O desembarque do exército liberal foi caótico, isto é, muito desorganizado.
«Perto do fim da tarde [do dia 8 de Julho de 1832] desembarcou o regente [D. Pedro] ecoaram os vivas da tropa já em posição nas colinas dominantes, de espingardas erguidas e atirando ao ar as barretinas.»
As forças de cavalaria só tinham desembarcado... 2 cavalos. Um, espantado, fugiu. D. Pedro seria a única personagem deste exército a entrar a cavalo na cidade do Porto.
E os absolutistas? Parece que ainda pior! E se os liberais seriam cerca de 8 mil homens, pensa-se que as forças miguelistas teriam 80 mil. Dez vezes mais!
O general Santa Marta fugira do Porto em "desordem suspeita".
«A mata-cavalos ia a divisão do general Póvoas, rumo ao Norte, e com ele o coronel José de Almeida [pai de Margarida] (...)»
O coronel previa "uma vitória decisiva e rápida", mas pensava na filha, que preferia a vitória dos liberais, e no facto de nas forças liberais vir o seu sobrinho Nuno de Almeida, amigo de Filipe.
Havia famílias contra famílias.
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