25 de Abril de 1974

7 de novembro de 2016

300 anos do Patriarcado de Lisboa

A 7 de novembro de 1716, uma bula do Papa Clemente XI criou o Patriarcado de Lisboa.

Papa Clemente XI

O título era uma honra para o clero português e para o rei D. João V, que há muito procurava essa distinção, querendo transformar Lisboa numa nova Roma.

D. João V

No século XVIII, Portugal era importante para a Cristandade, pois o território português estendia-se pelo Brasil, pela costa africana e, ainda, pelo Oriente, onde o Papa tinha confiado a evangelização aos reis de Portugal (e, por isso, aos missionários portugueses).
O ouro que, no início desse século, chegava do Brasil permitia ao rei D. João V sonhar com projetos e obras grandiosos.

Um dos coches da embaixada ao Papa (Museu dos Coches)

Em julho de 1716, D. João V enviou uma grande embaixada a Roma, uma das mais faustosas de todos os tempos, que incluía cinco grandes coches temáticos, para obter algumas prerrogativas para a Igreja Portuguesa, nomeadamente, a elevação da capela real do Paço da Ribeira à categoria de igreja patriarcal.
Foi nessa ocasião que D. João V prometeu o envio de uma armada portuguesa para suster o avanço do Império Otomano no Mar Mediterrâneo, o que se confirmou em 1717*.
Era uma ação política com o objetivo de prestigiar Lisboa.

D. Tomás de Almeida, 1.º Cardeal Patriarca de Lisboa
Com tamanho empenho e persistência do monarca português, o Papa iria satisfazer a sua vontade: Lisboa ganhou um patriarcado e uma igreja patriarcal - a antiga capela do Paço Real, que seria posteriormente transformada por obras monumentais.
Na Ribeira concentrava-se o poder político e o poder religioso.

Igreja Patriarcal (reconstrução virtual)

O terramoto de 1 de novembro de 1755 deitaria por terra o Paço Real e a Igreja Patriarcal.

Ruínas da Praça da Patriarcal


* Batalha de Matapão, perto da costa grega, em que a armada portuguesa teve um papel decisivo na derrota dos turcos, travando a pressão destes no Mar Mediterrâneo.


27 de outubro de 2016

Ficha de Avaliação - Turmas 5.º D, 5.º E e 5.º H

Os alunos das turmas 5.º D, 5.º E e 5.º H encontram aqui os objetivos da primeira ficha de avaliação de História e Geografia de Portugal.

A forma como são apresentados pretende ser uma ajuda de orientação do estudo.
Se os alunos imprimirem as folhas do documento, têm um quadrado antes de cada objetivo. Nesse quadrado pode ser assinalado se o aluno pensa já ter adquirido esse conhecimento.
Em relação aos objetivos não assinalados - aqueles que ainda não estarão adquiridos -, os alunos poderão colocar as dúvidas nas aulas antes da ficha.
Caso já não tenham mais aulas até ao dia da ficha, podem colocar as dúvidas por mail - carloscarrasco9@gmail.com

Bom estudo!


26 de outubro de 2016

Exercícios aconselhados para as turmas do 5.º ano

Agora que se aproxima a primeira ficha de avaliação, e porque será muito útil a realização destes exercícios, deixo aqui o conselho aos meus alunos do 5.º ano: façam-nos!
Qualquer dúvida pode ser enviada para: carloscarrasco9@gmail.com

Ficha 2 - 1 - pág. 9

Ficha 2 - 2 - pág. 10

Ficha 3 - 1 - pág. 11

Ficha 3 - 2 - pág. 12

Ficha 4 - 1 - pág. 13


25 de outubro de 2016

A chegada das armas de fogo ao Japão

Nas primeiras aulas do 6.º ano, recuperando temas do 5.º ano, falei da chegada dos portugueses ao Japão e da história da introdução das armas de fogo nesse arquipélago.

O Francisco achou interessante e quis contar essa história.

«A chegada dos Portugueses ao Japão terá acontecido de forma ocasional. 
Três portugueses (um deles de nome António Mota) terão chegado num junco à praia de Tanegashima em 1542 ou 1543.
Até então, apenas se tinha conhecimento do Japão através das descrições de Marco Polo, um mercador, embaixador e explorador Veneziano (1254-1324).

O encontro destas duas diferentes culturas foi marcado por um intercâmbio de objetos, conhecimentos, hábitos e palavras.
Os portugueses que c
hegaram ao Japão levavam armas de fogo – espingardas chamadas "de fecho de mecha" - que os japoneses desconheciam. 
O chefe da ilha japonesa, Tanegashima Tokitaka (1528-1579), comprou duas espingardas aos Portugueses e contratou um fabricante de espadas, um artesão chamado Yaita, para copiar o sistema de disparo.
Como o artesão teve dificuldades em copiar esse sistema, os Portugueses ficaram na ilha durante cerca de um ano, e chamaram um ferreiro para resolver aquele problema. 
Em dez anos, terão sido fabricadas mais de 300 armas. 
A espingarda mudou a história do Japão.»
Francisco Moreira (6.º D)



25 de outubro na História de Portugal

Em 1147, foi o dia da entrada solene de D. Afonso Henriques na cidade de Lisboa, depois da conquista desta cidade.


Em 1495, neste mesmo dia, morreu o rei D. João II.
Tendo falecido já o seu filho, o príncipe D. Afonso, sucedeu-lhe no trono o cunhado e primo (conseguia ser as duas coisas em simultâneo!), D. Manuel I.



23 de outubro de 2016

A vegetação natural da Península Ibérica/de Portugal Continental

O relevo, o clima e o tipo de solo influenciam o tipo de vegetação natural.

«Antes das devastações produzidas pelo ser humano, estava o território português coberto de densas matas. Ao norte do Mondego e nas montanhas da Beira, predominavam as árvores de folha caduca (...). No Sul havia bosques mediterrâneos de folhas sempre verdes. (...) Esta vegetação não desapareceu por completo (...).»

A ação humana tem alterado a cobertura vegetal.
Na Península Ibérica, quanto à distribuição da vegetação, podem distinguir-se duas áreas: a Ibéria húmida (norte, noroeste) e a Ibéria seca (sul, este e sudeste).

«(...) marcaram-se as grandes áreas de dominância das espécies mais importantes. O pinheiro bravo cobre todo o Oeste atlântico até ao Sado; arvoredos de folha caduca, especialmente carvalhais e soutos, predominam nas terras altas e interiores (...). O domínio contínuo de espécies de folha perene - sobreiro e azinheira - começa um pouco ao sul do Tejo, a oeste, e ao norte dele, a leste.
O pinheiro manso não se afasta muito do litoral; os seus povoamentos (...) adquirem grande importância na Península da Arrábida, no baixo Tejo e vale do Sado e na costa algarvia.»

Orlando Ribeiro, Portugal, o Mediterrâneo e o Atlântico (adaptado)

carvalhais - conjuntos de carvalhos; soutos - conjuntos de castanheiros.

Fiz uma tentativa de transposição (simplificada) da informação consultada para um mapa.
Não desgostei do resultado...



A vegetação natural de Portugal

A informação disponível sobre o tema da vegetação natural da Península Ibérica (e de Portugal, em especial), nos manuais escolares de HGP, é muito díspar.
Dos mapas apresentados com a distribuição das espécies... há grande variedade (e algumas incoerências, parece-me).

Também é verdade que "vegetação natural" não inclui aquela que foi introduzida por mão humana, pelo que a distribuição original das espécies pode não estar de acordo com os nossos mapas mentais de distribuição das espécies que conhecemos na atualidade.

O tema ocupa um espaço mínimo no programa - é quase irrelevante - e o nosso fraco conhecimento sobre ele ainda o remete mais para uma zona sombria.

Mas, procurando informação fidedigna (e com alguma coerência) descobrem-se coisas interessantes, como este trabalho do jornal Público on-line, de 2013.
Quem estiver interessado em aprofundar um pouco o seu conhecimento, encontra aqui informações fornecidas de uma forma simples e atrativa.
No ponto "Uma floresta sempre em mutação", encontra-se um quadro com a representação das principais espécies florestais de Portugal Continental.


Nesse artigo, se clicarmos em cima da imagem das árvores, encontramos um conjunto de dados sobre a espécie que selecionámos.

Foi desse trabalho que copiei as imagens que apresento a seguir.




A curiosidade de ver a evolução da ocupação do espaço florestal entre 1995 e 2010. O mais significativo, à primeira vista, é a perda de terreno por parte do pinheiro-bravo e a progressão da área ocupada pelo eucalipto (espécie que foi introduzida em Portugal ainda não há 200 anos). 




11 de outubro de 2016

Rotas dos escravos

A propósito da escravatura e do comércio de escravos, há algumas informações interessantes sobre as rotas dos escravos a partir da Guiné, de Angola e de Moçambique neste site.

Rotas dos escravos no espaço do Império Português


Locais de origem de produtos alimentares

Achei interessante este mapa, encontrado neste site.

É pena o nome dos alimentos não estar em português, mas isso pode constituir uma boa oportunidade para consultarem um dicionário.

Clicando no mapa podem ver melhor.



6 de outubro de 2016

Império Português do século XVI

Para as turmas do 6.º ano:

Encontram aqui o quadro síntese sobre o Império Português do século XVI - a colonização das ilhas atlânticas e do Brasil e o relacionamento comercial com os povos do litoral africano e do Oriente.




Aconselho a consulta da mensagem com esta ligação.

5 de outubro de 2016

A monarquia iniciou-se e terminou "no mesmo dia"

5 de outubro

O 5 de outubro mais lembrado da história de Portugal é o de 1910.

Rotunda - 5 de outubro de 1910
Nesse dia foi implantada a República, isto é, os republicanos puseram fim ao regime monárquico, substituindo-o pelo regime republicano.


Assinatura do Tratado de Zamora
A 5 de outubro de 1143, foi assinado o Tratado de Zamora, por D. Afonso Henriques e D. Afonso VII, rei de Leão e Castela, confirmando a paz entre os dois primos.
Este acontecimento é considerado o ato fundador da monarquia portuguesa, pois aí foi reconhecido a D. Afonso Henriques o título de rei.
A data de 5 de outubro de 1143 marca, então, a independência de Portugal, dando início à dinastia afonsina (ou de Borgonha).

Tratado de Zamora


Fotografia atual da cidade de Zamora, onde foi assinado o Tratado.
A cidade de Zamora localizava-se no reino de Leão e Castela


20 de setembro de 2016

A viagem de circum-navegação de Fernão de Magalhães


A 20 de setembro de 1519, Fernão de Magalhães partiu de Sanlúcar de Barrameda (junto à foz do rio Guadalquivir) para efetuar a primeira viagem de circum-navegação - uma viagem à volta da Terra.



Esta autêntica aventura foi feita ao serviço do rei de Espanha, Carlos V, pois Fernão de Magalhães não estaria nas boas graças de D. Manuel I.

Fernão de Magalhães capitaneava 5 navios e uma tripulação de 250 homens, constituída, sobretudo, por portugueses e espanhóis. Os pilotos eram portugueses, pois eram os únicos que tinham experiência nas travessias do Atlântico sul.



A expedição foi muito conturbada, com revoltas na tripulação e falta de alimentos.
Foi descoberta a passagem do oceano Atlântico para o Pacífico ao sul da América e essa passagem tem, nos dias de hoje, o nome do seu descobridor - Estreito de Magalhães.

No arquipélago das Filipinas, Fernão de Magalhães envolveu-se num conflito entre tribos e foi morto.
A viagem foi concluída sob a chefia de Juan Sebastián Elcano, chegando este navegador a Sevilha (ou a Sanlúcar de Barrameda) no dia 6 de setembro de 1522 (3 anos após a partida).
Regressaram, num único navio, a nau Vitória, apenas 18 homens dos que partiram e alguém lhes chamou "cadáveres-vivos", tal era o seu estado.



19 de setembro de 2016

Descoberta uma Torá com cerca de 400 anos

Na primeira aula do 6.º C, quando falávamos de "narrativas verdadeiras" e de documentos históricos, houve uma questão posta pelo Marco que me fez falar deste achado.

Um construtor civil encontrou, há 10 anos, um pergaminho com 30 metros de comprimento e 60 centímetros de largura, durante a demolição de uma casa na Covilhã. 
Enrolou o pergaminho num lençol e teve-o guardado em casa, até que, há 6 meses, o mostrou a arqueólogos. 
Ficou a saber que tinha guardado uma Torá, o texto fundamental do Judaísmo (comparável à Bíblia, para os Cristãos), já com cerca de 400 anos.


A Torá apresenta-se na forma de um rolo de pergaminho manuscrito, que se enrola de um lado para o outro à medida que se faz a leitura. 



A Torá está agora exposta nos Paços do Concelho da cidade da Covilhã e, depois, ficará guardada no Arquivo Municipal da Covilhã, com climatização e controlo da humidade, e será objeto de mais estudos.

Prometi ao Marco - e à turma - colocar aqui esta informação. Foi hoje, dia em que o Marco faz anos.
Parabéns e felicidades!


15 de setembro de 2016

Bom ano letivo


Desejamos um feliz ano letivo a todos os alunos com quem iremos trabalhar este ano, aos nossos ex-alunos e àqueles que (mesmo sendo anónimos) passem por aqui.


Esperamos que o blogue vos possa ser útil.


24 de agosto de 2016

A revolução liberal - 24 de agosto de 1820

Em 1818, na cidade do Porto, o juiz Manuel Fernandes Tomás fundou uma sociedade secreta chamada Sinédrio com o objetivo de preparar uma revolução que instalasse uma monarquia constitucional em Portugal.
O Sinédrio conseguiu a adesão de chefes militares portuenses ao seu projeto revolucionário.

Na madrugada de 24 de agosto de 1820 iniciou-se a revolução, com uma concentração de tropas no campo de Santo Ovídio, junto ao quartel.
Foi disparada uma salva de artilharia, a anunciar publicamente o levantamento militar. Às oito horas da manhã, os revolucionários reuniram-se na Câmara Municipal do Porto e aí constituíram a Junta Provisional do Governo Supremo do Reino, redigindo um “Manifesto aos Portugueses”, no qual davam a conhecer os objetivos do movimento. As suas principais reivindicações eram a convocação de Cortes para a redação de uma Constituição e o imediato retorno da família real do Brasil, para onde tinham fugido das invasões francesas.

O movimento teve um apoio generalizado e a regência britânica, em Lisboa, foi deposta, vindo a ser constituído um governo provisório.

Cerimónia comemorativa do levantamento militar de 24 de agosto de 1820.
Ao fundo, o quartel de onde saíram as tropas que iniciaram a revolução liberal,
na cidade do Porto (fotografia de cerca de 1900)
Fachada do mesmo quartel, na atualidade.
O Campo de Santo Ovídio transformou-se na atual Praça da República
Praça da República (Porto)


14 de agosto de 2016

Batalha de Aljubarrota

14 de agosto de 1385 - Batalha de Aljubarrota

Em abril de 1385, D. João, Mestre de Avis fora escolhido para rei de Portugal nas Cortes de Coimbra.

D. João I de Castela, para conseguir o objetivo de ser rei de Portugal, invadiu novamente Portugal com um numeroso exército de 40.000 homens.

O exército português, constituído por 7.000 homens de armas, aproximadamente, posicionou-se no terreno escolhido e preparado pelo condestável, D. Nuno Álvares Pereira - o planalto de S. Jorge.
A estratégia usada - o novo sistema táctico inventado pelos ingleses (aliados dos portugueses) - levou à vitória sobre o exército castelhano e dos seus aliados franceses.


As baixas castelhanas foram muito maiores, de tal forma que Castela permaneceu de luto por um período de dois anos.

Para Portugal, a vitória em Aljubarrota significou a sua independência face ao poderoso vizinho.


6 de agosto de 2016

Ponte 25 de abril foi inaugurada há 50 anos

Comemoram-se, hoje, 50 anos da inauguração da ponte sobre o Tejo.



O primeiro projeto de construção de uma ponte entre Lisboa e a margem sul surgiu em 1876, e dizia respeito a uma ponte ferroviária, que previa a ligação da capital ao Montijo.
A partir dessa data houve muitos outros projetos, mas só em 1953 foi criada uma comissão "com o objetivo de estudar e apresentar soluções para a construção de uma ponte entre Lisboa e a margem sul do Tejo".
Já havia, então, conhecimento técnico para a construção de uma ponte suspensa (ponte sustentada por cabos, portanto, com maior distância entre os pilares para não perturbar o movimento dos barcos no rio). 
Por outro lado, a população da margem sul estava a aumentar, os transportes rodoviários desenvolviam-se e era cada vez mais necessária uma ligação fácil e rápida do sul do país a Lisboa.

Em 1959 foi aberto um concurso público internacional para apresentação de projetos. Venceu a proposta da empresa norte-americana United States Steel Export Company.
A construção da ponte que liga Lisboa e Almada começou a 5 de novembro de 1962 para ficar concluída no início de agosto de 1966.






Ponte Salazar foi o nome dado, em homenagem ao chefe do Governo que tinha decidido a sua construção.
Depois do golpe militar de 25 de abril de 1974, que pôs fim ao regime ditatorial do Estado Novo, o nome da ponte foi alterado para ponte 25 de Abril.

Aqui um vídeo da RTP sobre a inauguração da ponte.

A indicação de 45 anos no título do vídeo deve-se ao facto deste ter sido feito em 2011.

Capa do Diário de Notícias do dia 7 de agosto de 1966


30 de julho de 2016

Iluminação pública - a iluminação a gás em Lisboa

No dia 30 de julho de 1848, foi inaugurado em Lisboa o sistema de iluminação pública a gás.
Foram acesos, no Chiado, 26 candeeiros pertencentes à Companhia Lisbonense d’Iluminação a Gaz.

Até 1780, à noite, por falta de iluminação pública, “a cidade dormia nas trevas e os habitantes apenas saíam em grupos, armados e com archotes acesos".
A partir desta data houve esforços para a existência de um sistema de iluminação pública, começando a funcionar um conjunto de 770 lampiões a azeite.
As negociações para a utilização do gás na iluminação pública começaram em 1835.


O "homem do gás", que acendia os candeeiros

A primeira experiência de iluminação elétrica ocorreria em 1878.
Só estamos a falar de Lisboa. O resto do país continuava... às escuras.


23 de julho de 2016

40 anos da Constituição de 1976 - Programa da Rádio Gama

Programa feito com os alunos do Clube de Jornalismo da Escola Paulo da Gama.




O I Governo Constitucional tomou posse há 40 anos

Há 40 anos tomava posse o primeiro Governo Constitucional após o 25 de abril de 1974.

A aprovação da Constituição foi em 2 de abril de 1976.
No dia 25 do mesmo mês, dois anos depois da revolução dos cravos, houve as primeiras eleições para a Assembleia da República.
O PS (Partido Socialista), com 35% dos votos e 107 deputados eleitos, venceu as eleições, embora sem maioria absoluta.
Como consequência desse resultado, foi formado um Governo mono-partidário (isto é, com base num só partido - o PS).
No dia 23 de Julho de 1976 aconteceu a tomada de posse desse Governo, onde Mário Soares, o líder do PS, desempenhou o cargo de 1.º Ministro.

Tomada de posse do I Governo Constitucional
(23 de julho de 1976)

O Governo só durou até ao dia 23 de janeiro de 1978.


31 de maio de 2016