1828 - D. Miguel regressou do exílio, depois de se ter comprometido a casar com a sobrinha (D. Maria II), a respeitar a Carta Constitucional de 1826 e a governar como regente até D. Maria II ter idade para ser ela a governar.
D. Miguel "esqueceu-se" do compromisso assumido, assumindo-se antes como rei absoluto. Começou a perseguição aos liberais (os "malhados"). Muitos liberais fugiram para o estrangeiro, muitos outros foram presos, outros foram mortos.
Vítima dessa perseguição absolutista, Pedro de Mello Breyner foi preso no forte de S. Julião da Barra, onde viria a morrer, mal tratado, doente e com falta de cuidados, perto do Natal de 1831.
Nas imagens, o Forte de S. Julião da Barra, onde muitos liberais estiveram presos no reinado de D. Miguel: perspectiva do seu interior e vista aérea sobre o forte.
Nesse ano (1831), um jovem nascido em 28 de Março de 1810, de seu nome Alexandre Herculano, liberal defensor da Carta Constitucional, esteve envolvido na revolta do Regimento n.º 4 de Infantaria de Lisboa contra o governo de D. Miguel. O levantamento falhou, mas Alexandre Herculano conseguiu fugir para Inglaterra e depois para França.
Em 1832, integrou a expedição militar de D. Pedro IV, saindo dos Açores e desembarcando na praia de Arnosa de Pampelido (hoje também chamada Praia da Memória).
Após o desembarque liberal, ainda na praia, D. Pedro IV entregou o estandarte do seu exército a um soldado veterano que com ele vinha na expedição: Tomás de Mello Breyner. Ele seria, a partir de então, o porta-estandarte das forças liberais.
A entrega do estandarte por D. Pedro IV a
Tomás de Mello Breyner (de joelho em terra)
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