25 de Abril de 1974

29 de setembro de 2013

D. Sebastião e a espada de D. Afonso Henriques

D. Sebastião, na expedição que conduziria a Alcácer Quibir, quis levar consigo a espada de D. Afonso Henriques.
Fez o pedido ao prior do mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, em cuja igreja está sepultado o primeiro rei de Portugal. O pedido real foi concedido.
Acontece que no desembarque, em Marrocos, a espada ficou, por esquecimento, no navio que levou D. Sebastião. O rei não a teve, portanto, na batalha.
Por esse motivo, a espada pôde regressar a Portugal. Encontra-se no Museu Militar do Porto.

A chamada "Espada de D. Afonso Henriques"

Especialistas põem em causa que essa espada tenha sido, de facto, de D. Afonso Henriques, antes indicando que a chamada "Espada de D. Afonso Henriques" seja já do século XV (talvez tenha pertencido a D. Afonso V).


28 de setembro de 2013

A lenda de D. Sebastião

É muito comum a ideia da incerteza da morte de D. Sebastião na batalha de Alcácer Quibir. A lenda em como D. Sebastião teria sobrevivido será resultado do relato de cronistas: "ninguém viu morrer o rei" (Jerónimo de Mendonça) ou afirmações de que testemunhas viram D. Sebastião afastar-se do local da batalha (Frei Bernardo da Cruz).

Vista de Lisboa (1572)
No dia 24 de junho de 1578, a armada de D. Sebastião largara da barra do Tejo em direção ao norte de África. Seriam cerca de 20 mil homens de armas, incluindo entre 450 e 500 fidalgos, das famílias mais importantes do Reino. O objetivo era "voltar a África para combater o mouro".


A batalha de Alcácer Quibir foi travada a 4 de agosto de 1578. Teve muitas peripécias, sendo o resultado final uma pesada derrota do exército português e a morte do rei D. Sebastião.
Há documentos que provam essa morte.
O seu corpo foi reconhecido por Sebastião de Resende, guarda-roupa do rei. Nobres feitos cativos na batalha terão confirmado esse reconhecimento.
O corpo foi resgatado do local da batalha e sepultado em Alcácer Quibir, na casa do alcaide da cidade. Um jurista português, doutor Belchior do Amaral, teve autorização para acompanhar o sepultamento e escreveu ao Cardeal D. Henrique a confirmar a morte.

Reconhecimento do corpo
(pintura de Caetano Moreira da Costa Lima, séc. XIX)
O corpo foi depois transferido para Ceuta, cidade dominada pelos portugueses, sendo depositado na igreja do Mosteiro da Santíssima Trindade.
Há um documento datado de 10 de dezembro de 1578 que relata o acontecido. A 8 de janeiro de 1579, o Cardeal D. Henrique escreve uma carta a D. Filipe II de Espanha a agradecer a colaboração deste para a recuperação do corpo.

D. Sebastião
(retrato pintado por Cristóvão de Morais, 1572)

D. Filipe II de Espanha, em 1582, quando já era rei de Portugal, trasladou o corpo de D. Sebastião para Portugal, ficando o seu túmulo na igreja do Mosteiro dos Jerónimos (Lisboa).

Túmulo de D. Sebastião
(Mosteiro dos Jerónimos)


19 de setembro de 2013

Revisões do 5.º ano

Ficam aqui os documentos usados nas aulas do 6.º ano para pôr a memória em dia e "aquecer" os motores - as células cinzentas.



Lisboa quinhentista

«Eu vi muitas vezes, na Casa da Índia, mercadores com sacos cheios de moedas de ouro e prata para fazerem pagamentos do que iam comprar em especiarias, pedras preciosas e outros produtos. Os funcionários do rei pediam para voltarem noutro dia porque não havia tempo para contarem o dinheiro, tanta era a quantidade que recebiam todos os dias.»
Damião de Góis, Crónica de D. Manuel I (adaptado)


Rendimentos dos produtos provenientes
dos territórios do Império Português, no
reinado de D. Manuel I

«O Império Português do Oriente era muito grande e os diferentes territórios estavam muito separados uns dos outros. Era, por isso, difícil e caro mantê-lo e defendê-lo. Era difícil, porque sofria constantes ataques, quer dos Muçulmanos no Índico, quer dos piratas europeus no Atlântico. Era caro, porque se gastava muito dinheiro com a guerra e com os muitos funcionários que tratavam dos negócios do rei. Em pouco tempo, tornaram-se maiores as despesas que os lucros.»





CRONOLOGIA
1578   O exército português foi derrotado em Alcácer-Quibir.
           Morte do rei D. Sebastião.
1580   Morte do rei D. Henrique.
           O exército de D. Filipe II de Espanha entrou em Portugal.
           As forças fiéis a D. António Prior do Crato foram derrotadas em   Alcântara.
1581   As Cortes de Tomar aclamaram, como rei de Portugal, D. Filipe II de   Espanha
1604   Os Holandeses atacaram as fortalezas de Moçambique e Macau.
1609   Os Holandeses conquistaram Ceilão (a sul da índia).
1610   Os Franceses fixaram-se no Maranhão (no Brasil).
1617   Os Portugueses foram expulsos do Japão pelos Holandeses.
1622   A fortaleza de Ormuz, no golfo Pérsico, foi tomada pelos Ingleses.
1624   Conquista de S. Salvador da Baía pelos Holandeses.
1637   Uma armada holandesa tomou a fortaleza de S. Jorge da Mina.
1637   Motins populares em Lisboa e Évora.
1640   Restauração da Independência de Portugal. Início de uma nova dinastia   com o rei D. João IV – a dinastia de Bragança.
1668   O Tratado de Madrid pôs fim à Guerra da Restauração. 


As turmas do 5.º ano

Hoje, finalmente, conheci os mais pequenos - o 5.º B e o 5.º C.

Fiquei com a ideia que haverá gente capaz de usar e de animar este espaço.
Vamos ver.


18 de setembro de 2013

Início do ano letivo (2)

Dia 18 - foi a vez do 6.º I.

Uma turma "mistério", de alunos com percursos escolares diversificados.

Na primeira aula... esteve-se bem.
Na próxima, vai começar o trabalho a sério.

Votos de um bom ano.


17 de setembro de 2013

Início do ano letivo

Nascer do sol
(17.09.2013)

Ontem foi um dia histórico: recomeçámos as nossas aulas.

Reencontrei o ex-5.º 8 e alguns alunos do ex-5.º 9 no atual 6.º D.

Em HGP entrámos diretos ao trabalho.
Abordámos os últimos pontos do programa do 5.º ano, que no ano passado foram menos bem tratados, por falta de tempo.
Iremos continuar nas próximas aulas, para fazer a ponte com os conteúdos a trabalhar no 6.º ano.

Bom ano letivo para todos.