25 de Abril de 1974

30 de novembro de 2016

Os reis de Espanha e alguns palácios nacionais


Os reis de Espanha estiveram em visita oficial a Portugal, tendo sido recebidos em vários palácios históricos

Palácio da Bolsa (Porto)

Não é um palácio real. Foi construído sobre as ruínas do Convento de S. Francisco, que ardeu durante o cerco da cidade do Porto (1832). 
O terreno foi cedido pela rainha D. Maria II, em 1842, para que aí se construísse um edifício onde funcionasse a praça ou bolsa do comércio e o tribunal da 1.ª instância. As obras iniciaram-se nesse mesmo ano.

Paço dos Duques de Bragança (Guimarães)

O Paço dos Duques de Bragança de Guimarães foi mandado construir no século XV, por D. Afonso, 1.º Duque da Casa de Bragança (filho ilegítimo do rei D. João I e de D. Inês Pires Esteves).
A Casa de Bragança acabaria por chegar ao trono através de D. João IV, 8.º Duque de Bragança, a 1 de Dezembro de 1640, quando os Filipes foram expulsos de Portugal.
Foi neste Paço que o "novo" Filipe de Espanha - D. Filipe VI - jantou na primeira noite em Portugal como rei... apenas de Espanha.

O Paço foi reconstruído entre 1937 e 1959 (de forma muito discutível, segundo as perspetivas atuais de conservação do património).

Palácio das Necessidades (Lisboa)

Mandado construir por D. João V. Foi residência de muitos dos últimos reis da dinastia de Bragança: D. Maria II, D. Pedro V, D. Carlos e D. Manuel II.
Dos últimos monarcas, D. Luís foi a exceção - habitou o Palácio da Ajuda, onde habitualmente se fazem os jantares de Estado. Mas, desta vez, o jantar em Lisboa foi no Palácio das Necessidades, onde, desde há muitos anos, funciona o Ministério dos Negócios Estrangeiros.

Assembleia da República - Palácio de S. Bento (Lisboa)

Antigo Convento de S. Bento, foi transformado para aí funcionarem as Cortes do período da monarquia liberal. O seu nome oficial, atribuído por D. Pedro IV, é Palácio das Cortes.

Voltaremos a falar dos Palácios, mesmo sem visitas reais...


A descoberta do fogo - as suas vantagens







Caçadores-recoletores / Agropastoris - as manifestações artísticas

Manifestações artísticas


Caçadores-recoletores




Nas paredes das cavernas ou em rochas ao ar livre, pintaram ou gravaram imagens. Estas pinturas e gravuras constituem a chamada arte rupestre.

Agropastoris

Anta ou dólmen

Anta ou dólmen

Menir

Cromeleque

Fizeram grandes construções em pedra  relacionadas com o enterramento dos mortos (as antas ou dólmens) e culto da natureza (menires e cromeleques).
Estas construções constituem os chamados monumentos megalíticos.


Caçadores-recoletores / Agropastoris - as técnicas/os instrumentos

Utensílios e técnicas


Caçadores-recoletores





Fabricavam instrumentos de pedra, madeira e osso - machados, lanças, arpões, raspadores, etc.


Preparavam as peles com raspadores.


Faziam fogo pela fricção de madeira ou pela percussão de pedras, preparando fogueiras.

Agropastoris

A prática da agricultura levou à utilização de novos instrumentos, como o arado (que serve para lavrar a terra, preparando-a para a sementeira) e a foice (para ceifar os cereais, cortando-os).


Desenvolveram novas técnicas, como:



a cerâmica - a partir da argila (barro) produziam recipientes. 


a moagem - com as mós, moíam os grãos dos cereais e obtinham farinha.



a cestaria - o fabrico de cestos a partir de fibras vegetais. 



a tecelagem, produção de tecidos em teares.


Caçadores-recoletores / Agropastoris - os abrigos/a habitação

Abrigos/habitação


Caçadores-recoletores



Abrigavam-se em grutas ou cavernas e aprenderam a fazer cabanas.

Agropastoris



Ao descobrirem a agricultura e ao domesticarem os animais, passaram a fixar-se nas terras onde podiam praticar a agricultura e a pastorícia - tornaram-se sedentários.
Ao desenvolverem um modo de vida sedentário, construíram os primeiros aldeamentos.


Caçadores-recoletores / Agropastoris - o vestuário

Vestuário


Caçadores-recoletores



Cobriam-se com peles de animais.

Agropastoris


Já vestiam peças de roupa feitas com tecidos de lã e de plantas, como o linho.
Essas Esses tecidos eram obtidos pelo processo de tecelagem.


Caçadores-recoletores / Agropastoris - a alimentação

Alimentação


Caçadores-recoletores


















Alimentavam-se da carne dos animais que caçavam, dos peixes que pescavam e de outros alimentos que recolhiam da natureza.

Agropastoris




Alimentavam-se, sobretudo, dos produtos agrícolas que cultivavam, da carne dos animais que criavam.

Depois, houve os produtos derivados:
Dos cereais (e de bolotas) aprenderam a fazer pão, o qual se tornou central na alimentação.
Do leite podiam fabricar queijo e manteiga.
Das uvas aprenderam a fazer vinho e da fermentação de cereais a cerveja.

As transformações provocadas pela transição de uma economia recoletora para uma economia produtora levaram a uma alteração importante do modo de vida do Homem: as comunidades de caçadores-recoletores eram nómadas, as comunidades agropastoris eram sedentárias.


25 de novembro de 2016

Viver na Pré-História...

Hoje, desenvolvemos várias sessões sobre o modo de vida numa aldeia pré-histórica, atividade dinamizada por técnicos do Centro de Arqueologia de Almada.

Grupos de alunos do 5.º ano passaram pela experiência de serem... pré~históricos: fizeram lanças, caçaram com arco e flecha, fizeram tecelagem, tentaram fazer fogo e outras ações que os nossos antepassados longínquos desenvolviam.

Divertiram-se - pena que não pudesse ter sido para todos! - e aprenderam (estamos nós convencidos!).







No final, saíram satisfeitos e a quererem repetir. Mas isso... Temos de sair da pré-história!

Houve quem dissesse, referindo-se à vida dos nossos antepassados, "Não era assim tão fácil, stôr!"
Também houve quem dissesse "Esta vida é tão boa!". Mas penso que se estava a referir a esta atividade!


Está montada a gruta!

Num trabalho conjunto HGP/Ed. Visual/Ed. Tecnológica, o 5.º A montou a tenda gruta!

Qual Altamira ou Lascaux!...
Se o Ministério da Cultura sabe, ainda nos vamos candidatar a ser Património da Humanidade!
As pinturas rupestres são de primeira qualidade, como já vimos.