Os dois grandes amigos vão seguir as suas duas grandes paixões:
- Nuno vai casar com Clara, filha de um vinhateiro do Douro, que conhecera durante o cerco do Porto.
- Filipe...
Filipe nem vai ver Margarida. Escreveu-lhe a descomprometer-se da promessa de amor eterno.
É que eu não vos contei que, quando viveu em Paris, Filipe conheceu Christine. Apaixonaram-se e tiveram um filho. Com o avançar da história, mesmo estando longe, Filipe vai tomando a decisão de voltar para Paris e de aí viver com Christine e o filho.
É evidente que há outros pormenores, muitos, mas para resumir 450 páginas em 20 pequenos episódios... foi obra.
O 6.º 6 fica-me a dever esta! E trabalho paga-se com trabalho!
Entendem o que eu quero dizer?
O coração de Margarida também já balançava entre Filipe e Segismundo Avilez.
Foi pedida em casamento por Segismundo. O choque foi ver o rosto deste com as marcas da guerra.
O livro acaba quase como começou: Filipe a bordo de um navio, a caminho de França.
Principal diferença: enquanto no início partia triste, com saudade, preso ao amor por Margarida, agora partia feliz na perspectiva de ir viver com Christine e o filho.
Esteve em todos os principais acontecimentos da guerra, na luta pela liberdade que prezava: na preparação da expedição liberal (nos Açores), no desembarque no Pampelido e no cerco do Porto, foi na armada de Napier, atravessou o Algarve e o Alentejo a caminho de Lisboa, na batalha da Cova da Piedade e em Cacilhas, na entrada em Lisboa, nas batalhas de Almoster e Asseiceira, fez parte da guarda pessoal de D. Pedro. Tem muita história para contar.
Devia vir a uma das nossas aulas de História.
A última frase do romance é dele. Quando lhe perguntam se tem saudade, responde:
- Sim. Tenho saudade do futuro...
FIM
Gostei muito...
ResponderEliminarTem de voltar a fazer isto.
Dá muito trabalho mas eu acho que para quem aproveita é muito muito giro...
Daniel