25 de Abril de 1974

29 de novembro de 2011

Napoleão

Falar das invasões francesas suscita a curiosidade sobre a figura de Napoleão.

Napoleão Bonaparte nasceu a 15 de Agosto de 1769, em Ajaccio, na Córsega (uma ilha sob domínio francês).
O seu pai era advogado. Napoleão frequentou as escolas militares e distinguiu-se na sua ação ao serviço do exército revolucionário francês, entre 1793 e 1799.

Após os sucessos militares, que o fizeram ser promovido a general, liderou um golpe de estado, assumindo-se como Chefe de Estado francês e intitulou-se Imperador (1804-1814). Foi afastado do poder em 1814, mas voltou em 1815.
Sob o comando de Napoleão, a França envolveu-se numa série de conflitos com todas as grandes potências europeias. Com as suas vitórias, conseguiu impor o poder de França a vários estados, dominando-os.
No entanto, a oposição da Grã-Bretanha e a resistência russa impediram a plena concretização dos seus sonhos imperiais. Os insucessos franceses em Portugal também foram um dos fracassos de Napoleão.

Após a derrota na Batalha de Waterloo (1815), Napoleão foi obrigado a exilar-se na ilha de Santa Helena, onde morreu em 1821.

21 de novembro de 2011

Resposta à Ana Carolina

Em primeiro lugar apresento a Ana Carolina (de quem ainda me lembro): é uma ex-aluna do 6.º 10 do ano passado, amiga da D. Catarina de Bragança (eh, eh, eh).
É sempre bom rever os alunos de anos anteriores.
Por isso, escrevi esta mensagem, apesar de estar um pouco deslocada: a Cleópatra não é preocupação dos alunos do 6.º ano, como tu própria, Ana Carolina, disseste no teu comentário.
Mas esta é a forma mais direta de te responder (não tenho o teu mail - deves mandá-lo).
Em que aspeto particular da vida de Cleópatra estás especialmente interessada?

14 de novembro de 2011

As invasões francesas

Na turma do 6.º 7 já entrámos no subtema 2 - 1820 e o liberalismo.
Na última aula falámos sobre a Revolução Francesa e Napoleão Bonaparte. E o exército napoleónico está pronto para invadir Portugal...

Poderão ver aqui a apresentação sobre As invasões francesas.

13 de novembro de 2011

Música barroca

Nas aulas, a propósito da época do reinado de D. João V, falei de música barroca.
Aqui coloco a recriação de dois concertos num ambiente que seria semelhante ao de uma festa na corte ou num palácio (solar) senhorial. Com direito a bailado e tudo...
A música é de dois famosos compositores da época do barroco: Vivaldi e Handel.





Espero que gostem.

12 de novembro de 2011

A Inquisição – as torturas

Auto-de-fé - procissão e
execução dos condenados
A atuação da Inquisição distingue-se pela sua intolerância e crueldade, pois chegava à prática de torturas e castigos que podiam ir até à morte pelo fogo, em sessões públicas, solenes, chamadas autos-de-fé.

A defesa dos suspeitos era muito dificultada - eles não tinham praticamente proteção perante o tribunal: podiam ignorar do que eram acusados, não sabiam quem os tinha denunciado ou quem eram as testemunhas de acusação.
Os suspeitos eram sujeitos a interrogatórios em que se procurava obter a prova da sua culpabilidade, através de testemunhos ou de confissão.

A confissão muitas vezes era obtida pela violência: detenção prolongada, castigos diversos e tortura.
Era através das torturas que, muitas vezes, o Tribunal da Inquisição obtinha confissões e denúncias por parte de quem estava a ser julgado. As torturas eram tão atrozes que os prisioneiros até confessavam… o que não tinham feito, com o objetivo de se verem livres delas.



11 de novembro de 2011

A inquisição no tempo de D. João V

D. João V
A razão por que falamos na Inquisição a propósito do reinado de D. João V, é que, com este rei, a sua atividade foi mais intensa.
Aumentou o número de autos-de-fé, sendo que o próprio D. João V assistia à grande maioria deles, mesmo nos últimos anos do reinado, quando já apresentava problemas de saúde. Era o seu “espetáculo” preferido. O rei pensaria que era a melhor forma de manter os princípios do cristianismo.

Auto-de-fé no Terreiro do Paço (Lisboa)

Durante o seu reinado realizaram-se, em Lisboa, 28 autos-de-fé públicos. E o número de condenados podia atingir as dezenas.
Os autos-de-fé eram apregoados pela cidade cerca de quinze dias antes da sua realização e faziam-se preparativos como se fosse para uma festa.
Montavam-se bancadas de madeira para a assistência nas praças onde tinham lugar - em Lisboa, era no Terreiro do Paço ou no Rossio.
Geralmente, após os autos-de-fé, inquisidores e rei jantavam em banquetes organizados pela Inquisição, onde podiam participar centenas de pessoas das mais importantes do clero e da nobreza.

A Inquisição em Portugal - a sua instauração

D. João III
D. João III renovou o pedido de instalação do Tribunal do Santo Ofício em Portugal e, depois de vários anos de negociações, a autorização definitiva foi dada pelo Papa Paulo III, no ano de 1536.

Este tribunal, controlado pelo clero através de ordens religiosas (sobretudo os dominicanos), tornou-se um tribunal ao serviço do poder político, contra quem ameaçasse esse poder.
O inquisidor-geral era nomeado pelo papa sob proposta do rei, pelo que este cargo foi exercido por pessoas da família real, como o Cardeal D. Henrique, que chegou a ser rei.


Bula do papa Paulo III que estabeleceu a Inquisição em Portugal (23 de Maio de 1536)

Interrogatório no Tribunal da Inquisição
As principais vítimas de perseguição foram os judeus, mesmo que já convertidos – os chamados Cristãos-Novos.

A Inquisição tinha tribunais em Évora (onde funcionou a primeira sede), Lisboa e Coimbra.
A atuação do tribunal, para além do que se relacionava com as questões de caráter religioso, estendeu-se à censura de livros, bruxaria, prática de homossexualidade, etc., o que vai ter uma grande influência nos outros setores: político, cultural e social.


Armas da Inquisição, no palácio do Tribunal da Inquisição, em Évora.
Armas significa, neste caso, sinais simbólicos representados num escudo ou brasão.
 

9 de novembro de 2011

A monarquia absoluta no tempo de D. João V

Reconfigurada, está agora disponível a apresentação sobre A monarquia absoluta no tempo de D. João V.

A Inquisição em Portugal - antecedentes

A Inquisição (ou Tribunal do Santo Ofício) foi criada no século XIII, pelo papa Gregório IX.
Destinava-se a perseguir e castigar aqueles que não seguissem a religião Católica.

Figura alusiva ao casamento de
D. Manuel I com D. Isabel de Aragão

O pedido para instauração do Tribunal da Inquisição em Portugal começou por ser feito pelo rei D. Manuel I, por pressão dos reis de Espanha.
D. Manuel I, que iniciou o seu reinado em 1496, quis casar com D. Isabel de Aragão, filha dos reis de Espanha (Isabel e Fernando, os chamados Reis Católicos). Uma das obrigações do contrato de casamento era a expulsão dos judeus e dos muçulmanos de Portugal. D. Isabel só viria para Portugal se o reino fosse habitado exclusivamente por Católicos.
A perseguição aos judeus foi, então, mais forte entre os anos de 1496 e 1498.
Havia muitos preconceitos relativamente aos judeus… e alguma inveja.

Figura de judeu
D. Manuel sabia que a saída dos judeus teria consequências negativas para o reino do ponto de vista financeiro e científico, pela riqueza de alguns judeus e pelos grandes conhecimentos de matemática, astronomia e cartografia de outros, dinheiro e saberes que eram fundamentais para as viagens marítimas da época.
Procurou, portanto, atrasar as medidas de expulsão que ele próprio tomara e procurou a conversão ao Catolicismo, mesmo que forçada, de milhares de judeus – os chamados Cristãos-Novos.
A sua ideia seria a de que, com o tempo, estes novos convertidos se iriam inserindo na sociedade católica. Por isso, nem autorizava os Cristãos-Novos a casarem entre si.

Houve judeus que saíram do país, outros aceitaram a nova religião, outros aceitaram apenas aparentemente o catolicismo mas mantiveram secretamente os seus cultos e tradições, outros foram mortos.

D. Manuel I
Os reis de Espanha insistiram na instauração da Inquisição quando D. Isabel de Aragão morreu do 1.º parto, em 1498, e D. Manuel I casou com a cunhada, a princesa D. Maria, também filha dos Reis Católicos. Mas o Papa só viria a aceitar o pedido de D. João III, cerca de 15 anos depois da morte de D. Manuel I.

8 de novembro de 2011

Tribunal da Inquisição

Numa aula do 6.º 1, ao abordarmos o Tribunal da Inquisição - o Tribunal do Santo Ofício - a conversa alargou-se e tivemos de recuar no tempo até às origens da Inquisição em Portugal.
O facto de só se falar nesse tribunal a propósito da sociedade portuguesa do século XVIII, dá a ideia que a Inquisição só foi fundada no reinado de D. João V.

Falámos de perseguições aos judeus, da sua expulsão ou conversão forçada no reinado de D. Manuel I.
Por isso, irão surgir duas ou três mensagens dedicadas ao assunto.

Aula do 6.º 1 - 8 de Novembro

Na impossibilidade de estar presente na aula de hoje, reformulei a apresentação sobre A monarquia absoluta no tempo de D. João V, de forma a que fosse possível fazer o seu visionamento na aula de substituição de HGP.

Apresentação

Amanhã poderemos esclarecer dúvidas e marcaremos a nova data para a ficha de avaliação.

Após o visionamento da apresentação, se houver tempo, devem realizar no caderno diário os seguintes exercícios do manual:
Sobre a monarquia absoluta
Pág. 15, exercício 1
Pág. 18, todos os exercícios
Pág. 19, exercícios 1 e 2

Sobre o Brasil (açúcar e ouro)
Pág. 11, todos os exercícios
Pág. 13, exercícios 1, 2, 3 e 4

Boa aula

5 de novembro de 2011

Ficha de Avaliação - 6.º 7 e 6.º 1

A Ficha de Avaliação do 6.º 7 já vai englobar questões relativas ao reinado de D. José I.
Por essa razão, fica aqui uma ligação para o guião de estudo.

O 6.º 1, como foi dito na aula de Estudo Acompanhado de ontem, deve seguir este guião .

Bom estudo.

3 de novembro de 2011

A monarquia absoluta no tempo de D. João V

A apresentação que tinha preparado sobre a sociedade no tempo de D. João V (que vimos na aula) sai sistematicamente desconfigurado.
Paciência!
Relativamente a este tema, insisto que estudem os poderes do rei - Um rei "absoluto" -, a organização social - A sociedade - e a Inquisição.
Estes esclarecimentos parecem ser só para alunos do 6.º 5.
Os outros... até agora não há sinal.

O ouro do Brasil

Última apresentação:

O ouro do Brasil (séc. XVIII)

Brasil - O açúcar

Apresentação:



Espero que consigam visualizar bem as apresentações.
Alguns problemas na configuração fizeram esconder um "bocadinho" de texto (quando a cana era carregada para o engenho).


Brasil- Da descoberta ao açúcar

Apresentação:
desde a descoberta do Brasil até ao final do século XVI, época em que a produção de açúcar já era importante.

2 de novembro de 2011

Ficha de Avaliação - Império e monarquia absoluta no século XVIII

As turmas do 6.º 5 e do 6.º 9 irão fazer a ficha de avaliação sobre o primeiro subtema, na próxima 6.ª feira.
Para facilitar o estudo, podem encontrar aqui a listagem daquilo que devem saber para a ficha.

Recordo a importância de dominarem conceitos como:
  • Fazenda (propriedade)
  • Engenho
  • Escravatura
  • Bandeira
  • Bandeirante
  • Poder absoluto
  • Monarquia absoluta
  • Cortes
  • Barroco
  • Inquisição (Tribunal do Santo Ofício)
  • Grupos sociais privilegiados/não privilegiados
Dúvidas que possam ter quando estudam em casa podem ser remetidas para carloscarrasco9@gmail.com

Bom estudo.

Estou a fazer os possíveis para disponibilizar no blog apresentações powerpoint sobre o subtema.
Se tudo correr normalmente, ainda hoje aparecerão 3 apresentações sobre o Brasil.

Lembro que o fundamental é o que vem no livro ou o que foi trabalhado/registado nas aulas. A informação que encontram neste blog é um complemento. Penso que pode ser útil (espero que o seja, para os mais interessados será), mas ultrapassa o "obrigatório".

1 de novembro de 2011

1 de Novembro


Dia de Todos os Santos, dia em que se recorda sistematicamente o grande terramoto de 1755.
Aos curiosos que venham ao Historiando procurar informações sobre o terramoto, aconselho que pesquisem pela etiqueta Terramoto de 1755. 
Acho que não sairão enganados.