Jano era representado com duas faces (uma de jovem e outra de idoso), viradas para direções opostas, o que está relacionado com o seu mito.
Jano estabeleceu-se no Lácio e fundou a cidade de Janícula. Quando foi destronado, o deus Saturno exilou-se no Lácio e foi bem acolhido por Jano. Como agradecimento, Saturno deu a Jano o poder de ver o passado e o futuro ao mesmo tempo.
Por esse motivo, as duas faces. Elas representam, exatamente, o passado e o futuro, o começo e o fim.
Jano regia tudo o que se abria e tudo o que regressava ou se fechava.
Pela dupla função, recebeu dos romanos dois epítetos: Jano Patulcius ("aquele que abre") e Jano Clusius ("aquele que cerra").
Lembrei Jano, porque entrámos em Janeiro e porque passado e futuro se ligam na História e no trabalho de professor de História.
Como escreveu a historiadora Irene Pimentel, «Explorar o passado ajuda a perceber de onde se vem e para onde se vai e a detectar os vários caminhos possíveis do futuro.»
Como gostaria que os alunos conseguissem ir detetando caminhos...
gostei da história que não conhecia e da frase que se deve explorar o passado ! a geração atual tem problemas com isso :)
ResponderEliminarbom ano para si
Angela
Obrigado.
ResponderEliminarFeliz ano novo!