25 de Abril de 1974

20 de outubro de 2013

Localização da Europa e da Península Ibérica

O continente europeu em destaque (assinalado a vermelho). 

Europa. O círculo vermelho assinala a Península Ibérica.

Península Ibérica - fotografia de satélite

Península Ibérica - os limites naturais


19 de outubro de 2013

Os continentes e os oceanos

No planisfério podemos observar os continentes e os oceanos.


Os oceanos ocupam a maior parte da superfície da Terra. Por esse motivo, a Terra é conhecida como o Planeta Azul.



 Os continentes (do maior para o menor):
     
      1 - Ásia
      2 - América
      3 - África
      4 - Antártida
      5 - Europa
      6 - Oceânia
Os oceanos (do maior para o menor):
1 - Pacífico
2 - Atlântico
3 - Índico
4 - Glacial Ártico
5 - Glacial Antártico



Formas de representação da Terra

Formas de representação da superfície da Terra:


Globo

É a forma mais fiel de representar a Terra, porque tem a forma esférica, a mesma da Terra.


Planisfério

Mapa que representa a totalidade da superfície terrestre; tem a forma plana.


13 de outubro de 2013

Paulo da Gama

A propósito do patrono da escola (e do agrupamento), a sua biografia.

Paulo da Gama era o irmão mais velho de Vasco da Gama e foi seu companheiro na viagem à Índia, comandando a nau S. Rafael. É desta nau a imagem do Arcanjo S. Rafael, santo patrono do navio, que se encontra numa das salas do Museu de Marinha, em Lisboa.

Arcanjo S. Rafael (Museu de Marinha)
Na viagem de regresso, a nau, não estando em condições,
foi queimada, mas a imagem passou para o navio
de Vasco da Gama. Nas viagens seguintes que fez à Índia,
Vasco da Gama levou-a consigo.

Em Calecute, Paulo da Gama ficou encarregado do comando de toda a esquadra, enquanto Vasco da Gama foi a terra conferenciar com o soberano. Durante a viagem de regresso a Portugal adoeceu gravemente, possivelmente de tuberculose. Na tentativa de salvar o irmão, Vasco da Gama fretou uma caravela em Santiago (Cabo Verde), para chegar mais rapidamente.

Tendo aportado na ilha Terceira (Açores), em Julho de 1499, Paulo da Gama viria a falecer no dia seguinte ao da entrada no porto de Angra. Foi sepultado na igreja de Nossa Senhora da Guia do convento de S. Francisco (atualmente Museu de Angra do Heroísmo), onde pode ser vista a lápide evocativa da sua sepultura.

Lápide existente na Igreja do Convento de S. Francisco
(Angra do Heroísmo)
Segundo a tradição, a família dos Gamas teria propriedades na região do Seixal, nomeadamente na zona em que funcionou a primitiva escola Paulo da Gama, por isso lhe foi dado o seu nome.
Brasão dos Gamas sobre o portão de entrada na Quinta da Fidalga (Arrentela)
Visita do 9.º 8 ao Museu de Angra do Heroísmo (1997)
500 anos depois da partida de Vasco e de Paulo da Gama para a
viagem de descobrimento do caminho marítimo para a Índia.


História da Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos Paulo da Gama

Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos Paulo da Gama


A escola Paulo da Gama, desde a sua instalação na Amora, há 40 anos, passou por diferentes fases e conheceu diferentes designações, de acordo com a evolução verificada no sistema educativo, desde Escola Preparatória a Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos e sede do Agrupamento Vertical de Escolas Paulo da Gama.
A sua história começou na outra margem do rio Judeu, em terrenos da atual Escola Secundária José Afonso.

Pavilhões pré-fabricados nas Cavaquinhas (1996)
Em 1964, foi criada a secção do Seixal da Escola Industrial e Comercial Emídio Navarro (EICEN), onde foram ministrados o ciclo preparatório do ensino técnico e outros cursos definidos por despacho ministerial. Esta secção funcionou provisoriamente no antigo edifício da Casa da Infância da Mundet (atual Colégio das Joaninhas), na Amora, transitando, em 1965, para um conjunto de pavilhões pré-fabricados no Bairro das Cavaquinhas (Arrentela).

Antiga Creche da Mundet (Amora), adaptada a
Escola Técnica Industrial e Comercial (1964)
Sala de Aula na antiga Creche da Mundet (1964)
Em 1967, em substituição do ciclo preparatório do ensino técnico, o Ministério da Educação criou o ciclo preparatório do ensino secundário, o qual começou a funcionar em Outubro de 1968, autonomizando-se no interior da secção do Seixal da EICEN, pelo que os pavilhões em que decorriam as suas aulas passaram a constituir uma unidade escolar independente com o nome de Escola Preparatória de Paulo da Gama. Esta designação foi proposta pela Câmara Municipal do Seixal, homenageando o irmão mais velho de Vasco da Gama, seu companheiro na viagem de descobrimento do caminho marítimo para a Índia e presumível proprietário de terras localizadas no atual concelho do Seixal (zona da Quinta da Fidalga - Arrentela).

Pavilhões pré-fabricados nas Cavaquinhas.
Corredores interiores (1996)
Pavilhões pré-fabricados nas Cavaquinhas.
Interior de uma sala de aula (1996)
Três anos depois, em maio de 1971, há notícia do começo dos trabalhos para a construção da nova escola do Ciclo Preparatório a erigir na Quinta do Conde [de Portalegre], ao Correr d'Água (Amora). As entidades locais falavam numa explosão demográfica no concelho do Seixal e o aumento da população escolar era uma das preocupações. A escola "do Ciclo" a construir destinava-se a substituir a das Cavaquinhas, que ficaria exclusivamente para escola Industrial e Comercial, e era considerada a solução para uma situação "muito deficiente" no tocante aos estabelecimentos de ensino.

Escola Preparatória de Paulo da Gama
Acabada de construir (1973)
Outubro de 1973 é a data de abertura do novo edifício escolar - a ainda atual escola Paulo da Gama, nome que herdou da escola das Cavaquinhas.
O Diretor, o escultor Joaquim Gomes Barbosa, acompanhou o processo de transferência de instalações da escola, mantendo-se no cargo até ao final desse ano letivo (1973/74).
Inicialmente, a escola funcionou só com o 2.º Ciclo e chegaram a frequentá-la, no mesmo ano letivo, mais de 1500 alunos, distribuídos por quase 60 turmas, incluindo as do ensino noturno.

Escola Básica do 2.º e 3.º Ciclos Paulo da Gama (2007)
(perspetiva semelhante à anterior)
A partir do ano letivo de 1991/92, a escola passou a lecionar o 3.º Ciclo de escolaridade, havendo uma redução progressiva das turmas do 2.º Ciclo à medida que os alunos transitavam de um ciclo para o outro.

O Despacho n.º 13313/2003, de 8 de julho, criou o Agrupamento Vertical de Escolas Paulo da Gama, constituído inicialmente por cinco estabelecimentos de ensino, desde o Ensino Pré-Escolar até ao 3.º Ciclo do Ensino Básico: Escola do 1.º Ciclo (EB1), com Jardim de Infância (JI) do Fogueteiro, JI da Quinta do Conde de Portalegre, EB1 da Quinta do Conde de Portalegre e escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos (EB 2,3) Paulo da Gama.
A Comissão executiva Instaladora do Agrupamento liderou a gestão no ano letivo de 2004/05.
A 1 de setembro de 2008, a EB1 das Paivas passou a integrar o Agrupamento, que se manteve assim constituído até hoje.


E a história continua a fazer-se!...


10 de outubro de 2013

Escola Paulo da Gama em festa

A Escola Básica do 2.º e 3.º Ciclos Paulo da Gama comemora os 40 anos da sua instalação no Correr d'Água (Amora).



6 de outubro de 2013

O açúcar e o ouro do Brasil - para o 6.º ano estudar

A propósito do que estamos a tratar nas aulas - 6.º D e 6.º I - podem encontrar informação sobre o aproveitamento dos recursos do Brasil em apresentações disponíveis no blogue. Poderá ser útil, sobretudo para quem ainda não tem manual.
Basta fazerem pesquisa nas "Etiquetas" (coluna do lado esquerdo) Açúcar e Brasil que chegarão às mensagens que têm links para essas apresentações.


5 de outubro de 2013

Palácio das Necessidades

No dia em que se festeja a implantação da República em Portugal, pude visitar o Palácio das Necessidades, o palácio real abandonado pelo último rei de Portugal, D. Manuel II, a 4 de outubro de 1910, em fuga para Mafra, depois do bombardeamento do palácio pelos navios de guerra favoráveis aos republicanos.


Foi D. João V quem mandou edificar o palácio, em 1742, mas só a partir de D. Maria II (quase 100 anos depois) se tornou residência real.

Aqui ficam algumas imagens do palácio.











3 de outubro de 2013

O Império Português no século XVIII


O domínio filipino em Portugal (1580 - 1640) contribuiu para a perda da influência de Portugal no Oriente. Após a restauração da independência, o Brasil tornou-se o "centro" do Império Português.
As fronteiras do Brasil expandiram-se com a exploração do interior do território, em busca do ouro e das pedras preciosas, nos séculos XVII e XVIII. O Brasil foi sendo desbravado e povoado, ganhando a dimensão que tem hoje.


As moedas do pirata


O pirata Black Sam Bellamy foi dos piratas mais temidos no início do século XVIII e tornou-se o mais rico de todos eles.
Mas morreu novo, aos 28 anos, na sequência de um naufrágio.

Em 1716, Black Sam Bellamy capturou um navio de escravos chamado Whydah Gally. Com ele saqueou centenas de outras embarcações.
Em Abril de 1717, o famoso pirata atacou dois navios, tendo ganho com o saque cerca de 400 mil moedas de ouro e de prata.


O que aconteceu às moedas? Ver aqui


Piratices e tesouros naufragados

Porque falámos, numa aula do 6.º D, de tesouros que se perdiam com os naufrágios (e também de piratas), dou conta de uma notícia recente.

No início deste mês, um explorador de tesouros naufragados, Barry Clifford, que passou o verão em mergulhos de pesquisa junto aos destroços de um navio do século XVIII, descobriu, com a sua equipa de mergulhadores, "rochas com ouro incrustado".

Foram encontradas 11 moedas em cima de uma bala de canhão e 50 moedas agarradas a uma barra de metal. Explicam que se formam estas "massas rochosas" pela reação química do ouro e da prata com a água salgada.
As moedas são uma pequena amostra dos milhares de moedas que caíram à água quando um navio naufragou no dia 26 de Abril de 1717, perto da costa de Massachusetts (atualmente, território dos E.U.A.), carregado de moedas de ouro e de prata.
Os mergulhos foram agora interrompidos por causa do estado do mar.

Que navio era este?
Ver aqui


29 de setembro de 2013

D. Sebastião e a espada de D. Afonso Henriques

D. Sebastião, na expedição que conduziria a Alcácer Quibir, quis levar consigo a espada de D. Afonso Henriques.
Fez o pedido ao prior do mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, em cuja igreja está sepultado o primeiro rei de Portugal. O pedido real foi concedido.
Acontece que no desembarque, em Marrocos, a espada ficou, por esquecimento, no navio que levou D. Sebastião. O rei não a teve, portanto, na batalha.
Por esse motivo, a espada pôde regressar a Portugal. Encontra-se no Museu Militar do Porto.

A chamada "Espada de D. Afonso Henriques"

Especialistas põem em causa que essa espada tenha sido, de facto, de D. Afonso Henriques, antes indicando que a chamada "Espada de D. Afonso Henriques" seja já do século XV (talvez tenha pertencido a D. Afonso V).


28 de setembro de 2013

A lenda de D. Sebastião

É muito comum a ideia da incerteza da morte de D. Sebastião na batalha de Alcácer Quibir. A lenda em como D. Sebastião teria sobrevivido será resultado do relato de cronistas: "ninguém viu morrer o rei" (Jerónimo de Mendonça) ou afirmações de que testemunhas viram D. Sebastião afastar-se do local da batalha (Frei Bernardo da Cruz).

Vista de Lisboa (1572)
No dia 24 de junho de 1578, a armada de D. Sebastião largara da barra do Tejo em direção ao norte de África. Seriam cerca de 20 mil homens de armas, incluindo entre 450 e 500 fidalgos, das famílias mais importantes do Reino. O objetivo era "voltar a África para combater o mouro".


A batalha de Alcácer Quibir foi travada a 4 de agosto de 1578. Teve muitas peripécias, sendo o resultado final uma pesada derrota do exército português e a morte do rei D. Sebastião.
Há documentos que provam essa morte.
O seu corpo foi reconhecido por Sebastião de Resende, guarda-roupa do rei. Nobres feitos cativos na batalha terão confirmado esse reconhecimento.
O corpo foi resgatado do local da batalha e sepultado em Alcácer Quibir, na casa do alcaide da cidade. Um jurista português, doutor Belchior do Amaral, teve autorização para acompanhar o sepultamento e escreveu ao Cardeal D. Henrique a confirmar a morte.

Reconhecimento do corpo
(pintura de Caetano Moreira da Costa Lima, séc. XIX)
O corpo foi depois transferido para Ceuta, cidade dominada pelos portugueses, sendo depositado na igreja do Mosteiro da Santíssima Trindade.
Há um documento datado de 10 de dezembro de 1578 que relata o acontecido. A 8 de janeiro de 1579, o Cardeal D. Henrique escreve uma carta a D. Filipe II de Espanha a agradecer a colaboração deste para a recuperação do corpo.

D. Sebastião
(retrato pintado por Cristóvão de Morais, 1572)

D. Filipe II de Espanha, em 1582, quando já era rei de Portugal, trasladou o corpo de D. Sebastião para Portugal, ficando o seu túmulo na igreja do Mosteiro dos Jerónimos (Lisboa).

Túmulo de D. Sebastião
(Mosteiro dos Jerónimos)


19 de setembro de 2013

Revisões do 5.º ano

Ficam aqui os documentos usados nas aulas do 6.º ano para pôr a memória em dia e "aquecer" os motores - as células cinzentas.



Lisboa quinhentista

«Eu vi muitas vezes, na Casa da Índia, mercadores com sacos cheios de moedas de ouro e prata para fazerem pagamentos do que iam comprar em especiarias, pedras preciosas e outros produtos. Os funcionários do rei pediam para voltarem noutro dia porque não havia tempo para contarem o dinheiro, tanta era a quantidade que recebiam todos os dias.»
Damião de Góis, Crónica de D. Manuel I (adaptado)


Rendimentos dos produtos provenientes
dos territórios do Império Português, no
reinado de D. Manuel I

«O Império Português do Oriente era muito grande e os diferentes territórios estavam muito separados uns dos outros. Era, por isso, difícil e caro mantê-lo e defendê-lo. Era difícil, porque sofria constantes ataques, quer dos Muçulmanos no Índico, quer dos piratas europeus no Atlântico. Era caro, porque se gastava muito dinheiro com a guerra e com os muitos funcionários que tratavam dos negócios do rei. Em pouco tempo, tornaram-se maiores as despesas que os lucros.»





CRONOLOGIA
1578   O exército português foi derrotado em Alcácer-Quibir.
           Morte do rei D. Sebastião.
1580   Morte do rei D. Henrique.
           O exército de D. Filipe II de Espanha entrou em Portugal.
           As forças fiéis a D. António Prior do Crato foram derrotadas em   Alcântara.
1581   As Cortes de Tomar aclamaram, como rei de Portugal, D. Filipe II de   Espanha
1604   Os Holandeses atacaram as fortalezas de Moçambique e Macau.
1609   Os Holandeses conquistaram Ceilão (a sul da índia).
1610   Os Franceses fixaram-se no Maranhão (no Brasil).
1617   Os Portugueses foram expulsos do Japão pelos Holandeses.
1622   A fortaleza de Ormuz, no golfo Pérsico, foi tomada pelos Ingleses.
1624   Conquista de S. Salvador da Baía pelos Holandeses.
1637   Uma armada holandesa tomou a fortaleza de S. Jorge da Mina.
1637   Motins populares em Lisboa e Évora.
1640   Restauração da Independência de Portugal. Início de uma nova dinastia   com o rei D. João IV – a dinastia de Bragança.
1668   O Tratado de Madrid pôs fim à Guerra da Restauração. 


As turmas do 5.º ano

Hoje, finalmente, conheci os mais pequenos - o 5.º B e o 5.º C.

Fiquei com a ideia que haverá gente capaz de usar e de animar este espaço.
Vamos ver.


18 de setembro de 2013

Início do ano letivo (2)

Dia 18 - foi a vez do 6.º I.

Uma turma "mistério", de alunos com percursos escolares diversificados.

Na primeira aula... esteve-se bem.
Na próxima, vai começar o trabalho a sério.

Votos de um bom ano.


17 de setembro de 2013

Início do ano letivo

Nascer do sol
(17.09.2013)

Ontem foi um dia histórico: recomeçámos as nossas aulas.

Reencontrei o ex-5.º 8 e alguns alunos do ex-5.º 9 no atual 6.º D.

Em HGP entrámos diretos ao trabalho.
Abordámos os últimos pontos do programa do 5.º ano, que no ano passado foram menos bem tratados, por falta de tempo.
Iremos continuar nas próximas aulas, para fazer a ponte com os conteúdos a trabalhar no 6.º ano.

Bom ano letivo para todos.


8 de junho de 2013

O aproveitamento económico dos espaços do Império Português

Algumas imagens que ilustram as diferentes formas de aproveitamento económico dos territórios que Portugal foi descobrindo. 
Conforme esses territórios estavam despovoados ou povoados, conforme o nível de desenvolvimentos dos povos com que contactavam.


Na Madeira era preciso povoar, aproveitar
os recursos naturais e desenvolver atividades produtivas

Na costa ocidental africana comerciar, trocando produtos que
tinham valor em Portugal (e na Europa) por produtos de baixo valor

No oriente, o comércio já se fazia por outros preços - os povos do Oriente
já comerciavam com o Ocidente e os seus produtos
eram de alto valor - depois davam muitos lucros.

Ficha de Avaliação do 5.º 8

Um pouco mais tarde do que é habitual (mas tem sido muita coisa a fazer!...), apresento os conteúdos e objetivos da última ficha deste ano letivo para o 5.º 8.

Qualquer questão... façam como está combinado - comuniquem.