O facto de não ter havido aulas, ontem à tarde, na nossa escola, perturbou o calendário das aulas, mas...
Mantêm-se as fichas de avaliação marcadas , na 2.ª feira, para o 6.º G, e, na 3.ª feira, para o 6.º E.
Quanto aos conteúdos das fichas é que se dará uma alteração:
- O 6.º E não terá o ponto específico da guerra civil entre os liberais e os absolutistas (pág. 50 e 51).
(ainda falarei convosco numa aula de 2.ª feira)
- O 6.º G tem uma situação diferente: tivemos menos aulas para trabalhar os últimos temas, na semana passada não tivemos aula nenhuma - houve a greve da CP que não me permitiu chegar a tempo da aula e não houve a de 6.º feira, por encerramento da escola (manifestação dos funcionários da administração pública).
E a nossa aula é logo a 1.ª de 2.ª feira.
Faremos uma ficha mais curta, em que só entrarão os últimos assuntos trabalhados, até à página 45.
Não é o melhor de tudo, é o melhor possível.
Bom estudo
17 de março de 2018
14 de março de 2018
12 de março de 2018
Mapa mundial das religiões
Fonte: Wikipedia, Lista de artigos de religião por país
Dados de 2006-2008
Foram simplificadas, na legenda, as informações sobre os "Islamismos" e os "Budismos".
11 de março de 2018
Guerra Civil entre liberais e absolutistas (1832 - 1834)
Encontram aqui uma apresentação sobre a Guerra Civil travada entre os liberais e os absolutistas (1832 - 1834).
10 de março de 2018
Da Revolução Liberal à Guerra Civil (com imagens)
As razões que levaram à Revolução Liberal
Cortes Constituintes
Os princípios do liberalismo
A divisão dos poderes na monarquia constitucional
As revoltas contra o liberalismo
Desembarque do exército liberal comandado por D. Pedro
Monumento na praia onde desembarcaram os liberais
Absolutistas contra liberais
D. Miguel e D. Pedro - os dois irmãos em luta
Aclamação de D. Miguel como rei absoluto
Por uma questão de atualidade (o assunto está a ser tratado nas aulas), repito a edição deste texto.
Quando D. João VI morreu, em 10 de março de 1826, tinha dois filhos varões.
O mais velho, D. Pedro, era imperador do Brasil e o segundo, D. Miguel, estava exilado em Viena (Áustria), na sequência das revoltas que tinha liderado em Portugal para impor o regresso à monarquia absolutista.
A sucessão ao trono não era um caso simples.
D. João VI, dias antes de morrer, nomeou um Conselho de Regência que devia governar o país enquanto ele estivesse doente. O Conselho era presidido pela infanta Isabel Maria.
Com a morte de D. João, havia vários entendimentos sobre a sucessão ao trono.
De um modo geral houve a aceitação de D. Pedro como sucessor, acreditando-se que iria renunciar ao trono a favor de sua filha, D. Maria da Glória, ou de seu irmão, D. Miguel.
Em julho de 1826, D. Pedro fez chegar a Lisboa a Carta Constitucional que concedia ao reino e abdicou em D. Maria (com 7 anos de idade), com duas condições: D. Maria (que vivia com o pai no Brasil) devia jurar a Carta Constitucional e casar com D. Miguel, seu tio (que também devia jurar a Carta).
A infanta D. Isabel Maria jurou o novo texto constitucional, mas no reino iniciaram-se as manifestações e as revoltas dos absolutistas. Foram muitos os confrontos armados que se sucederam.
Em Viena, D. Miguel jurou a Carta na presença de diplomatas austríacos e dos embaixadores de Portugal e do Brasil, no dia 4 de outubro de 1826.
A 29 do mesmo mês, ainda em Viena, foram realizados os esponsais, isto é, tratados todos os documentos do seu casamento com D. Maria. O “Ato do Casamento” devia ser celebrado no Rio de Janeiro, o que nunca veio a acontecer.
Por decreto de 3 de julho de 1827, D. Pedro nomeou D. Miguel seu lugar-tenente em Portugal e regente, para que pudesse governar em seu nome. Iniciou-se, então, a preparação do seu regresso a Portugal.
D. Miguel partiu de Viena com a sua comitiva, a 6 de dezembro de 1827.
Depois de uma viagem em que passou por Paris e por Londres, desembarcou em Belém a 22 de fevereiro de 1828.
A 13 de março, D. Miguel dissolveu a Câmara dos Deputados, pondo fim às ilusões liberais e despertando as ações realistas (dos absolutistas) que o levariam ao trono. A Carta Constitucional deixou de ser respeitada. Os mais conhecidos liberais, ameaçados e perseguidos, começaram a emigrar.
A 2 de maio, após uma reunião de D. Miguel com conselheiros de Estado, ministros e chanceleres, foi decidido convocarem-se as Cortes – as “velhas cortes”, com a representação dos chamados três estados: clero, nobreza e povo, que já não reuniam desde 1697-98 – para tratar da proclamação de D. Miguel como rei.
A convocatória das Cortes foi feita por decreto de 3 de junho e a sua reunião iniciou-se a 23. Após a sessão de abertura, os três estados reuniram-se em separado no dia 25: a nobreza no Convento de S. Roque, o clero na Igreja de Santo António e o povo na Igreja do Convento de S. Francisco.
Depois de tratadas as formalidades, a 7 de julho teve lugar o juramento e a aclamação de D. Miguel perante os três estados e, finalmente, a 11 de julho, os três estados assentaram (registaram por escrito) em reconhecer os direitos de D. Miguel ao trono, declarando-o rei de Portugal.
Portugal regressava à monarquia absoluta.
Quando D. João VI morreu, em 10 de março de 1826, tinha dois filhos varões.
O mais velho, D. Pedro, era imperador do Brasil e o segundo, D. Miguel, estava exilado em Viena (Áustria), na sequência das revoltas que tinha liderado em Portugal para impor o regresso à monarquia absolutista.
A sucessão ao trono não era um caso simples.
D. João VI
D. Pedro e D. Miguel
D. João VI, dias antes de morrer, nomeou um Conselho de Regência que devia governar o país enquanto ele estivesse doente. O Conselho era presidido pela infanta Isabel Maria.
Com a morte de D. João, havia vários entendimentos sobre a sucessão ao trono.
De um modo geral houve a aceitação de D. Pedro como sucessor, acreditando-se que iria renunciar ao trono a favor de sua filha, D. Maria da Glória, ou de seu irmão, D. Miguel.
D. Maria II
Em julho de 1826, D. Pedro fez chegar a Lisboa a Carta Constitucional que concedia ao reino e abdicou em D. Maria (com 7 anos de idade), com duas condições: D. Maria (que vivia com o pai no Brasil) devia jurar a Carta Constitucional e casar com D. Miguel, seu tio (que também devia jurar a Carta).
A infanta D. Isabel Maria jurou o novo texto constitucional, mas no reino iniciaram-se as manifestações e as revoltas dos absolutistas. Foram muitos os confrontos armados que se sucederam.
Em Viena, D. Miguel jurou a Carta na presença de diplomatas austríacos e dos embaixadores de Portugal e do Brasil, no dia 4 de outubro de 1826.
A 29 do mesmo mês, ainda em Viena, foram realizados os esponsais, isto é, tratados todos os documentos do seu casamento com D. Maria. O “Ato do Casamento” devia ser celebrado no Rio de Janeiro, o que nunca veio a acontecer.
Por decreto de 3 de julho de 1827, D. Pedro nomeou D. Miguel seu lugar-tenente em Portugal e regente, para que pudesse governar em seu nome. Iniciou-se, então, a preparação do seu regresso a Portugal.
D. Miguel partiu de Viena com a sua comitiva, a 6 de dezembro de 1827.
Depois de uma viagem em que passou por Paris e por Londres, desembarcou em Belém a 22 de fevereiro de 1828.
A 13 de março, D. Miguel dissolveu a Câmara dos Deputados, pondo fim às ilusões liberais e despertando as ações realistas (dos absolutistas) que o levariam ao trono. A Carta Constitucional deixou de ser respeitada. Os mais conhecidos liberais, ameaçados e perseguidos, começaram a emigrar.
Os "caceteiros" de D. Miguel, que espalhavam o terror
A 2 de maio, após uma reunião de D. Miguel com conselheiros de Estado, ministros e chanceleres, foi decidido convocarem-se as Cortes – as “velhas cortes”, com a representação dos chamados três estados: clero, nobreza e povo, que já não reuniam desde 1697-98 – para tratar da proclamação de D. Miguel como rei.
A convocatória das Cortes foi feita por decreto de 3 de junho e a sua reunião iniciou-se a 23. Após a sessão de abertura, os três estados reuniram-se em separado no dia 25: a nobreza no Convento de S. Roque, o clero na Igreja de Santo António e o povo na Igreja do Convento de S. Francisco.
«Passaram o dia “a tratar do grave objeto” e em cada braço (estado)
decidiu-se por aclamação que D. Miguel era o único legítimo rei de Portugal.»
Depois de tratadas as formalidades, a 7 de julho teve lugar o juramento e a aclamação de D. Miguel perante os três estados e, finalmente, a 11 de julho, os três estados assentaram (registaram por escrito) em reconhecer os direitos de D. Miguel ao trono, declarando-o rei de Portugal.
Portugal regressava à monarquia absoluta.
Até que um dia, D. Pedro…
Turma do 6.º A - Exercícios
Como forma de preparação da ficha de avaliação, poderão fazer os exercícios das páginas 49, 51 e 55.
Para os alunos que têm o Caderno de Atividades, poderão realizar as Fichas n.º 5 e 6.
Quem quiser aceder a estas fichas, pode enviar-me mail - carloscarrasco9@gmail.com
Para os alunos que têm o Caderno de Atividades, poderão realizar as Fichas n.º 5 e 6.
Quem quiser aceder a estas fichas, pode enviar-me mail - carloscarrasco9@gmail.com
Turmas do 6.º ano - Correção da Ficha de Trabalho
Como prometido, os alunos do 6.º A encontram aqui a correção integral da Ficha de Trabalho que deixámos com algumas perguntas em branco na aula.
Acrescento um esclarecimento sobre a pergunta 17.
A leitura das frases a) e d) suscitaram dúvidas quanto à sua verdade ou falsidade, conforme os pormenores da informação usada - a do livro ou a dada nas aulas- e prestou-se a mais do que uma interpretação.
Atalhando caminho e para irmos ao mais importante...
O que é fundamental compreenderem é que D. Miguel assumiu um compromisso perante D. Pedro: ele devia governar como regente, respeitando a Carta Constitucional, mantendo, portanto, o modelo liberal da divisão de poderes (em que as Cortes têm o poder legislativo).
D. Miguel, ao fim de poucos dias, não respeitou o compromisso, sendo aclamado (e governando como rei absoluto.
Esqueçam, agora, os verdadeiros e os falsos dessas alíneas da pergunta.
Às vezes acontece as perguntas não ficarem tão claras quanto pretendemos.
Acidentes de percurso!
Acrescento um esclarecimento sobre a pergunta 17.
A leitura das frases a) e d) suscitaram dúvidas quanto à sua verdade ou falsidade, conforme os pormenores da informação usada - a do livro ou a dada nas aulas- e prestou-se a mais do que uma interpretação.
Atalhando caminho e para irmos ao mais importante...
O que é fundamental compreenderem é que D. Miguel assumiu um compromisso perante D. Pedro: ele devia governar como regente, respeitando a Carta Constitucional, mantendo, portanto, o modelo liberal da divisão de poderes (em que as Cortes têm o poder legislativo).
D. Miguel, ao fim de poucos dias, não respeitou o compromisso, sendo aclamado (e governando como rei absoluto.
Esqueçam, agora, os verdadeiros e os falsos dessas alíneas da pergunta.
Às vezes acontece as perguntas não ficarem tão claras quanto pretendemos.
Acidentes de percurso!
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7 de março de 2018
Ficha de avaliação - 6.º ano
Sobre a última ficha deste período, os alunos das turmas do 6.º ano podem encontrar aqui o Guião de Estudo.
6 de março de 2018
Ventos de Poupança 2
Para facilitar a participação dos encarregados de educação das minhas turmas, nomeadamente aquela em que tenho Cidadania e Desenvolvimento Pessoal, deixo aqui a ligação:
No menu devem ir a "Competição" e escolher "Questionário".
Ao preencher o questionário já estão a colaborar com a nossa escola.
Agradecemos a vossa participação.
A nossa escola pode ganhar!
4 de março de 2018
O Forte do Alqueidão
O Forte do Alqueidão localiza-se no concelho de Sobral de Monte Agraço, distrito de Lisboa.
É o ponto mais alto das Linhas de Torres, a 439 metros de altitude, e é o forte que ocupa uma área maior: cerca de 35.000 m₂.
Integrava um conjunto de oito fortificações existentes naquele concelho, as quais, no contexto da Guerra Peninsular (1807-1814), faziam parte da 1.ª Linha de Torres Vedras.
No concelho do Sobral de Monte Agraço encontrava-se, ainda, o quartel-general de Arthur Wellesley, 1.º duque de Wellington.
Localização do Forte do Alqueidão (círculo vermelho) |
Os canhões destas fortificações cruzavam fogo sobre os acessos à serra, impedindo a passagem das tropas francesas, pelo que estes fortes tiveram um papel decisivo no sucesso da estratégia que levou à sua retirada.
O exército invasor, comandado pelo general André Massena, "estacionou" na frente das Linhas entre 9 de outubro e 19 de novembro de 1810. Durante este período de tempo houve vários confrontos militares.
Massena constatou as limitações do seu exército para ultrapassar as posições luso-britânicas - número de soldados insuficiente, falta de munições e escassez de alimentos.
Os franceses retiraram da frente das Linhas "pela calada da noite" - pelo meio da neblina -, de 14 para 15 de novembro.
O exército invasor, comandado pelo general André Massena, "estacionou" na frente das Linhas entre 9 de outubro e 19 de novembro de 1810. Durante este período de tempo houve vários confrontos militares.
Massena constatou as limitações do seu exército para ultrapassar as posições luso-britânicas - número de soldados insuficiente, falta de munições e escassez de alimentos.
Os franceses retiraram da frente das Linhas "pela calada da noite" - pelo meio da neblina -, de 14 para 15 de novembro.
Planta do Forte |
As obras da construção do Forte do Alqueidão tiveram início a 4 de novembro de 1809, sob a direção do capitão Williams.
Aí foi instalado o Posto de Comando das Linhas. À sua frente estendia-se uma área de terreno que as forças luso-britânicas pensavam que iria ser um intenso campo de batalha.
Do seu ponto mais alto avistavam-se outros pontos do sistema defensivo, pelo que eram possíveis as comunicações, o que era importante.
Dada a importância da sua missão, foi o único forte da região guarnecido com tropa de linha – a Brigada do general Pack e contou, por decisão de William Beresford, com a criação excecional de duas Companhias de Artilharia.
O seu efetivo total ascendia a 1.590 homens, e estava artilhado com 27 peças.
Wellington fez do forte o seu posto de comando por excelência. Deslocava-se quase diariamente ao Alqueidão para vigiar o inimigo.
No concelho do Sobral de Monte Agraço encontrava-se, ainda, o quartel-general de Arthur Wellesley, 1.º duque de Wellington.
Quartel-general de Arthur Wellesley (futuro Duque de Wellington) Quinta dos Freixos (Pêro Negro - Sobral de Monte Agraço) |
Terminado o conflito, o conjunto de fortes caiu em abandono até aos nossos dias, quando o património das Linhas de Torres voltou a ser revalorizado.
A informação base sobre o forte foi encontrada aqui.
1 de março de 2018
Desembarque do exército britânico
A participação do exército inglês na luta contra os franceses foi fundamental para o insucesso destes nas 3 invasões que fizeram ao nosso país.
Comandado por Wellesley (futuro Duque de Wellington), o desembarque do exército britânico aconteceu em Lavos, na margem sul do rio Mondego (em frente a Figueira da Foz).
Gravura de Henry L'Êveque representando o desembarque do exército britânico |
Comandado por Wellesley (futuro Duque de Wellington), o desembarque do exército britânico aconteceu em Lavos, na margem sul do rio Mondego (em frente a Figueira da Foz).
O desembarque decorreu nos cinco primeiros dias de agosto de 1808, com alguns problemas provocados pela ondulação naquela zona da costa, que dificultou as manobras.
O exército inglês recebeu logo a ajuda dos portugueses da zona, através do fornecimento de botes para o desembarque, de cavalos, mulas, burros e carros de bois para o transporte dos equipamentos, e de provisões (mantimentos).
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