portugal. Neste domingo, 3 de Dezembro, aproximaram-se outros tantos e traziam consigo as mulheres e crianças pequenas. As mulheres estavam em cima de uma elevação, perto do mar, e tocavam e bailavam como no sábado.

Esta gente é negra, e são homens de bons corpos; andam nus, somente trazem uns panos de algodão pequenos com que cobrem suas vergonhas, e os senhores desta terra trazem estes panos maiores. E as mulheres moças, que nesta terra parecem bem, trazem os beiços furados por três lugares, e ali lhes trazem uns pedaços de estanho retorcidos; e esta gente folgava muito connosco; e nos traziam aos navios disso que tinham, em almadias que eles têm; e nós isso mesmo íamos à sua aldeia a tomar água. […]»


Relação da primeira viagem à Índia pela armada chefiada por Vasco da Gama




A viagem de Vasco da Gama (4) - A passagem do Cabo da Boa Esperança

«E tanto que tivemos nossos navios aparelhados e limpos e lenha tomada, nos partimos desta terra uma quinta-feira pela manhã, que era a 16 dias de Novembro, não sabendo nós quanto éramos do Cabo de Boa-Esperança, salvo Pêro d’Alenquer dizia que ao mais que podíamos ser seriam 30 léguas a ré do Cabo. E o porque se ele não afirmava era porque ele partira um dia pela manhã do Cabo e que de noite passara por ali com vento à popa, e isso mesmo à ida foram de largo; e por estes respeitos não eram em conhecimento donde éramos, pelo qual fomos em a volta do mar com sul-su-sueste.

E ao sábado à tarde ouvemos vista do dito Cabo de Boa-Esperança. E em este dia mesmo virámos em a volta do mar, e de noite virámos em a volta da terra.


E ao domingo pela manhã, que foram 19 dias do mês de Novembro, fomos outra vez com o Cabo e não o pudemos dobrar porque o vento era su-sueste, e o dito Cabo jaz nordeste-sudueste. E em este dia mesmo virámos em a volta do mar, e à noite da segunda-feira viemos em a volta da terra.


E à quarta-feira, ao meio-dia, passámos pelo dito Cabo ao longo da costa, com vento à popa. E junto com este Cabo de Boa-Esperança, ao sul, jaz uma angra muito grande que entra pela terra bem seis léguas e em boca haverá bem outras tantas.



Relação da primeira viagem à Índia pela armada chefiada por Vasco da Gama





Viagem de Vasco da Gama (3) - Episódio de Fernão Veloso

«Neste mesmo dia um Fernão Veloso, que ia com o capitão-mor, desejava muito ir com eles a suas casas, para saber de que maneira viviam e que comiam ou que vida era a sua; e pediu por mercê ao capitão-mor lhe desse licença para ir com eles a suas casas. E o capitão, vendo-se importunado dele, que o não deixava senão que lhe desse licença, o deixou ir com eles; e nós tornámos ao navio do capitão-mor a cear, e ele foi com os ditos negros. E, tanto que eles foram de nós apartados, tomaram um lobo-marinho e foram-se ao pé duma serra, em uma charneca, e assaram o lobo-marinho; e deram dele ao Fernão Veloso, que ia com eles, e das raízes de ervas que eles comiam; e acabado de comer, disseram-lhe que se viesse para os navios; e não quiseram que fosse com eles. E o dito Fernão Veloso, quando veio em direito dos navios começou logo de chamar e eles ficaram metidos pelo mato. E nós estávamos ainda ceando e, quando o ouvimos, deixaram logo os capitães de comer e nós outros com eles, e metemo-nos na barca à vela; e os negros começaram de correr ao longo da praia e foram tão prestes com o dito Fernão Veloso, como nós; em nós o querendo recolher eles nos começaram a atirar com umas azagaias que traziam, onde foi ferido o capitão-mor e três ou quatro homens. E isto porque nos fiámos neles, parecendo-lhes que eram homens de pequeno coração e que não se atreveriam a cometer o que depois fizeram, pelo qual íamos despercebidos de armas. Então nos recolhemos aos navios. […]»


Relação da primeira viagem à Índia pela armada chefiada por Vasco da Gama





Viagem de Vasco da Gama (2) - Baía de Santa Helena

«À terça-feira viemos na volta da terra, e houvemos vista de uma terra baixa e que tinha uma grande baía. O Capitão-mor mandou Pêro de Alenquer no batel, a sondar se achava bom pouso, pelo qual a achou muito boa e limpa e abrigada de todos os ventos, somente de nordeste. E ela jaz leste-oeste, à qual puseram nome Santa Helena.

À quarta-feira lançámos âncora na dita baía, onde estivemos oito dias limpando os navios e corrigindo as velas e tomando lenha.


Nesta terra há homens baços, que não comem senão lobos-marinhos e baleias e carne de gazelas e raízes de ervas; e andam cobertos com peles e trazem uma bainha em suas naturas; e as suas armas são uns cornos tostados, metidos em umas varas de azambujo; e têm muitos cães, como os de Portugal, e assim mesmo ladram. As aves desta terra são assim mesmo como as de Portugal: corvos-marinhos, gaivotas, rolos, cotovias e outras muitas aves; e a terra é muito sadia e temperada e de boas ervas. […]»



Relação da primeira viagem à Índia pela armada chefiada por Vasco da Gama



Viagem de Vasco da Gama (1) - Partida

«Em nome de Deus, ámen. Na era de mil quatrocentos e noventa e sete mandou El-Rei D. Manuel, o primeiro deste nome em Portugal, a descobrir, quatro navios, os quais iam em busca da especiaria, dos quais navios ia por capitão-mor Vasco da Gama, e dos outros: dum deles Paulo da Gama, seu irmão, e do outro Nicolau Coelho [e um Gonçalo Nunes, criado de Vasco da Gama, que ia por capitão da nau dos mantimentos].


Partimos do Restelo um sábado, que eram oito dias do mês de Julho da dita era de mil quatrocentos e noventa e sete, [seguindo] nosso caminho, que Deus Nosso Senhor deixe acabar em seu serviço, ámen.»
Relação da primeira viagem à Índia pela armada chefiada por Vasco da Gama




6.º F - 12 episódios da viagem de Vasco da Gama

Na aula do 6.º F do passado dia 26, vimos que os 12 episódios da viagem de Vasco da Gama que poderiam ser trabalhados na banda desenhada eram:

  1. Partida
  2. Paragem em Santa Helena (eventualmente, a vida a bordo)
  3. "Aventura" de Fernão Veloso (em Santa Helena) 
  4. Passagem do Cabo da Boa Esperança
  5. Paragem na Angra de S. Brás
  6. Paragem no Rio dos Bons Sinais
  7. Paragem em Moçambique
  8. Paragem em Melinde
  9. Calecute
  10. Encontro com o Samorim de Calecute
  11. Viagem de regresso / regresso de Vasco da Gama pela ilha Terceira (morte de Paulo da Gama)
  12. Chegada



29 de janeiro de 2016

Turmas do 6.º ano

Para as situações em que os alunos não dispõem de manual, disponibilizo as páginas a aestudar para a próxima ficha de avaliação.

Página 38            Página 39            Página 40

Página 41            Página 42            Página 43

Página 44            Página 45            Página 46

Página 47            Página 48            Página 49


28 de janeiro de 2016

6.º F - Os tripulantes das naus da Carreira da Índia

Carreira da Índia foi o nome dado à ligação marítima regular entre Lisboa e os portos da Índia, após a viagem de Vasco da Gama (1497-1499).

Esta ligação - a maior e mais prolongada rota de navegação à vela - durou até cerca de 1800.
Desde a viagem de Vasco da Gama (1497-1499) até 1595 (data da primeira viagem feita por holandeses) - quase 100 anos! -, essa ligação era exclusiva dos portugueses.

Quem eram os tripulantes dessas naus?
Deixo a ligação a um texto produzido há uns anos, no âmbito de um projeto intitulado Acordar História Adormecida.
A informação diz respeito às naus da Carreira da Índia na primeira metade do século XVI (a tripulação na viagem de Vasco da Gama seria menor).

Marinheiros e outras pessoas a bordo - pág. 1

Marinheiros e outras pessoas a bordo - pág. 2

Marinheiros e outras pessoas a bordo - pág. 3



Outra fonte indica que a guarnição tradicional de uma nau seria de 120 a 170 tripulantes:

  • capitão
  • escrivão
  • 2 pilotos
  • mestre de manobra das velas
  • contramestre, guardião
  • carpinteiro, calafate e tanoeiro (reparam o barco)
  • barbeiro (que servia de cirurgião)
  • meirinho
  • cozinheiro, dispenseiro
  • soldados e bombardeiros
  • marinheiros
  • grumetes
  • capelão (e outros religiosos)


6.º F - Vasco da Gama: a viagem

Para o projeto Todos Contam, Todos Fazem, a turma do 6.º F está a abordar a extraordinária viagem de descobrimento do caminho marítimo para a Índia, capitaneada por Vasco da Gama.

Já vimos que embarcações participaram nessa viagem, quem eram os seus capitães, os seus pilotos e (agora) alguns outros elementos:

  • Nau S. Gabriel - capitão: Vasco da Gama; piloto: Pero de Alenquer; mestre: Gonçalo Álvares; escrivão: Diogo Dias.
  • Nau S. Rafael - capitão: Paulo da Gama; piloto: João de Coimbra; escrivão: João de Sá.
  • Bérrio (também designada pelo nome de S. Miguel; referida como caravela redonda ou nau) - capitão: Nicolau Coelho; piloto: Pero Escobar (também conhecido por Pero Escolar); escrivão: Álvaro Braga.
  • Nau reservada aos mantimentos - capitão: Gonçalo Nunes; piloto: Afonso Gonçalves.



As naus da armada de Vasco da Gama eram as mais evoluídas naquela época, próprias para o transporte de mercadoria e equipadas com artilharia.
As embarcações iriam evoluir muito rapidamente nos anos seguintes.

No total, os tripulantes destes navios seriam, à partida, cerca de 150.
Regressaram 55.


Na nau S. Rafael seguia Álvaro Velho, talvez um marinheiro, talvez um soldado, que se pensa ser o autor do diário da viagem, com o título Relação da primeira viagem à Índia pela armada chefiada por Vasco da Gama.
A Relação é o único documento que relata a viagem de forma detalhada, tendo esse relato sido interrompido quando a armada, no seu regresso, chegou à região da Guiné.


19 de janeiro de 2016

6.º H - Ficha de Trabalho

Havendo a situação de alunos sem o manual, aqui estão as páginas necessárias à Ficha de Trabalho em atraso.
Ficam já, também, os exercícios da página 43 (T.P.C. para 6.ª feira).

Página 39

Página 40

Página 41

Documento 2 da página 39 (para ver com mais facilidade)

Exercícios página 43


8 de janeiro de 2016

1 de janeiro de 2016

Feliz 2016



Com tudo o que é necessário para o nosso bem-estar.

E, 2.ª feira, um feliz regresso às aulas,
para um 2.º período com mais estudo e melhores resultados.


14 de dezembro de 2015

Invasões francesas

Quadro síntese das três invasões francesas


Invasão
Data do início da invasão
General que a comandou
Principais batalhas
Data em que terminou
1.ª
1807
Junot
Roliça e Vimeiro
1808
2.ª
1809
Soult
1809
3.ª
1810
Massena
Buçaco
[+ confrontos nas Linhas de Torres]
1811


8 de dezembro de 2015

Aldeia pré-histórica - comunidades agropastoris

Os alunos do 5.º C, podem encontrar aqui informações úteis sobre as novas técnicas dos povos agropastoris 

A imagem de uma comunidade agropastoril em que podemos observar a prática de todas as novas atividades.

Amanhã, na aula, vamos observar estas imagens.
Fazem lembrar a aldeia pré-histórica em que a turma viveu durante 90 minutos...



O terramoto, o maremoto e os incêndios - Lisboa 1755



«[Sabe-se que de manhã, entre as nove e meia e as dez horas] começou o território de Lisboa a tremer de sorte que dentro de pouco tempo se sentiu abalar a terra por vários modos. (…) alguns sete minutos durou o tremor de terra, o mais formidável que já viram os portugueses. A este se seguiram outros quatro, mais pequenos na duração, mas iguais na força. (…) Ao primeiro tremor de terra se seguiu imediatamente no mar uma extraordinária alteração e crescimento das águas (…) e em Lisboa saindo dos seus limites, e entrando pela terra dentro mais de cinco estádios, romperam as ondas algumas pontes, desfizeram muros, e arrojaram à praia madeiras de demarcada grandeza (…) mas ainda não se dava por satisfeita com estes castigos a ira de Deus que no mesmo dia afligiu com outro novo. (…) Foi esse um grandíssimo incêndio, que de repente se ateou em vários sítios da cidade (…) puderam as chamas discorrer livremente por várias partes, e consumir em quatro dias as riquezas de uma cidade, que era o Empório de toda a Europa.»

Padre António Pereira de Figueiredo (1725 - 1797) 
(citado em RAMOS, Rui (coord.), História de Portugal 


6 de dezembro de 2015

Características da Lisboa pombalina

Baixa pombalina
Características da Lisboa pombalina (a zona da Baixa), partindo da informação do manual do 6.º ano:

- Ruas largas, paralelas e perpendiculares umas às outras, com passeios calcetados.


É visível, nesta planta da Lisboa pombalina - o plano dos engenheiros Eugénio dos Santos e Carlos Mardel - o traçado geométrico das ruas: paralelas e perpendiculares.

Alguém terá questionado a grande largura das ruas, mas foi-lhe respondido que um dia, no futuro, essas ruas já não deveriam ser suficientemente largas.


Os passeios calcetados são, ainda hoje, uma "marca" das ruas e praças da Baixa de Lisboa (mas a calçada lisboeta que conhecemos hoje virá já da década de 1840 - século XIX).


- Edifícios harmoniosos, todos da mesma altura, com bonitas varandas de ferro forjado e construídos com um sistema de proteção contra sismos.

Tipos de edifícios pombalinos (desenhos da época)
Prédios pombalinos
Grade de varanda, em ferro forjado
Varanda com grade de ferro forjado


O sistema "de gaiola" visível, na atualidade, em edifícios que estão em obras

- Uma grande praça (a Praça do Comércio), construída no sítio do antigo Terreiro do Paço, onde iam dar as ruas nobres (mais importantes) da cidade.

A Praça do Comércio - a grande "sala de visitas"
de Lisboa - onde vão dar as 3 principais ruas da Baixa
(assinaladas a cor de laranja)
Estátua de D. José I no centro da Praça do Comércio

O Terreiro do Paço
(em finais do século XVII)
O nome da Praça homenageia a atividade económica desenvolvida por aqueles que ajudaram a pagar as obras de Lisboa: os comerciantes, ou seja, os burgueses.


Turmas do 6.º ano - Ficha de avaliação

As informações úteis sobre a próxima ficha de avaliação encontram-se aqui.

As dúvidas poderão ser esclarecidas na aula de 4.ª feira nas aulas desta semana ou serem remetidas para carloscarrasco9@gmail.com

Bom estudo.


Objetivos e Guia de Estudo para a ficha do 5.º C

Os alunos do 5.º C podem encontrar aqui as informações sobre os objetivos e o guia de estudo para preparar a ficha de avaliação do próximo dia 11.

As dúvidas poderão ser esclarecidas na aula de 4.ª feira ou serem remetidas para carloscarrasco9@gmail.com

Bom estudo.


Turmas do 6.º ano - TPC - Guia de estudo n.º 2

Para os alunos que não dispõem de Caderno das Perguntas, as duas páginas do Guia de estudo n.º 2.
Os exercícios são iguais, quer na nova edição do livro quer na antiga.
O trabalho é para entregar numa folha à parte.

Guia de Estudo n.º 2 - pág. 1


Guia de Estudo n.º 2 - pág. 2

          Nesta página, não quero que façam qualquer esquema circular, como o que está no guia. Façam um esquema simples, como, por exemplo:

Reformas económicas: - .........

Reformas sociais: - .........

(...)

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