Comemorações, em Paris, do fim da 1.ª Guerra Mundial |
Desde junho-julho de 2018 que os Aliados travavam com êxito as investidas alemãs e contra-atacavam, fazendo recuar as forças germânicas. Em outubro, enquanto decorriam, ainda, confrontos, começaram a ser tratadas as condições em que a Alemanha deveria capitular e assinar o armistício.
O chanceler alemão enviou uma delegação, pedindo a suspensão das hostilidades.
Enquanto o chanceler e os chefes militares alemães convenciam Guilherme II a abdicar do trono imperial, a delegação alemã, chefiada pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros, era recebida, no dia 8 de novembro, pelo Almirante britânico Rosselyn Wemyes e pelo Marechal Foch, chefe do Estado-Maior do exército francês, na carruagem de comboio que transportara este último até à floresta de Rethondes, perto de Compiègne.
No dia 11, às 5:00 h da manhã, o armistício foi assinado nessa mesma carruagem. O cessar-fogo só foi oficializado às 11:00 h desse dia 11 do mês 11.
Soldados comemoram o fim da guerra
Para continuarmos com o número 11: as baixas durante esse dia, entre mortos e feridos, seriam, ainda, quase 11 mil.
No total, terão sido mobilizados 65 milhões de homens, terão morrido 8 milhões e meio, 20 milhões terão ficado feridos, houve milhares e milhares de desaparecidos..
A guerra «estendeu-se dos campos da Flandres a todo o mundo. Da Europa ao Médio Oriente; da África ao Extremo Oriente; da América a todos os espaços marítimos. Todos os povos sofreram, beligerantes ou não, para que um mundo, supostamente novo, fosse edificado em cima de uma imensa dimensão de dor.» (Aniceto Afonso, 1914-1918 Grande Guerra)
A guerra «estendeu-se dos campos da Flandres a todo o mundo. Da Europa ao Médio Oriente; da África ao Extremo Oriente; da América a todos os espaços marítimos. Todos os povos sofreram, beligerantes ou não, para que um mundo, supostamente novo, fosse edificado em cima de uma imensa dimensão de dor.» (Aniceto Afonso, 1914-1918 Grande Guerra)
Sem comentários:
Enviar um comentário