25 de Abril de 1974

21 de novembro de 2013

Comunidades agropastoris - as novas técnicas

Com a prática da agricultura e da pastorícia, houve necessidade de produzir novos utensílios. Desenvolveram-se, então, novas técnicas.

Técnicas:
  • Moagem - obtenção de farinha a partir dos grãos de cereais
  • Cestaria - fabrico de cestos
  • Cerâmica - fabrico de objetos de barro
  • Tecelagem - confeção de tecidos de lã e de linho

Mós
Junco
Vime a secar




Objetos de cerâmica

Tear

Algumas das atividades artesanais

Mais tarde aprenderam a trabalhar os metais - técnica da metalurgia.
Trabalhou-se o cobre, depois o bronze (uma liga de cobre e estanho) e, finalmente, o ferro. Ao mesmo tempo trabalhavam-se metais valiosos como a prata e o ouro.

Várias atividades numa comunidade agropastoril, com destaque para a técnica da metalurgia (em 1.º plano)

Machado de bronze


Bloqueio Continental

Napoleão
Em 21 de novembro de 1806, Napoleão, Imperador de França, ordenou que todos os países europeus fechassem os seus portos aos navios ingleses.
Essa ordem chamou-se "Bloqueio Continental" - o continente europeu bloquearia os seus portos à Inglaterra.



20 de novembro de 2013

Comunidades agropastoris - a prática da agricultura e da pastorícia

Há aproximadamente 10 mil anos, houve grandes mudanças no clima da Europa e da Ásia: o clima tornou-se mais quente e seco.

Com essas alterações os gelos derreteram, desapareceram algumas espécies animais e de plantas, das quais o Homem se alimentava, surgindo outras.


Todas essas mudanças provocaram alterações no modo de vida do Homem.

O Homem vai começar a produzir os seus alimentos, cultivando a terra e domesticando e criando animais.
Nasceram a agricultura e a pastorícia.


Há 5 mil anos, na Península Ibérica, já havia grupos humanos que praticavam a pastorícia e a agricultura - eram comunidades agropastoris. As comunidades de caçadores-recoletores foram adotando o novo modo de vida.


Comunidades agropastoris - a agricultura e a sedentarização

A prática da agricultura obrigou à utilização de novos instrumentos, como o arado (para lavrar a terra), a enxada (para cavar) e a foice (para colher).

Arado
Foice

Vários instrumentos relacionados com as atividades agrícolas

Pela necessidade de viverem perto dos campos que cultivavam, defendendo-os de outros grupos, o Homem passa a viver sempre no mesmo local, tendo uma casa fixa - torna-se sedentário.
Surgem, então, os primeiros aldeamentos.



7 de novembro de 2013

S. Martinho no Moinho (2013) - Moinho de Maré de Corroios


S. Martinho no Moinho é para todos!
O Moinho de Maré de Corroios acolherá mais uma edição do S. Martinho no Moinho com várias atividades destinadas a diversos públicos.
Entre 12 e 15 de Novembro, as escolas de ensino pré-escolar e do primeiro ciclo do ensino básico podem participar nas visitas temáticas S. Martinho vai ao Moinho, para descobrirem a lenda de S. Martinho, contada por fantoches, visitar o espaço e celebrar esta festa de outono e o desejado bom tempo.
As comemorações de sábado, dia 16 de novembro, começam às 15 h com a atuação do Coro Polifónico da UNISSEIXAL e continuam com a inauguração da exposição Há vida no sapal de Corroios e uma visita comentada com a participação dos ilustradores científicos Xavier Pita e Mafalda Paiva e de José Lino Costa, do Centro de Oceanografia da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. A tarde termina com o tradicional Magusto, com oferta de castanhas aos participantes. Juntem-se a nós!

De 12 a 15 de novembro, das 10h às 12h ou das 14h30 às 16h30
Dia 16 de novembro, das 15h às 17h



A monarquia absoluta no tempo de D. José I (1)

Sobre a monarquia absoluta no tempo de D. José I, podem encontrar aqui uma primeira apresentação.

Esta apresentação centra-se nos principais dados biográficos de D. José I e de Sebastião José Carvalho e Melo (Marquês de Pombal), no terramoto de 1755 e na reconstrução da Baixa de Lisboa - construção da Baixa pombalina.

D. José I

Marquês de Pombal

Terramoto de 1755
Desenho de um prédio pombalino



6 de novembro de 2013

Bom dia, Marina e meninas

Retido em casa pela greve dos comboios...

Se vierem aqui durante o apoio ao estudo, sugiro que vão explorando os textos e documentos sobre o terramoto de 1755 e a ação do Marquês de Pombal.

Qualquer coisa, escrevam.

Boa aula.

P.S. - Vejam o vídeo da mensagem anterior...
Podem, também, fazer pesquisa - nas etiquetas - por Marquês de Pombal e por Terramoto de 1755.

31 de outubro de 2013

O luxo na corte de D. João V

Em resposta à dúvida da Eunice (6.º I).

O que é viver com luxo?
Luxo é o que ultrapassa o necessário, é o viver com o que é de elevado preço (caro). E o rei gostava de mostrar a todos que era rico e poderoso.
Por isso tinha vários palácios decorados com objetos de grande valor - tapeçarias, quadros, esculturas, mobiliário de madeiras raras, loiças finas, etc. Fazia-se transportar em coches ricamente decorados com tecidos caros e talha dourada, dava grandes festas, organizava banquetes onde se servia uma enorme variedade de comida, o seu vestuário era o da moda francesa, tinha criados para tudo e mais alguma coisa (seriam às dezenas!), etc.

Dizer que o rei tinha o poder absoluto significa dizer que o rei tinha todos os poderes.
O rei governava como bem entendia, sem ouvir, sequer, os grupos sociais nas cortes. D. João V nunca reuniu cortes. Ele fazia ou mandava fazer as leis que entendia, governava da maneira que entendia. Por isso se diz que o regime era uma monarquia absoluta (o poder absoluto do rei).


Rio Zêzere

A Beatriz Rodrigues, do 5.º C, que conhece o rio Zêzere, escreveu um texto sobre o rio.

O Rio Zêzere é o segundo maior rio dos que nascem em Portugal, a seguir ao Rio Mondego.
Nasce na Serra da Estrela e passa por Manteigas, perto da cidade da Covilhã indo desaguar em Constância, no rio Tejo.

Troço inicial do rio Zêzere no vale de origem glaciar (Serra da Estrela)

Os afluentes do rio são: o rio Alge,o rio Cabril, a ribeira de Unhas, a ribeira de Paúl, a ribeira de rio Caria, a ribeira da Malhadancha, a ribeira de Isna, a ribeira da Meimoa, a ribeira de Sertã, a ribeira de Teixeira e o Rio Nabão.
Onde o Rio Nabão desagua existe uma casa de madeira onde se comem petiscos, entre eles o peixe frito apanhado no rio.
Essa localidade chama-se a Foz do Rio e o meu avô paterno tem uma casa lá perto, nas Limeiras, e quem também lá tem uma casa é a professora Edite Pereira, que esteve muitos anos no concelho diretivo desta escola.

Perto de Limeiras
A meio do rio há uma barragem chamada Castelo de Bode, e é esta barragem que fornece a água para os habitantes de Lisboa beberem.
Na albufeira da barragem praticam-se alguns desportos náuticos, como canoagem, vela, motonáutica (corridas de barcos), pesca e também se fazem passeios de barco.

Barragem de Castelo do Bode
Por baixo da barragem pescam-se barbos, bogas, fataça, sável e lampreia. A lampreia é um peixe parecido com uma cobra, que desova no Zêzere.
É com a lampreia que se faz um prato típico daquela  região, o arroz de lampreia, que é um prato muito caro.
Nessa zona as margens do rio são muito bonitas, e, no verão o meu pai vai lá pescar e eu vou brincar para a água do rio que é muito fria.

Constância
Por fim, o  Rio Zêzere desagua em Constância, também conhecida por vila Poema, porque Camões viveu lá. Na zona ribeirinha encontramos a casa do Camões e a sua estátua. Foi colocada num jardim muito bonito onde as árvores estão cobertas de lã.

Constância - estátua de Camões
Na praça principal de Constância, nas paredes das habitações, temos marcados os anos das maiores cheias, mostrando deste modo onde as águas chegaram.


Beatriz Matias Rodrigues 5º C – Nº 5


30 de outubro de 2013

À atenção do 6.º D e do 6.º I - correção do TPC

Encontram aqui a correção do TPC.

Pode ser útil para estudar para a ficha de avaliação.


Capela de S. João Batista (na Igreja de S. Roque)

Na última aula do 6.º D, sobre o estilo barroco e as construções do reinado de D. João V, a conversa passou pela Capela de S. João Batista, no interior da Igreja de S. Roque.

A igreja de S. Roque não é desconhecida para os alunos que eram do 5.º 8. Passámos por ela na visita de estudo sobre a cidade de Lisboa na época da revolução de 1383-1385.


S. Roque, construída na segunda metade do século XVI, foi a primeira igreja da Companhia de Jesusem Portugal - lembram-se de termos falado dos jesuítas e do Padre António Vieira?

Foi nesta igreja que D. João V quis instalar uma capela dedicada a S. João Baptista. E fez essa encomenda a arquitectos italianos, em 1740 - ainda havia ouro do Brasil.

A capela foi sendo construída em Roma, montada e preparada para que o Papa Bento XIV pudesse celebrar lá uma missa - 6 de Maio de 1747 - e, posteriormente, desmontada e transportada para Lisboa, em 3 naus, substituindo outra capela.

A capela é uma obra de arte, em estilo barroco. Os materiais de que é feita e a qualidade artística faziam inveja a muitos outros edifícios religiosos da época, dentro e fora de Portugal.
Não chegam os dedos das mãos para contar a variedade dos mármores utilizados. O mosaico também é profusamente utilizado, tendo a sua montagem sido concluída já após a morte de D. João V. É igualmente usado o bronze dourado.

Imagens da capela de S. João Batista:

Sobre a capela as armas reais de D. João V






Os paramentos e as peças de culto, igualmente de grande valor, encontram-se, em parte, no Museu de S. Roque, ao lado da igreja.




Algumas das peças encomendadas teriam desaparecido na viagem de Roma para Lisboa.

Perguntava o Pedro : "Stôr, onde é que está o ouro do Brasil?"


27 de outubro de 2013

Ficha de Avaliação (1.ª do 1.º período) - 5.º B e 5.º C

As turmas do 5.º B e do 5.º C vão realizar a primeira ficha de avaliação de História e Geografia de Portugal, nos próximos dias 31 de outubro e 4 de novembro, respetivamente.

Os alunos dessas turmas podem encontrar aqui os conteúdos que vão ser abordados na ficha e aquilo que devem saber, com um guião que lhes poderá orientar o estudo.

Caso tenham dúvidas, podem contactar pelo mail carloscarrasco9@gmail.com


26 de outubro de 2013

Ficha de Avaliação (1.ª do 1.º período) - 6.º D e 6.º I

As turmas do 6.º D e do 6.º I irão fazer a ficha de avaliação sobre o primeiro subtema, na próxima 6.ª feira, dia 1 de novembro.
Para facilitar o estudo, podem encontrar aqui informação sobre o que devem estudar/saber informação sobre o que devem estudar/saber para a ficha.

As dúvidas que surjam quando estiverem a estudar podem ser remetidas para carloscarrasco9@gmail.com


24 de outubro de 2013

As regiões climáticas da Península Ibérica

As regiões climáticas da Península Ibérica, conforme apresentadas no vosso manual.


Clima temperado marítimo - temperaturas amenas ao longo de todo o ano; chuvas regulares, mais frequentes no inverno.

Clima temperado de características continentais - temperaturas baixas no inverno e elevadas no verão; precipitação fraca.

Clima temperado mediterrâneo - temperaturas amenas no inverno e elevadas no verão; precipitação fraca.

Clima de montanha -  Invernos muito frios e verões amenos; queda de neve frequente no inverno.


Relevo da Península Ibérica

Relevo da Península Ibérica


No centro da Península Ibérica existe um extenso planalto - a Meseta Ibérica - rodeado de cordilheiras (a Norte, Este e Sul) e atravessado pela Cordilheira Central.

As planícies localizam-se no litoral, sobretudo na parte terminal de rios, como o Tejo e o Guadalquivir.


A Fossa das Marianas

Primeiro texto produzido por um aluno, este ano letivo.

A Fossa das Marianas é o local mais profundo dos oceanos, atingindo uma profundidade de 11.034 metros. Localiza-se no Oceano Pacífico, a leste das Ilhas Marianas.
A fossa é muito profunda porque se encontra numa zona de fronteira das placas tectónicas do Pacífico e das Filipinas.    

Localização da Fossa das Marianas no Oceano Pacífico
           
ponto mais profundo da fossa foi sondado pelos navios Challenger (1875) e Challenger II (1951), da Marinha Real Britânica. O local foi baptizado, então, de Challenger Deep.
Em 1960, um batiscafo (submarino pequeno para grandes profundidades) da Marinha dos Estados Unidos atingiu a Depressão Challenger a 23/1/1960. Não houve hipóteses de tirar fotografias por causa das janelas serem tão pequenas, do tamanho duma moeda, para o batiscafo resistir à pressão.



A 1985 o oceanógrafo Robert Ballard, utilizou um ROV e o seu mini submarino Alvin para fazer mais uma descoberta histórica em conjunto com o pesquisador Dedley Foster, em que provaram que há um incalculável número de espécimes vivos altamente desenvolvidos e adaptados à colossal pressão encontrada nestas profundidades. 


Texto de Miguel Mesmoudi (5.º B)


23 de outubro de 2013

Zonas climáticas

As zonas climáticas

Existem 3 zonas climáticas: as zonas frias (do norte e do sul), perto dos pólos; a zona quente, em torno do Equador; as zonas temperadas (do norte e do sul), entre as zonas frias e a zona quente.

A Península Ibérica situa-se na zona temperada do norte. Tal significa que o seu clima apresenta quatro estações distintas, destacando-se uma mais fria e chuvosa (o inverno) e outra mais quente e seca (o verão).

A temperatura (medida em graus) e a precipitação (medida em milímetros) são os principais elementos que caracterizam o clima de uma região.


Os principais rios da Península Ibérica

Os principais rios da Península Ibérica

Os principais rios da Península Ibérica nascem no interior da Península, nas zonas montanhosas (como podem ver aqui), e desaguam, na sua maioria, no Oceano Atlântico.
Dos rios representados neste mapa, só o Rio Ebro e o rio Júcar desaguam no Mar Mediterrâneo.

O caudal dos rios, isto é, a quantidade de água que os rios transportam, está associado à precipitação.
Portanto, o caudal varia conforme as estações do ano.

Rio Tejo num período de menor precipitação

Rio Tejo num período de maior precipitação
O caudal é maior


Geralmente, os rios do Norte apresentam maior caudal, porque correm em zonas de maior precipitação.

Rio Douro

21 de outubro de 2013

Formas de relevo

Relevo são as diferentes formas que a superfície da Terra apresenta

Montanhas

As montanhas são formas de relevo elevadas, com picos altos (altitudes superiores a 1000 metros) e vales profundos.

Vales
Vale glaciar do Zêzere

Vales são espaços de menor altitude situados entre dois montes, onde pode correr um rio.

Planaltos

Os planaltos são formas de relevo relativamente elevadas (altitudes superiores a 200 metros), com a parte superior plana.

Planícies

As planícies são formas de relevo planas e de altitude inferior a 200 metros.


20 de outubro de 2013

Elementos do mapa

Para uma interpretação correta dos mapas, é necessário que estes contenham 4 elementos:
- Título
- Legenda
- Orientação
- Escala


O título indica o assunto ou fenómeno representado no mapa.

A orientação indica a direção do mapa em relação à rosa dos ventos (pode estar indicado, apenas, o norte).

A legenda informa o significado dos símbolos e das cores utilizados no mapa.

A escala indica o número de vezes que a realidade foi reduzida no mapa.


Linhas imaginárias (linhas de referência)

Para ajudar a localizar os diferentes lugares da Terra, os geógrafos dividiram os globos e os mapas com linhas imaginárias.
As linhas imaginárias são:
- Eixo terrestre
- Equador
- Paralelos
- Meridianos

Eixo da Terra
Linha que passa pelo centro da Terra
(é em torno deste eixo que a Terra executa o seu movimento de rotação)

Equador
O Equador é a linha que divide a Terra em dois hemisférios: o hemisfério norte e o hemisfério sul.

PN - Pólo Norte
PS - Pólo Sul

Paralelos
Linhas paralelas ao Equador.
A partir do Equador medem-se os graus Norte e Sul

Meridianos
Linhas que têm a direção Norte - Sul, passam pelos Pólos e dividem a Terra em duas partes iguais.

O meridiano principal passa por Greenwich, uma localidade perto de Londres, sendo designado como Meridiano de Greenwich.
O meridiano de Greenwich serve de referência para medir os graus Este e Oeste. 


Planisfério com as várias coordenadas geográficas que nos permitem localizar os pontos terrestres: Equador, paralelos e meridianos.


Rosa dos ventos

A rosa dos ventos é a representação gráfica de todos os pontos cardeais e colaterais.
A rosa dos ventos permite-nos orientar na leitura de um mapa.


Pontos cardeais:
N - Norte
S - Sul
E - Este
O - Oeste

Pontos colaterais:
NE - Nordeste
NO - Noroeste
SE - Sudeste
SO - Sudoeste