Conforme o que trabalhámos na aula de hoje, as questões relacionadas com o clima resumem-se à identificação dos elementos do clima, à localização das zonas climáticas, localização da Península Ibérica/Portugal na zona ________________ e interpretação do mapa dos tipos de clima da Península Ibérica.
Sobre os arquipélagos da Madeira e dos Açores, interessa, fundamentalmente a sua localização geográfica.
Outras questões sobre estes temas e sobre a vegetação ficarão para mais tarde.
25 de Abril de 1974
21 de outubro de 2014
20 de outubro de 2014
Ficha de avaliação - turma do 5.º D
Porque alguns alunos da turma ainda não têm o manual e o caderno de atividades e houve os problemas com o projetor, que impediram as apresentações e a realização de exercícios previstos para as duas últimas aulas, reduzo os conteúdos a incluir na ficha de avaliação da próxima 4.ª feira (como informei na aula).
Está aqui a informação atualizada sobre os conteúdos e os objetivos.
Está aqui a informação atualizada sobre os conteúdos e os objetivos.
18 de outubro de 2014
O Paço da Ribeira (Lisboa pré-1755)
Na turma do 6.º C falei deste filme, mas não o vimos.
Agora vem mesmo a propósito da última aula do 6.º D, quando foi questionado o destino dado às riquezas provenientes do Brasil, sobretudo o ouro, no reinado de D. João V.
O vídeo - primeiro com as legendas em português, depois em inglês - é apresentado como sendo sobre Lisboa antes do terramoto, mas a verdade é que se centra no Paço da Ribeira, a residência real a partir de D. Manuel I.
D. João V mandou fazer um largo conjunto de obras, como se compreende da leitura das legendas.
A música é da época de D. João V, em estilo barroco.
Agora vem mesmo a propósito da última aula do 6.º D, quando foi questionado o destino dado às riquezas provenientes do Brasil, sobretudo o ouro, no reinado de D. João V.
O vídeo - primeiro com as legendas em português, depois em inglês - é apresentado como sendo sobre Lisboa antes do terramoto, mas a verdade é que se centra no Paço da Ribeira, a residência real a partir de D. Manuel I.
D. João V mandou fazer um largo conjunto de obras, como se compreende da leitura das legendas.
A música é da época de D. João V, em estilo barroco.
Lisboa antes do terramoto de 1755 - exibido no Museu Nacional de Arte Antiga from Lisbon Pre 1755 Earthquake on Vimeo.
Ficha de Avaliação - Turmas do 5.º ano (D, E e F)
Está para breve a realização da primeira ficha de avaliação de História e Geografia de Portugal das turmas do 5.º ano.
Os alunos do 5.º D, 5.º E e 5.º F podem encontrar aqui os conteúdos e a listagem do que devem saber para esta ficha.
Esta listagem pode orientar o estudo.
Em caso de dúvida ou de alguma dificuldade, poderão contactar por mail através do endereço carloscarrasco9@gmail.com
Bom estudo
Os alunos do 5.º D, 5.º E e 5.º F podem encontrar aqui os conteúdos e a listagem do que devem saber para esta ficha.
Esta listagem pode orientar o estudo.
Em caso de dúvida ou de alguma dificuldade, poderão contactar por mail através do endereço carloscarrasco9@gmail.com
Bom estudo
6 de outubro de 2014
Os primeiros trabalhos de pesquisa do 6.º C
Na turma do 6.º C, neste momento, estão distribuídos os seguintes trabalhos:
As embarcações da expansão marítima - Iuri e Vítor
Instrumentos de navegação - Bruno
Duarte Pacheco Pereira (biografia) - Diogo
Garcia de Orta (biografia) - Beatriz R. e Mariana
Damião de Góis (biografia) - Daniel
Pedro Nunes (biografia) - Henrique
A passagem do Cabo da Boa Esperança - Jovani
A colonização do arquipélago dos Açores - Lara, Beatriz A. e Joana
A colonização do arquipélago de S. Tomé e Príncipe - Ana Filipa, Inês e Nelma
As embarcações da expansão marítima - Iuri e Vítor
Instrumentos de navegação - Bruno
Duarte Pacheco Pereira (biografia) - Diogo
Garcia de Orta (biografia) - Beatriz R. e Mariana
Damião de Góis (biografia) - Daniel
Pedro Nunes (biografia) - Henrique
A passagem do Cabo da Boa Esperança - Jovani
A colonização do arquipélago dos Açores - Lara, Beatriz A. e Joana
A colonização do arquipélago de S. Tomé e Príncipe - Ana Filipa, Inês e Nelma
5 de outubro de 2014
Mensagem do governo provisório ao exército e à marinha
O governo provisório da República Portuguesa saúda as forças de terra e mar que como povo instituíram a República para a felicidade da Pátria.
Confia no patriotismo de todos. E porque a República para todos é feita, espera que os oficiais do exército e da armada, que não tomaram parte do movimento revolucionário, se apresentem no Quartel-General a garantir pela sua honra a mais absoluta lealdade ao novo regímen.
No entretanto, os revolucionários devem guardar todas as suas posições para defesa e consolidação da República.
Lisboa, 5 de Outubro de 1910.
Pelo governo provisório. O Presidente, Teófilo Braga.
A proclamação da República
Na manhã do dia 5 de Outubro de 1910, tendo as forças republicanas saído vitoriosas do confronto com as forças militares que defendiam a monarquia, os membros do Directório do Partido Republicano dirigiram-se para a Câmara Municipal de Lisboa.
O secretário do Directório, Dr. Eusébio Leão, acompanhado por outros dirigentes republicanos, proclamou a república na varanda dos paços do concelho de Lisboa.
O povo que se encontrava na praça recebeu estas palavras com um grande entusiasmo.
Inocêncio Camacho, outro membro do Directório, leu os nomes dos ministros que iam compor o Governo Provisório.
O secretário do Directório, Dr. Eusébio Leão, acompanhado por outros dirigentes republicanos, proclamou a república na varanda dos paços do concelho de Lisboa.
O povo que se encontrava na praça recebeu estas palavras com um grande entusiasmo.
Inocêncio Camacho, outro membro do Directório, leu os nomes dos ministros que iam compor o Governo Provisório.
28 de setembro de 2014
Mosteiro de Santa Clara-a-Velha e o túmulo da rainha Santa Isabel
A Beatriz Rodrigues, do 6.º C, andou por Coimbra, mas, com tanta coisa para ver, não teve oportunidade de visitar os Mosteiros de Santa Clara - o velho e o novo.
A Santa Clara, em Coimbra, está associada a rainha D. Isabel de Aragão, também conhecida por Rainha Santa, mulher de D. Dinis.
Foi ela que refundou o Convento de Santa Clara, em 1314 (10 de abril, data da carta do Papa concedendo a licença).
A rainha fixou aí residência, depois da morte de D. Dinis (1325), no espaço conhecido como o Paço da Rainha.
D. Isabel viria a morrer em 4 de julho de 1336, em Estremoz, mas o seu corpo foi levado em cortejo para Santa Clara, sendo aí sepultado na igreja, de acordo com a sua vontade.
Como as águas do rio Mondego inundavam regularmente o convento e não havia condições de habitabilidade, mesmo depois de várias obras, em 1647, o rei D. João IV mandou que o convento se mudasse para o vizinho Monte da Esperança e concedeu dinheiro para a obra, mesmo estando o reino numa época de poupança - Portugal encontrava-se em guerra com Espanha desde a Restauração (1640).
Aproveitaram-se materiais da construção do velho mosteiro, de onde algumas colunas também foram levadas para a Universidade de Coimbra.
Em 1677, as Clarissas transferiram-se para o novo mosteiro, chamado Santa Clara-a-Nova em oposição ao velho, agora abandonado e chamado Santa Clara-a-Velha.
O corpo da rainha foi trasladado em procissão, encontrando-se num sarcófago de prata e cristal, no altar-mor da igreja do mosteiro.
Presentemente, a maior parte da área deste antigo mosteiro encontra-se na posse do exército.
Santa Clara-a-Velha foi-se afundando na lama e degradando com os mais variados usos.
No século XX tentou-se recuperar e dignificar o espaço, Os "grandes trabalhos" que levariam à valorização do sítio iniciaram-se já na última década do século passado.
O trabalho e o mérito do projeto de recuperação das ruínas está à vista para quem visita Santa Clara-a-Velha, um "espaço mágico".
A Santa Clara, em Coimbra, está associada a rainha D. Isabel de Aragão, também conhecida por Rainha Santa, mulher de D. Dinis.
Foi ela que refundou o Convento de Santa Clara, em 1314 (10 de abril, data da carta do Papa concedendo a licença).
A rainha fixou aí residência, depois da morte de D. Dinis (1325), no espaço conhecido como o Paço da Rainha.
D. Isabel viria a morrer em 4 de julho de 1336, em Estremoz, mas o seu corpo foi levado em cortejo para Santa Clara, sendo aí sepultado na igreja, de acordo com a sua vontade.
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Igreja de Santa Clara-a-Velha e ruínas do claustro |
Como as águas do rio Mondego inundavam regularmente o convento e não havia condições de habitabilidade, mesmo depois de várias obras, em 1647, o rei D. João IV mandou que o convento se mudasse para o vizinho Monte da Esperança e concedeu dinheiro para a obra, mesmo estando o reino numa época de poupança - Portugal encontrava-se em guerra com Espanha desde a Restauração (1640).
Aproveitaram-se materiais da construção do velho mosteiro, de onde algumas colunas também foram levadas para a Universidade de Coimbra.
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Arco mandado esculpir, já no séc. XVII, no local da igreja de Santa Clara-a-Velha onde estaria o túmulo |
Em 1677, as Clarissas transferiram-se para o novo mosteiro, chamado Santa Clara-a-Nova em oposição ao velho, agora abandonado e chamado Santa Clara-a-Velha.
O corpo da rainha foi trasladado em procissão, encontrando-se num sarcófago de prata e cristal, no altar-mor da igreja do mosteiro.
Presentemente, a maior parte da área deste antigo mosteiro encontra-se na posse do exército.
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"Velho" túmulo da rainha D. Isabel de Aragão, trasladado para Santa Clara-a-Nova e guardado numa dependência deste mosteiro |
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Túmulo onde se encontram os restos mortais de D. Isabel de Aragão, no altar da igreja do Mosteiro de Santa Clara-a-Nova |
Santa Clara-a-Velha foi-se afundando na lama e degradando com os mais variados usos.
No século XX tentou-se recuperar e dignificar o espaço, Os "grandes trabalhos" que levariam à valorização do sítio iniciaram-se já na última década do século passado.
O trabalho e o mérito do projeto de recuperação das ruínas está à vista para quem visita Santa Clara-a-Velha, um "espaço mágico".
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Em 1.º plano, ruínas do claustro e igreja de Santa Clara-a-Velha. Ao fundo, no cimo da colina, o mosteiro de Santa Clara-a-Nova |
Túmulos reais
Na última aula do 6.º C falámos de túmulos reais.
O final trágico de D. Sebastião e o seu túmulo no Mosteiro dos Jerónimos foram o ponto de partida.
É o normal e sobre isso já falámos - ver aqui
Sobre os túmulos dos monarcas da dinastia de Bragança também já falámos - ver aqui
De outros túmulos podemos falar, a começar pelo do 1.º rei de Portugal.
O túmulo de D. Afonso Henriques encontra-se na Igreja de Santa Cruz, em Coimbra, em frente ao do seu filho, D. Sancho I.
Os túmulos dos restantes reis da primeira dinastia encontram-se dispersos:
D. Afonso II, D. Afonso III e D. Pedro I - Mosteiro de Alcobaça
D. Dinis - Mosteiro de Odivelas
D. Afonso IV - Sé de Lisboa
D. Fernando I - Museu Arqueológico do Carmo (proveniente do Convento de S. Francisco, em Santarém).
Os restos mortais dos reis da segunda dinastia dividem-se entre o Mosteiro da Batalha (D. João I, D. Duarte, D. Afonso V e D. João II) e a igreja do Mosteiro dos Jerónimos (D. Manuel I, D. João III, D. Sebastião e D. Henrique).
Os Filipes foram sepultados no panteão dos reis de Espanha (Mosteiro do Escorial, Espanha).
Os reis da quarta dinastia estão sepultados no Panteão Real dos Braganças, no Convento de S. Vicente de Fora, à excepção de D. Maria I (Basílica da Estrela) e D. Pedro IV (Catedral de Petropólis- Brasil).
O final trágico de D. Sebastião e o seu túmulo no Mosteiro dos Jerónimos foram o ponto de partida.
É o normal e sobre isso já falámos - ver aqui
Sobre os túmulos dos monarcas da dinastia de Bragança também já falámos - ver aqui
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Fachada da igreja de Santa Cruz (Coimbra) |
O túmulo de D. Afonso Henriques encontra-se na Igreja de Santa Cruz, em Coimbra, em frente ao do seu filho, D. Sancho I.
Túmulo de D. Afonso Henriques
Túmulo de D. Sancho I (pormenor)
Os túmulos dos restantes reis da primeira dinastia encontram-se dispersos:
D. Afonso II, D. Afonso III e D. Pedro I - Mosteiro de Alcobaça
D. Dinis - Mosteiro de Odivelas
D. Afonso IV - Sé de Lisboa
D. Fernando I - Museu Arqueológico do Carmo (proveniente do Convento de S. Francisco, em Santarém).
Os restos mortais dos reis da segunda dinastia dividem-se entre o Mosteiro da Batalha (D. João I, D. Duarte, D. Afonso V e D. João II) e a igreja do Mosteiro dos Jerónimos (D. Manuel I, D. João III, D. Sebastião e D. Henrique).
Os Filipes foram sepultados no panteão dos reis de Espanha (Mosteiro do Escorial, Espanha).
Os reis da quarta dinastia estão sepultados no Panteão Real dos Braganças, no Convento de S. Vicente de Fora, à excepção de D. Maria I (Basílica da Estrela) e D. Pedro IV (Catedral de Petropólis- Brasil).
25 de setembro de 2014
O Estado Novo
Com um pedido de desculpas ao autor, o Miguel Mesmoudi, pelo meu atraso na publicação, aqui apresento um trabalho que o Miguel fez voluntariamente, ainda no final do ano letivo passado, quando estava no 5.º B.
O tema do Estado Novo será tratado no 6.º ano e haverá pormenores que serão melhor compreendidos e explicados.
O que é o Estado Novo?
É o nome que se dá ao regime político autoritário que vigorou em Portugal, entre 1933 e 1974.
Em que consistia o regime autoritário?
Consistia num regime em que não existia Liberdade: não se podia reclamar, não havia manifestações nem partidos opositores ao Governo. Se o povo não cumprisse iria para a prisão, sofrendo torturas e espancamentos.
Qual foi a personagem política que marcou este regime?
A personagem que marcou o regime foi António de Oliveira Salazar.
Como é que António de Oliveira Salazar chegou ao poder?
No dia 28 de Maio de 1926, Gomes da Costa e Mendes Cabeçadas impuseram uma ditadura militar. Dois anos depois Salazar era Ministro das Finanças.
Como teve tanto poder se só era Ministro das Finanças?
Após algum tempo subiu de cargo, passou a Primeiro-Ministro.
Não houve eleições durante os anos em que governou?
Sim, houve, mas os resultados não eram verdadeiros.
Nunca foi substituído?
Foi, por Marcelo Caetano.
Por que razão?
Salazar caiu da cadeira, em 1968, e como isso lhe tirou capacidades mentais, não pôde continuar a governar.
E Marcelo Caetano que leis fez?
Não havia diferença, pois mesmo que outro partido ganhasse, os votos eram modificados.
Quem se manifestou, principalmente, contra o regime?
Os estudantes e os militares (que fizeram o 25 de Abril).
Nessa época fizeram-se imensas leis que proibiam a liberdade de expressão, não se recebia reformas, pensões, abonos, e não havia partidos políticos.
O tema do Estado Novo será tratado no 6.º ano e haverá pormenores que serão melhor compreendidos e explicados.
O Estado Novo
É o nome que se dá ao regime político autoritário que vigorou em Portugal, entre 1933 e 1974.
Em que consistia o regime autoritário?
Consistia num regime em que não existia Liberdade: não se podia reclamar, não havia manifestações nem partidos opositores ao Governo. Se o povo não cumprisse iria para a prisão, sofrendo torturas e espancamentos.
Qual foi a personagem política que marcou este regime?
A personagem que marcou o regime foi António de Oliveira Salazar.
Como é que António de Oliveira Salazar chegou ao poder?
No dia 28 de Maio de 1926, Gomes da Costa e Mendes Cabeçadas impuseram uma ditadura militar. Dois anos depois Salazar era Ministro das Finanças.
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António de Oliveira Salazar |
Como teve tanto poder se só era Ministro das Finanças?
Após algum tempo subiu de cargo, passou a Primeiro-Ministro.
Não houve eleições durante os anos em que governou?
Sim, houve, mas os resultados não eram verdadeiros.
Nunca foi substituído?
Foi, por Marcelo Caetano.
Por que razão?
Salazar caiu da cadeira, em 1968, e como isso lhe tirou capacidades mentais, não pôde continuar a governar.
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Marcelo Caetano |
E Marcelo Caetano que leis fez?
Não havia diferença, pois mesmo que outro partido ganhasse, os votos eram modificados.
Quem se manifestou, principalmente, contra o regime?
Os estudantes e os militares (que fizeram o 25 de Abril).
O salazarismo
Salazarismo é o que se chama à política ou à época entre 1932 e 1968, período em que o principal governante foi António de Oliveira Salazar, ditador nacionalista português.Nessa época fizeram-se imensas leis que proibiam a liberdade de expressão, não se recebia reformas, pensões, abonos, e não havia partidos políticos.
O marcelismo
O marcelismo é o nome que se chama à época entre 1968 e 1974, quando governou Marcelo Caetano, político português.![]() |
A revolução de 25 de Abril de 1974 pôs fim ao Estado Novo |
24 de setembro de 2014
D. Pedro IV - nascer e morrer no mesmo quarto
Na aula de ontem do 6.º D, por ser dia 24 de setembro, data da morte de D. Pedro IV, recordei alguns episódios da vida deste rei e... da sua morte, nomeadamente o local: o Quarto D. Quixote, no Palácio de Queluz.
O mesmo quarto em que nasceu, 35 anos antes.
Encontrei, depois, neste site, referência aos 180 anos da morte do rei e ao novo projeto museológico do quarto.
Quem estiver interessado pode aí encontrar muitas informações.
O mesmo quarto em que nasceu, 35 anos antes.
Encontrei, depois, neste site, referência aos 180 anos da morte do rei e ao novo projeto museológico do quarto.
Quem estiver interessado pode aí encontrar muitas informações.
2014 - 2015
Recomeçou um novo ano letivo.
Faço aqui uma declaração de intenções: tentar reanimar o Historiando, um pouco adormecido nos últimos tempos, estimulando uma participação mais ativa dos meus alunos, sobretudo os do 6.º ano.
Aos meus antigos alunos, especialmente aos que partiram da Paulo da Gama, desejo as maiores felicidades.
A todos
Faço aqui uma declaração de intenções: tentar reanimar o Historiando, um pouco adormecido nos últimos tempos, estimulando uma participação mais ativa dos meus alunos, sobretudo os do 6.º ano.
Aos meus antigos alunos, especialmente aos que partiram da Paulo da Gama, desejo as maiores felicidades.
A todos
VOTOS DE UM BOM ANO
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Escola Paulo da Gama acabada de construir (1973) |
28 de julho de 2014
I Guerra Mundial - a declaração de guerra
Há 100 anos.
Um mês depois do atentado contra o herdeiro do trono austríaco, apesar de não haver provas da implicação do governo da Sérvia nesse atentado, o Império Austro-Húngaro responsabilizou este país, fez uma série de exigências, apoiada pela Alemanha, e acabaria por declarar guerra à Sérvia, a 28 de Julho de 1914.
Belgrado, a capital da Sérvia, seria bombardeada logo no dia seguinte.
A Rússia defenderia a Sérvia, a Alemanha apoiaria o Império Austro-Húngaro, a França era aliada da Rússia, a Inglaterra declarou guerra à Alemanha depois desta ter violado as fronteiras da Bélgica para invadir a França e...
Portugal entraria na Guerra em 1917. A Alemanha, que já atacava as fronteiras de Angola e Moçambique (colónias de Portugal), declarou guerra ao nosso país em 9 de março de 1916, depois de termos aprisionado os barcos alemães atracados em portos portugueses, a pedido dos ingleses.
A I Guerra Mundial terminou em Novembro de 1918, embora alguns conflitos locais se tivessem prolongado por mais alguns anos.
Um mês depois do atentado contra o herdeiro do trono austríaco, apesar de não haver provas da implicação do governo da Sérvia nesse atentado, o Império Austro-Húngaro responsabilizou este país, fez uma série de exigências, apoiada pela Alemanha, e acabaria por declarar guerra à Sérvia, a 28 de Julho de 1914.
Belgrado, a capital da Sérvia, seria bombardeada logo no dia seguinte.
A Rússia defenderia a Sérvia, a Alemanha apoiaria o Império Austro-Húngaro, a França era aliada da Rússia, a Inglaterra declarou guerra à Alemanha depois desta ter violado as fronteiras da Bélgica para invadir a França e...
Portugal entraria na Guerra em 1917. A Alemanha, que já atacava as fronteiras de Angola e Moçambique (colónias de Portugal), declarou guerra ao nosso país em 9 de março de 1916, depois de termos aprisionado os barcos alemães atracados em portos portugueses, a pedido dos ingleses.
A I Guerra Mundial terminou em Novembro de 1918, embora alguns conflitos locais se tivessem prolongado por mais alguns anos.
28 de junho de 2014
Em 28 de Junho - o atentado que levaria à I Guerra Mundial
No dia 28 de junho de 1914, em Sarajevo, foi assassinado o arquiduque Francisco Fernando, herdeiro do trono do Império Austro-Húngaro.
A cidade de Sarajevo é a capital da Bósnia-Herzegovina. A Bósnia, em 1914, era um território que tinha sido anexado pelo Império Austro-Húngaro.
O atentado foi cometido por um estudante sérvio, membro de uma organização secreta que pretendia que a Bósnia-Herzegovina se libertasse do domínio austro-húngaro e se juntasse à Sérvia, constituindo um outro país - a Grande Sérvia.
As relações entre muitos países europeus andavam tensas...
O Império Austro-Húngaro culpou a Sérvia pelo sucedido, a Alemanha estava ao lado dos austro-húngaros, a Rússia ao lado da Sérvia, a França ao lado da Rússia...
E um mês depois, em julho de 1914, teria início a I Guerra Mundial.
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O arquiduque Francisco Fernando e a esposa momentos antes do atentado |
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O assassinato - um acontecimento que tem semelhanças com o regicídio de D. Carlos e do príncipe D. Luís Filipe |
A cidade de Sarajevo é a capital da Bósnia-Herzegovina. A Bósnia, em 1914, era um território que tinha sido anexado pelo Império Austro-Húngaro.
O atentado foi cometido por um estudante sérvio, membro de uma organização secreta que pretendia que a Bósnia-Herzegovina se libertasse do domínio austro-húngaro e se juntasse à Sérvia, constituindo um outro país - a Grande Sérvia.
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Prisão do autor do atentado |
As relações entre muitos países europeus andavam tensas...
O Império Austro-Húngaro culpou a Sérvia pelo sucedido, a Alemanha estava ao lado dos austro-húngaros, a Rússia ao lado da Sérvia, a França ao lado da Rússia...
E um mês depois, em julho de 1914, teria início a I Guerra Mundial.
27 de junho de 2014
Língua Portuguesa - 800 anos
27 de junho de 1214 é a data registada no testamento de D. Afonso II, o terceiro rei de Portugal.
Por se tratar do mais antigo documento régio escrito em português, um conjunto de pessoas e de entidades resolveram assinalar o dia como sendo o do aniversário da Língua Portuguesa - o dia em que o português faz 800 anos.
Há documentos mais antigos escritos em português, como o da imagem imediatamente abaixo, mas sem o valor oficial que tem o testamento do rei.
Uma língua não nasce de um momento para o outro, num dia certo. Uma língua é o resultado de um processo lento.
Antes de ser escrita, a língua é oral, tal como as crianças começam a falar antes de saberem escrever.
O português já tinha uma existência oral de séculos, mas os documentos, nomeadamente os documentos oficiais, eram escritos em latim.
Seria o rei D. Dinis a declarar o português como língua oficial do reino, na última década do século XIII, embora no reinado do seu pai, D. Afonso III, a partir de 1255, já houvesse vários documentos escritos em português.
O testamento de D. Afonso II começa assim:
“Em nome de Deus. Eu, rei D. Afonso, pela graça de Deus rei de Portugal, estando são e salvo, temendo o dia da minha morte, para a salvação da minha alma e para proveito de minha mulher, a rainha D. Urraca e de meus filhos e de meus vassalos (…)”
Do testamento foram feitas 13 cópias, mas só se sabe onde se encontram dois exemplares, os que foram enviados aos arcebispos de Braga e de Santiago, um guardado no grande arquivo nacional, que é a Torre do Tombo, outro nos arquivos da Catedral de Toledo (Espanha).
Sobre os primeiros documentos em português e a comemoração dos 800 anos da Língua Portuguesa, podemos ouvir a chefe de Divisão de Tratamento Técnico Documental e Aquisições da Torre do Tombo, Fátima Ó Ramos.
Por se tratar do mais antigo documento régio escrito em português, um conjunto de pessoas e de entidades resolveram assinalar o dia como sendo o do aniversário da Língua Portuguesa - o dia em que o português faz 800 anos.
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Testamento de D. Afonso II |
Há documentos mais antigos escritos em português, como o da imagem imediatamente abaixo, mas sem o valor oficial que tem o testamento do rei.
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Notícia de Fiadores (1175) |
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Notícia de torto (entre 1210 e 1216), outro dos documentos mais antigos |
Uma língua não nasce de um momento para o outro, num dia certo. Uma língua é o resultado de um processo lento.
Antes de ser escrita, a língua é oral, tal como as crianças começam a falar antes de saberem escrever.
O português já tinha uma existência oral de séculos, mas os documentos, nomeadamente os documentos oficiais, eram escritos em latim.
Seria o rei D. Dinis a declarar o português como língua oficial do reino, na última década do século XIII, embora no reinado do seu pai, D. Afonso III, a partir de 1255, já houvesse vários documentos escritos em português.
O testamento de D. Afonso II começa assim:
“Em nome de Deus. Eu, rei D. Afonso, pela graça de Deus rei de Portugal, estando são e salvo, temendo o dia da minha morte, para a salvação da minha alma e para proveito de minha mulher, a rainha D. Urraca e de meus filhos e de meus vassalos (…)”
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Testamento de D. Afonso II (pormenor) |
Do testamento foram feitas 13 cópias, mas só se sabe onde se encontram dois exemplares, os que foram enviados aos arcebispos de Braga e de Santiago, um guardado no grande arquivo nacional, que é a Torre do Tombo, outro nos arquivos da Catedral de Toledo (Espanha).
Sobre os primeiros documentos em português e a comemoração dos 800 anos da Língua Portuguesa, podemos ouvir a chefe de Divisão de Tratamento Técnico Documental e Aquisições da Torre do Tombo, Fátima Ó Ramos.
4 de junho de 2014
2 de junho de 2014
28 de maio de 2014
O golpe militar de 28 de maio de 1926
A 28 de Maio de 1926, um golpe militar pôs fim à 1.ª República e iniciou um período de ditadura que se estenderia até 25 de Abril de 1974.
Na imagem, os membros do Governo que reuniram, pela primeira vez, a 7 de junho de 1926, no Palácio de Belém.
Da esquerda para a direita, Mendes dos Remédios (Min. da Instrução), Jaime Afreixo (Min. da Marinha), Manuel Rodrigues (Min. da Justiça), Com. Mendes Cabeçadas (Presidente da República e chefe do Governo), Gen. Gomes da Costa (Min. da Guerra e das Colónias), Gen. Carmona (Min. dos Negócios Estrangeiros) e Alves Pedrosa (Min. da Agricultura).
As mudanças no Governo e na distribuição dos ministérios foi uma constante. O Governo e a presidência de Mendes Cabeçadas durou uns breves dias.
27 de maio de 2014
6.º D - Objetivos da Ficha de Avaliação
Os alunos do 6.º D podem encontrar aqui os objetivos da ficha de avaliação da próxima 6.ª feira.
Bom estudo.
Bom estudo.
25 de maio de 2014
6.º D - Correção da Ficha Formativa
Os alunos do 6.º D podem encontrar aqui a correção da Ficha Formativa sobre a Queda da Monarquia, aquela que vos entreguei, na aula de 6.ª feira, corrigida e avaliada.
Para a ficha de avaliação de 6.ª feira, aconselho-vos a estudar, para já, da página 89 à página 96 do manual. A leitura deve avançar, depois, até à página 103.
Para a ficha de avaliação de 6.ª feira, aconselho-vos a estudar, para já, da página 89 à página 96 do manual. A leitura deve avançar, depois, até à página 103.
16 de maio de 2014
Para os alunos do 6.º D - Não é HGP, é Português
Por causa das Provas Finais, nos últimos dias temos andado centrados no Português.
Por falta de tempo na escola... correção da ficha com exercícios de gramática aqui .
O que não compreenderem, o que não estiver claro para vocês... mandem mail - carloscarrasco9@gmail.com
Por falta de tempo na escola... correção da ficha com exercícios de gramática aqui .
O que não compreenderem, o que não estiver claro para vocês... mandem mail - carloscarrasco9@gmail.com
1 de maio de 2014
1.º de Maio - Dia do Trabalhador
Comemoração do Dia do Trabalhador na cidade do Porto.
Em 1908 - Passavam 3 meses do atentado
contra D. Carlos e o príncipe D. Luís Filipe.
Em 1913 - Durante a 1.ª República
Em 1974 - 6 dias depois da revolução do 25 de Abril
Com o fim da ditadura, era finalmente possível celebrar o Dia do Trabalhador em liberdade.
Sobre a origem da celebração do Dia do Trabalhador nesta data, ver aqui.
28 de abril de 2014
Trabalhos de Grupo - 5.º B e 5.º C
Está disponível aqui a apresentação sobre Portugal no século XIII, na qual podem encontrar orientações para os trabalhos de grupo (os últimos slides).
Na turma do 5.º B já foram constituídos os grupos e escolhidos os temas.
Houve a sugestão do Duarte para incluir a vida quotidiana na corte.
Na aula do 5.º C tivemos menos tempo.
Vamos ver se, durante esta semana (sem a aula de 5.ª feira), conseguimos ter os grupos formados e os temas escolhidos.
Na turma do 5.º B já foram constituídos os grupos e escolhidos os temas.
Houve a sugestão do Duarte para incluir a vida quotidiana na corte.
Na aula do 5.º C tivemos menos tempo.
Vamos ver se, durante esta semana (sem a aula de 5.ª feira), conseguimos ter os grupos formados e os temas escolhidos.
25 de abril de 2014
Mural de Abril
As pinturas murais foram uma das marcas do 25 de Abril de 1974.
Em Alcântara (Lisboa) foi pintado um mural alusivo ao próprio 25 de Abril, no 40.º aniversário da data da revolução.
Em Alcântara (Lisboa) foi pintado um mural alusivo ao próprio 25 de Abril, no 40.º aniversário da data da revolução.
25 de Abril Sempre
Um trabalho feito pelo Diogo Almeida e que me foi cedido - uma homenagem ao avô Quim.
23 de abril de 2014
A vida quotidiana nos concelhos (séc. XIII) - apresentação
A vida quotidiana nos concelhos (século XIII)
Trabalho realizado, em 2012-2013, pelo Daniel (do atual 6.º D) e que pode agora ser útil para os alunos do 5.º ano.
Trabalho realizado, em 2012-2013, pelo Daniel (do atual 6.º D) e que pode agora ser útil para os alunos do 5.º ano.
21 de abril de 2014
Da Monarquia Constitucional à República - 3 acontecimentos marcantes
Houve 3 acontecimentos que marcaram o declínio do regime monárquico:
- O Ultimato inglês , em 1890.
- A primeira tentativa de revolução republicana, conhecida como 31 de Janeiro , em 1891.
- O Regicídio , em 1908.
Podes ver a apresentação preparada sobre cada um desses acontecimentos.
- O Ultimato inglês , em 1890.
- A primeira tentativa de revolução republicana, conhecida como 31 de Janeiro , em 1891.
- O Regicídio , em 1908.
Podes ver a apresentação preparada sobre cada um desses acontecimentos.
16 de abril de 2014
Da Monarquia Constitucional à República
Em
meados do século XIX Portugal passou a ser uma monarquia constitucional.
Na
monarquia constitucional os poderes estão distribuídos por vários órgãos – rei /
parlamento (eleito) / governo / tribunais – com os seus direitos e deveres e existe
um documento onde se encontram escritas as principais leis do país – a Constituição
ou a Carta Constitucional.
Mas
em 1910, o regime político mudou. Portugal passou a ser uma república.
O
que aconteceu para que houvesse essa mudança de regime?
Como
é que essa mudança aconteceu?
É
o que vamos estudar nas primeiras aulas do 3.º período.
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