25 de Abril de 1974

11 de novembro de 2018

O fim da 1.ª Guerra Mundial - 100 anos do Armistício

A 11 de novembro de 1918 foi assinado o Armistício entre os Aliados e a Alemanha, pondo fim à Primeira Guerra Mundial.

Comemorações, em Paris, do fim da 1.ª Guerra Mundial

Perante as ofensivas dos Aliados (França, Inglaterra, EUA, Itália), em pouco mais de um mês – entre 28 de setembro e 3 de novembro – a Bulgária, o Império Otomano e o Império Austro-Húngaro (em desagregação), aliados dos alemães, já tinham assinado armistícios separadamente.



Desde junho-julho de 2018 que os Aliados travavam com êxito as investidas alemãs e contra-atacavam, fazendo recuar as forças germânicas. Em outubro, enquanto decorriam, ainda, confrontos, começaram a ser tratadas as condições em que a Alemanha deveria capitular e assinar o armistício.
O chanceler alemão enviou uma delegação, pedindo a suspensão das hostilidades.



Enquanto o chanceler e os chefes militares alemães convenciam Guilherme II a abdicar do trono imperial, a delegação alemã, chefiada pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros, era recebida, no dia 8 de novembro, pelo Almirante britânico Rosselyn Wemyes e pelo Marechal Foch, chefe do Estado-Maior do exército francês, na carruagem de comboio que transportara este último até à floresta de Rethondes, perto de Compiègne.



No dia 11, às 5:00 h da manhã, o armistício foi assinado nessa mesma carruagem. O cessar-fogo só foi oficializado às 11:00 h desse dia 11 do mês 11.


Soldados comemoram o fim da guerra


Para continuarmos com o número 11: as baixas durante esse dia, entre mortos e feridos, seriam, ainda, quase 11 mil.




No total, terão sido mobilizados 65 milhões de homens, terão morrido 8 milhões e meio, 20 milhões terão ficado feridos, houve milhares e milhares de desaparecidos..
A guerra «estendeu-se dos campos da Flandres a todo o mundo. Da Europa ao Médio Oriente; da África ao Extremo Oriente; da América a todos os espaços marítimos. Todos os povos sofreram, beligerantes ou não, para que um mundo, supostamente novo, fosse edificado em cima de uma imensa dimensão de dor.» (Aniceto Afonso, 1914-1918 Grande Guerra)


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