«E tanto que tivemos nossos navios aparelhados e limpos e lenha tomada, nos partimos desta terra uma quinta-feira pela manhã, que era a 16 dias de Novembro, não sabendo nós quanto éramos do Cabo de Boa-Esperança, salvo Pêro d’Alenquer dizia que ao mais que podíamos ser seriam 30 léguas a ré do Cabo. E o porque se ele não afirmava era porque ele partira um dia pela manhã do Cabo e que de noite passara por ali com vento à popa, e isso mesmo à ida foram de largo; e por estes respeitos não eram em conhecimento donde éramos, pelo qual fomos em a volta do mar com sul-su-sueste.
E ao sábado à tarde ouvemos vista do dito Cabo de Boa-Esperança. E em este dia mesmo virámos em a volta do mar, e de noite virámos em a volta da terra.
E ao domingo pela manhã, que foram 19 dias do mês de Novembro, fomos outra vez com o Cabo e não o pudemos dobrar porque o vento era su-sueste, e o dito Cabo jaz nordeste-sudueste. E em este dia mesmo virámos em a volta do mar, e à noite da segunda-feira viemos em a volta da terra.
E à quarta-feira, ao meio-dia, passámos pelo dito Cabo ao longo da costa, com vento à popa. E junto com este Cabo de Boa-Esperança, ao sul, jaz uma angra muito grande que entra pela terra bem seis léguas e em boca haverá bem outras tantas.
25 de Abril de 1974
31 de janeiro de 2016
Viagem de Vasco da Gama (3) - Episódio de Fernão Veloso
«Neste mesmo dia um Fernão Veloso, que ia com o capitão-mor, desejava muito ir com eles a suas casas, para saber de que maneira viviam e que comiam ou que vida era a sua; e pediu por mercê ao capitão-mor lhe desse licença para ir com eles a suas casas. E o capitão, vendo-se importunado dele, que o não deixava senão que lhe desse licença, o deixou ir com eles; e nós tornámos ao navio do capitão-mor a cear, e ele foi com os ditos negros. E, tanto que eles foram de nós apartados, tomaram um lobo-marinho e foram-se ao pé duma serra, em uma charneca, e assaram o lobo-marinho; e deram dele ao Fernão Veloso, que ia com eles, e das raízes de ervas que eles comiam; e acabado de comer, disseram-lhe que se viesse para os navios; e não quiseram que fosse com eles. E o dito Fernão Veloso, quando veio em direito dos navios começou logo de chamar e eles ficaram metidos pelo mato. E nós estávamos ainda ceando e, quando o ouvimos, deixaram logo os capitães de comer e nós outros com eles, e metemo-nos na barca à vela; e os negros começaram de correr ao longo da praia e foram tão prestes com o dito Fernão Veloso, como nós; em nós o querendo recolher eles nos começaram a atirar com umas azagaias que traziam, onde foi ferido o capitão-mor e três ou quatro homens. E isto porque nos fiámos neles, parecendo-lhes que eram homens de pequeno coração e que não se atreveriam a cometer o que depois fizeram, pelo qual íamos despercebidos de armas. Então nos recolhemos aos navios. […]»
Viagem de Vasco da Gama (2) - Baía de Santa Helena
«À terça-feira viemos na volta da terra, e houvemos vista de uma terra baixa e que tinha uma grande baía. O Capitão-mor mandou Pêro de Alenquer no batel, a sondar se achava bom pouso, pelo qual a achou muito boa e limpa e abrigada de todos os ventos, somente de nordeste. E ela jaz leste-oeste, à qual puseram nome Santa Helena.
À quarta-feira lançámos âncora na dita baía, onde estivemos oito dias limpando os navios e corrigindo as velas e tomando lenha.
Nesta terra há homens baços, que não comem senão lobos-marinhos e baleias e carne de gazelas e raízes de ervas; e andam cobertos com peles e trazem uma bainha em suas naturas; e as suas armas são uns cornos tostados, metidos em umas varas de azambujo; e têm muitos cães, como os de Portugal, e assim mesmo ladram. As aves desta terra são assim mesmo como as de Portugal: corvos-marinhos, gaivotas, rolos, cotovias e outras muitas aves; e a terra é muito sadia e temperada e de boas ervas. […]»
À quarta-feira lançámos âncora na dita baía, onde estivemos oito dias limpando os navios e corrigindo as velas e tomando lenha.
Nesta terra há homens baços, que não comem senão lobos-marinhos e baleias e carne de gazelas e raízes de ervas; e andam cobertos com peles e trazem uma bainha em suas naturas; e as suas armas são uns cornos tostados, metidos em umas varas de azambujo; e têm muitos cães, como os de Portugal, e assim mesmo ladram. As aves desta terra são assim mesmo como as de Portugal: corvos-marinhos, gaivotas, rolos, cotovias e outras muitas aves; e a terra é muito sadia e temperada e de boas ervas. […]»
Relação da primeira viagem à Índia pela armada chefiada por Vasco da Gama
Viagem de Vasco da Gama (1) - Partida
«Em nome de Deus, ámen. Na era de mil quatrocentos e noventa e sete mandou El-Rei D. Manuel, o primeiro deste nome em Portugal, a descobrir, quatro navios, os quais iam em busca da especiaria, dos quais navios ia por capitão-mor Vasco da Gama, e dos outros: dum deles Paulo da Gama, seu irmão, e do outro Nicolau Coelho [e um Gonçalo Nunes, criado de Vasco da Gama, que ia por capitão da nau dos mantimentos].
Partimos do Restelo um sábado, que eram oito dias do mês de Julho da dita era de mil quatrocentos e noventa e sete, [seguindo] nosso caminho, que Deus Nosso Senhor deixe acabar em seu serviço, ámen.»
6.º F - 12 episódios da viagem de Vasco da Gama
Na aula do 6.º F do passado dia 26, vimos que os 12 episódios da viagem de Vasco da Gama que poderiam ser trabalhados na banda desenhada eram:
- Partida
- Paragem em Santa Helena (eventualmente, a vida a bordo)
- "Aventura" de Fernão Veloso (em Santa Helena)
- Passagem do Cabo da Boa Esperança
- Paragem na Angra de S. Brás
- Paragem no Rio dos Bons Sinais
- Paragem em Moçambique
- Paragem em Melinde
- Calecute
- Encontro com o Samorim de Calecute
- Viagem de regresso / regresso de Vasco da Gama pela ilha Terceira (morte de Paulo da Gama)
- Chegada
29 de janeiro de 2016
Turmas do 6.º ano
Para as situações em que os alunos não dispõem de manual, disponibilizo as páginas a aestudar para a próxima ficha de avaliação.
28 de janeiro de 2016
6.º F - Os tripulantes das naus da Carreira da Índia
Carreira da Índia foi o nome dado à ligação marítima regular entre Lisboa e os portos da Índia, após a viagem de Vasco da Gama (1497-1499).
Esta ligação - a maior e mais prolongada rota de navegação à vela - durou até cerca de 1800.
Desde a viagem de Vasco da Gama (1497-1499) até 1595 (data da primeira viagem feita por holandeses) - quase 100 anos! -, essa ligação era exclusiva dos portugueses.
Quem eram os tripulantes dessas naus?
Deixo a ligação a um texto produzido há uns anos, no âmbito de um projeto intitulado Acordar História Adormecida.
A informação diz respeito às naus da Carreira da Índia na primeira metade do século XVI (a tripulação na viagem de Vasco da Gama seria menor).
Marinheiros e outras pessoas a bordo - pág. 1
Marinheiros e outras pessoas a bordo - pág. 2
Marinheiros e outras pessoas a bordo - pág. 3
Outra fonte indica que a guarnição tradicional de uma nau seria de 120 a 170 tripulantes:
Esta ligação - a maior e mais prolongada rota de navegação à vela - durou até cerca de 1800.
Desde a viagem de Vasco da Gama (1497-1499) até 1595 (data da primeira viagem feita por holandeses) - quase 100 anos! -, essa ligação era exclusiva dos portugueses.
Quem eram os tripulantes dessas naus?
Deixo a ligação a um texto produzido há uns anos, no âmbito de um projeto intitulado Acordar História Adormecida.
A informação diz respeito às naus da Carreira da Índia na primeira metade do século XVI (a tripulação na viagem de Vasco da Gama seria menor).
Marinheiros e outras pessoas a bordo - pág. 1
Marinheiros e outras pessoas a bordo - pág. 2
Marinheiros e outras pessoas a bordo - pág. 3
Outra fonte indica que a guarnição tradicional de uma nau seria de 120 a 170 tripulantes:
- capitão
- escrivão
- 2 pilotos
- mestre de manobra das velas
- contramestre, guardião
- carpinteiro, calafate e tanoeiro (reparam o barco)
- barbeiro (que servia de cirurgião)
- meirinho
- cozinheiro, dispenseiro
- soldados e bombardeiros
- marinheiros
- grumetes
- capelão (e outros religiosos)
6.º F - Vasco da Gama: a viagem
Para o projeto Todos Contam, Todos Fazem, a turma do 6.º F está a abordar a extraordinária viagem de descobrimento do caminho marítimo para a Índia, capitaneada por Vasco da Gama.
Já vimos que embarcações participaram nessa viagem, quem eram os seus capitães, os seus pilotos e (agora) alguns outros elementos:
As naus da armada de Vasco da Gama eram as mais evoluídas naquela época, próprias para o transporte de mercadoria e equipadas com artilharia.
As embarcações iriam evoluir muito rapidamente nos anos seguintes.
No total, os tripulantes destes navios seriam, à partida, cerca de 150.
Regressaram 55.
Na nau S. Rafael seguia Álvaro Velho, talvez um marinheiro, talvez um soldado, que se pensa ser o autor do diário da viagem, com o título Relação da primeira viagem à Índia pela armada chefiada por Vasco da Gama.
A Relação é o único documento que relata a viagem de forma detalhada, tendo esse relato sido interrompido quando a armada, no seu regresso, chegou à região da Guiné.
Já vimos que embarcações participaram nessa viagem, quem eram os seus capitães, os seus pilotos e (agora) alguns outros elementos:
- Nau S. Gabriel - capitão: Vasco da Gama; piloto: Pero de Alenquer; mestre: Gonçalo Álvares; escrivão: Diogo Dias.
- Nau S. Rafael - capitão: Paulo da Gama; piloto: João de Coimbra; escrivão: João de Sá.
- Bérrio (também designada pelo nome de S. Miguel; referida como caravela redonda ou nau) - capitão: Nicolau Coelho; piloto: Pero Escobar (também conhecido por Pero Escolar); escrivão: Álvaro Braga.
- Nau reservada aos mantimentos - capitão: Gonçalo Nunes; piloto: Afonso Gonçalves.
As naus da armada de Vasco da Gama eram as mais evoluídas naquela época, próprias para o transporte de mercadoria e equipadas com artilharia.
As embarcações iriam evoluir muito rapidamente nos anos seguintes.
No total, os tripulantes destes navios seriam, à partida, cerca de 150.
Regressaram 55.
Na nau S. Rafael seguia Álvaro Velho, talvez um marinheiro, talvez um soldado, que se pensa ser o autor do diário da viagem, com o título Relação da primeira viagem à Índia pela armada chefiada por Vasco da Gama.
A Relação é o único documento que relata a viagem de forma detalhada, tendo esse relato sido interrompido quando a armada, no seu regresso, chegou à região da Guiné.
25 de janeiro de 2016
19 de janeiro de 2016
6.º H - Ficha de Trabalho
Havendo a situação de alunos sem o manual, aqui estão as páginas necessárias à Ficha de Trabalho em atraso.
Ficam já, também, os exercícios da página 43 (T.P.C. para 6.ª feira).
Página 39
Página 40
Página 41
Documento 2 da página 39 (para ver com mais facilidade)
Exercícios página 43
Ficam já, também, os exercícios da página 43 (T.P.C. para 6.ª feira).
Página 39
Página 40
Página 41
Documento 2 da página 39 (para ver com mais facilidade)
Exercícios página 43
15 de janeiro de 2016
8 de janeiro de 2016
Turmas do 6.º ano - Ficha de Trabalho
Página 38 do manual (pág. 36 no manual antigo) que deve ser consultada para a realização da Ficha de Trabalho.
1 de janeiro de 2016
Feliz 2016
Com tudo o que é necessário para o nosso bem-estar.
E, 2.ª feira, um feliz regresso às aulas,
para um 2.º período com mais estudo e melhores resultados.
14 de dezembro de 2015
Invasões francesas
Quadro síntese das três invasões francesas
Invasão
|
Data do início da
invasão
|
General que a comandou
|
Principais batalhas
|
Data em que terminou
|
1.ª
|
1807
|
Junot
|
Roliça e Vimeiro
|
1808
|
2.ª
|
1809
|
Soult
|
1809
|
|
3.ª
|
1810
|
Massena
|
Buçaco
[+ confrontos nas Linhas de Torres]
|
1811
|
13 de dezembro de 2015
Turmas do 6.º ano - Correção dos Guias de Estudo n.º 2 e 3
Correções do Guia de Estudo n.º 2 e do Guia de Estudo n.º 3, que poderão ser úteis para o vosso estudo.
8 de dezembro de 2015
Aldeia pré-histórica - comunidades agropastoris
Os alunos do 5.º C, podem encontrar aqui informações úteis sobre as novas técnicas dos povos agropastoris
A imagem de uma comunidade agropastoril em que podemos observar a prática de todas as novas atividades.
Amanhã, na aula, vamos observar estas imagens.
Fazem lembrar a aldeia pré-histórica em que a turma viveu durante 90 minutos...
A imagem de uma comunidade agropastoril em que podemos observar a prática de todas as novas atividades.
Amanhã, na aula, vamos observar estas imagens.
Fazem lembrar a aldeia pré-histórica em que a turma viveu durante 90 minutos...
O terramoto, o maremoto e os incêndios - Lisboa 1755
«[Sabe-se
que de manhã, entre as nove e meia e as dez horas] começou o território de
Lisboa a tremer de sorte que dentro de pouco tempo se sentiu abalar a terra por
vários modos. (…) alguns sete minutos durou o tremor de terra, o mais
formidável que já viram os portugueses. A este se seguiram outros quatro, mais
pequenos na duração, mas iguais na força. (…) Ao primeiro tremor de terra se
seguiu imediatamente no mar uma extraordinária alteração e crescimento das
águas (…) e em Lisboa saindo dos seus limites, e entrando pela terra dentro
mais de cinco estádios, romperam as ondas algumas pontes, desfizeram muros, e
arrojaram à praia madeiras de demarcada grandeza (…) mas ainda não se dava por
satisfeita com estes castigos a ira de Deus que no mesmo dia afligiu com outro
novo. (…) Foi esse um grandíssimo incêndio, que de repente se ateou em vários
sítios da cidade (…) puderam as chamas discorrer livremente por várias partes,
e consumir em quatro dias as riquezas de uma cidade, que era o Empório de toda
a Europa.»
Padre
António Pereira de Figueiredo (1725 - 1797)
(citado em RAMOS, Rui (coord.), História de Portugal
6 de dezembro de 2015
Características da Lisboa pombalina
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Baixa pombalina |
- Ruas largas, paralelas e perpendiculares umas às outras, com passeios calcetados.
É visível, nesta planta da Lisboa pombalina - o plano dos engenheiros Eugénio dos Santos e Carlos Mardel - o traçado geométrico das ruas: paralelas e perpendiculares.
Alguém terá questionado a grande largura das ruas, mas foi-lhe respondido que um dia, no futuro, essas ruas já não deveriam ser suficientemente largas.
Os passeios calcetados são, ainda hoje, uma "marca" das ruas e praças da Baixa de Lisboa (mas a calçada lisboeta que conhecemos hoje virá já da década de 1840 - século XIX).
- Edifícios harmoniosos, todos da mesma altura, com bonitas varandas de ferro forjado e construídos com um sistema de proteção contra sismos.
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Tipos de edifícios pombalinos (desenhos da época) |
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Prédios pombalinos |
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Grade de varanda, em ferro forjado |
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Varanda com grade de ferro forjado |
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O sistema "de gaiola" visível, na atualidade, em edifícios que estão em obras |
- Uma grande praça (a Praça do Comércio), construída no sítio do antigo Terreiro do Paço, onde iam dar as ruas nobres (mais importantes) da cidade.
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A Praça do Comércio - a grande "sala de visitas" de Lisboa - onde vão dar as 3 principais ruas da Baixa (assinaladas a cor de laranja) |
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Estátua de D. José I no centro da Praça do Comércio |
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O Terreiro do Paço (em finais do século XVII) |
Turmas do 6.º ano - Ficha de avaliação
As informações úteis sobre a próxima ficha de avaliação encontram-se aqui.
As dúvidas poderão ser esclarecidasna aula de 4.ª feira nas aulas desta semana ou serem remetidas para carloscarrasco9@gmail.com
Bom estudo.
As dúvidas poderão ser esclarecidas
Bom estudo.
Objetivos e Guia de Estudo para a ficha do 5.º C
Os alunos do 5.º C podem encontrar aqui as informações sobre os objetivos e o guia de estudo para preparar a ficha de avaliação do próximo dia 11.
As dúvidas poderão ser esclarecidas na aula de 4.ª feira ou serem remetidas para carloscarrasco9@gmail.com
Bom estudo.
As dúvidas poderão ser esclarecidas na aula de 4.ª feira ou serem remetidas para carloscarrasco9@gmail.com
Bom estudo.
Turmas do 6.º ano - TPC - Guia de estudo n.º 2
Para os alunos que não dispõem de Caderno das Perguntas, as duas páginas do Guia de estudo n.º 2.
Os exercícios são iguais, quer na nova edição do livro quer na antiga.
O trabalho é para entregar numa folha à parte.
Guia de Estudo n.º 2 - pág. 1
Guia de Estudo n.º 2 - pág. 2
Nesta página, não quero que façam qualquer esquema circular, como o que está no guia. Façam um esquema simples, como, por exemplo:
Reformas económicas: - .........
Reformas sociais: - .........
(...)
moodle
Os exercícios são iguais, quer na nova edição do livro quer na antiga.
O trabalho é para entregar numa folha à parte.
Guia de Estudo n.º 2 - pág. 1
Guia de Estudo n.º 2 - pág. 2
Nesta página, não quero que façam qualquer esquema circular, como o que está no guia. Façam um esquema simples, como, por exemplo:
Reformas económicas: - .........
Reformas sociais: - .........
(...)
moodle
23 de novembro de 2015
O Terreiro do Paço antes e depois do terramoto
O Terreiro do Paço em sucessivas épocas:
1572 (pormenor de um desenho da cidade, antes do domínio filipino)
1619 - Quando da primeira visita de D. Filipe II (Filipe III de Espanha) a Lisboa. Podem-se ver arcos montados para a receção ao rei.
Pouco antes do terramoto
Com o terramoto de 1755, o Paço (ou Palácio) Real deixou de se situar nesta zona, mesmo depois da reconstrução da Baixa pombalina.
O antigo Terreiro do Paço passou a ter a denominação de Praça do Comércio, em 1760, como homenagem aos comerciantes da cidade, os quais contribuíram, voluntariamente, para a reconstrução de Lisboa.
Passaram-se umas dezenas de anos antes da praça estar concluída - já se tinha entrado no século XIX.
E todos os lisboetas ainda conhecem esta praça como o "Terreiro do Paço".
Praça do Comércio no início do século XX
Praça do Comércio na atualidade.
1572 (pormenor de um desenho da cidade, antes do domínio filipino)
1619 - Quando da primeira visita de D. Filipe II (Filipe III de Espanha) a Lisboa. Podem-se ver arcos montados para a receção ao rei.
Pouco antes do terramoto
Com o terramoto de 1755, o Paço (ou Palácio) Real deixou de se situar nesta zona, mesmo depois da reconstrução da Baixa pombalina.
O antigo Terreiro do Paço passou a ter a denominação de Praça do Comércio, em 1760, como homenagem aos comerciantes da cidade, os quais contribuíram, voluntariamente, para a reconstrução de Lisboa.
Passaram-se umas dezenas de anos antes da praça estar concluída - já se tinha entrado no século XIX.
E todos os lisboetas ainda conhecem esta praça como o "Terreiro do Paço".
Praça do Comércio no início do século XX
Praça do Comércio na atualidade.
22 de novembro de 2015
Lisboa antes e depois do terramoto de 1755
Em 1650
O plano final de Eugénio dos Santos e de Carlos Mardel, de 1758
Em 1786
Lisboa pombalina
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O Marquês de Pombal e os planos de reconstrução da Lisboa pombalina |
A Lisboa pombalina ou Baixa pombalina é a zona da cidade de Lisboa que resultou da reconstrução planeada após o terramoto de 1755.
O adjetivo "pombalina" vem do título do Secretário de Estado do rei D. José I, o Marquês de Pombal.
Foi sob a sua direção política que se planeou e iniciou a reconstrução dessa parte da cidade.
![]() |
A vermelho, os limites da chamada Baixa pombalina |
A Baixa foi a zona mais afetada pelo marmoto (tsunami), por estar mais próxima do rio, e pelo terramoto, por causa do tipo de terreno em que se encontrava construída.
Em tempos, havia duas ribeiras (a do Vale do Pereiro e a de Arroios) que corriam pela parte central da Baixa e iam desaguar no rio Tejo.
Com o tempo, deu-se o depósito de matérias que as águas transportavam - lodo, areia, calhaus, cascalho - aquilo que se chama um enchimento aluvionar.
Foi sobre esses terrenos aplanados resultantes do enchimento que se construiu parte da baixa da cidade.
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Planta atual da Baixa, representando com cor azul o espaço que seria das duas ribeiras. Hoje, esses cursos de água estão encanados. |
6 de novembro de 2015
Correção do trabalho de casa (que a grande maioria não fez!)
4 de novembro de 2015
Ficha de avaliação - 5.º C
Os alunos do 5.º C encontram aqui os conteúdos e os objetivos/guião de estudo para a ficha de avaliação a realizar no próximo dia 11 de novembro.
Dúvidas que surjam poderão ser enviadas para carloscarrasco9@gmail.com
Bom trabalho.
Dúvidas que surjam poderão ser enviadas para carloscarrasco9@gmail.com
Bom trabalho.
2 de novembro de 2015
Ficha de avaliação das turmas do 6.º ano
Está aí a primeira ficha de avaliação do ano.
Os objetivos / guião para o estudo encontram-se aqui.
Dúvidas que surjam poderão ser enviadas para carloscarrasco9@gmail.com
Bom trabalho.
Os objetivos / guião para o estudo encontram-se aqui.
Dúvidas que surjam poderão ser enviadas para carloscarrasco9@gmail.com
Bom trabalho.
1 de novembro de 2015
Terramoto de 1755
Há 260 anos - 1 de novembro de 1755 - aconteceu o terramoto que arrasou a parte baixa da cidade de Lisboa.
A família real encontrava-se na Casa Real de Campo de Belém, nessa época fora da cidade, onde as vibrações sísmicas foram menores.
Mas não ganhou para o susto!...
Com receio de réplicas, a família real instalou-se em tendas nos jardins do palácio.
Terá sido aí que o Secretário de Estado, Marquês de Pombal, proferiu a célebre frase sobre o que havia a fazer:"Cuidar dos vivos e enterrar os mortos."
Em Lisboa, com a destruição verificada, houve quem ficasse a viver em tendas, como ilustra a figura. Mas esses nem seriam os que estavam pior...
A família real encontrava-se na Casa Real de Campo de Belém, nessa época fora da cidade, onde as vibrações sísmicas foram menores.
Mas não ganhou para o susto!...
Com receio de réplicas, a família real instalou-se em tendas nos jardins do palácio.
Terá sido aí que o Secretário de Estado, Marquês de Pombal, proferiu a célebre frase sobre o que havia a fazer:"Cuidar dos vivos e enterrar os mortos."
Em Lisboa, com a destruição verificada, houve quem ficasse a viver em tendas, como ilustra a figura. Mas esses nem seriam os que estavam pior...
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